Coração fugidio,
Te agarres aos sonhos
Fabricados no olhar arisco da vida.
Reages,
Que as pedras sem sentimentos
Te jogam ao caos
E ao hipnótico mar,
Que tenta te atrair
As profundezas da morte.
Rompe os nós que te aprisionam
E impedem teu voo
Em busca do alento
Da calmaria do vento amigo e acolhedor.
Ouve os chamados telepáticos,
Que te enviam do país mágico da ternura.
Deixa esse espaço de desejo
Que sobrevive,
Ser tragado pelo esquecimento...
Recua,
Pois o destino mentiroso
Surge novamente falando de amor.