Capitulo 23

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Pietra

— por favor faz alguma coisa Américo – sussurro

— certo – ele diz e logo faz um sinal discreto para seus amigos policiais que estavam ao fundo da igreja.

Eles agiram com cautela imobilizando meu pai de forma ágil e tirando a arma da sua mão antes que alguém se machucasse, ele bufava igual um toro bravo.

— Conrado Santini você está preso por jogos ilegais, fraude no imposto de renda, roubo, porte ilegal de arma e tráfico de pessoas – Américo diz caminhando até o meu pai

— e quem é você pra me dar voz de prisão? Um velho que curte ninfetas – diz arrogante e Américo ri com deboche.

— Delegado Américo Albuquerque e não eu não comprei a sua filha, isso era um plano pra conseguir te pegar com o máximo de provas possíveis – ele diz e meu pai gela – podem levá-lo Ele diz e os policiais saem arrastando meu pai enquanto ele grita coisas nada haver enquanto é arrastado, Adônis me encara surpreso assim como meus amigos.

— vai lá menina, seu amor precisa de explicações – Américo diz e eu sorrio

— obrigado por isso – digo antes de correr até o Adônis e me jogar nos seus braços — eu senti sua falta – sussurro em seu ouvido

— eu também, você quase me mata sua maluquinha – ele diz me abraçando forte

— eu sei, precisamos conversar – digo me soltando dele.

Abraço a Malena e o senhor Alberto, depois Luke e Alana.

— agora vamos pra casa da Malena, você precisa explicar tudo isso – Alana diz

— vamos, eu preciso saber o que foi tudo isso aqui – Luke diz

Saímos da igreja, e fomos pra casa da Malena, eu estava me sentindo leve, tudo acabou bem de certa forma.

Quando chegamos na casa da Malena, sentamos todos na mesa, todos os pares de olhos me encaravam expectante.

— bom, Senhor Alberto estava tentando prender o meu pai junto com o advogado da minha mãe, então ele conversou comigo e na madrugada eu fugi – digo

— só que eu não sabia que meu marido tinha um plano, e quando o Américo me abordou na rua, dizendo que era delegado é que estava na cola do Conrado, e pediu minha ajuda eu aceitei, mas como segredo eu não quis falar com ninguém – Malena explica – ele precisava que eu revirasse a casa atrás de algumas provas e foi o que eu fiz.

— então Américo foi até mim, me contou de todo o plano dele com a Malena, e me disse que precisávamos que todos inclusive meu pai acreditasse que ele tinha conseguido, então eu fui pra casa do Américo, ficar lá até o casamento – digo

— e obviamente eu tive que conversar com o Alberto, e juntamos as provas que eu tinha, com as que ele tinha entregamos tudo pro Américo, junto com o advogado que era da Mãe da Pietra e armamos a emboscada que era o casamento – Ma explica

— e eu não podia saber disso ? – Doni pergunta

— filho você é impulsivo, ia atrapalhar tudo – senhor Alberto diz.

Depois de respondermos mais um monte de perguntas, Malena serviu um café com bolo pra gente e era a hora de decidir os próximos passos.

— Pietra já decidiu o que vamos fazer agora? – Ma pergunta

— eu pensei em vendermos isso tudo, e irmos morar lá no prédio, eu fico em um ape e vocês ficam com o da frente do meu , o que acham? – pergunto

Amor ProíbidoOnde histórias criam vida. Descubra agora