Medos
São raios e trovões
No soturno da noite
E eu não estou só...
Comigo dorme o medo.
As horas escuras, frias e lentas.
Não passam...
O vento balança as cortinas da janela
E todos os temores me assombram
Não posso chorar
Adulto não chora,
Apenas interpreta e dissimula a dor...
Quero a delícia de uma tarde de sol,
Poder correr livre pelas ruas.
E quando as tempestades
Da vida chegar...
Brincar de faz-de-conta
... Contar até dez e zás: Nasceu novo dia!