MARCAS

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Quero tatuar a dor desse silencio

Na pele quente, que arde em ti.

Marcar a ferro,

Ferir como fui ferido.

Matar, como fui morto.

Sou esse resto de sábado,

Que manhoso vai passando,

Com a lentidão

Cansada, num por de sol amargo e frio.

Meus olhos seguem seus passos.

Suas pegadas deixaram sulcos sangrando meu coração,

Cicatrizando na alma, tua saudade.

É sorriso abrindo em flor para outros sonhos,

É sonho perfumando de vida outros destinos.

Sou fragmento de gente

Que se joga na poeira do mundo

Vira furacão e lança-se desesperado

Em busca de um novo caminho.

 Paisagem Poética -POEMASOnde histórias criam vida. Descubra agora