Aos olhos dele: ela era uma menina rica, mimada e com o mundo aos seus pés.
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Aos olhos dela: ele era frio e ácido, ambos com opiniões equivocadas.
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Poderiam duas pessoas tão diferentes e de mundos tão distantes passar um tempo juntos e se darem b...
Acordo exausta, sério, ontem aquelas pestinhas deram bastante trabalho, eu definitivamente não estou pronta pra nenhuma atividade, mas não tenho opção.
— bom dia Malena - digo
— bom dia querida, sente - se pra tomar seu café - ela diz
— meu pai está aí Malena? - pergunto
— não meu amor, ele viajou ontem assim que você chegou - ela diz com pesar na voz, mas eu mesmo já me acostumei.
— certo - me limito a dizer isso.
Tomo um iogurte natural com granola e morangos, não estava com muita fome, agora eu estava indo pra aula de alemão e se quer saber não estava nem um pouco animada.
— bom dia senhor Alber... - paro de falar assim que encaro o belo homem sentado no banco do motorista que me encara pelo retrovisor
— bom dia senhorita Pietra, sou Adônis Hart seu novo motorista e segurança pessoal - ele se apresenta.
— nesse caso bom dia Adônis, aconteceu algo com senhor Alberto? - pergunto
Ele me encara surpreso — na verdade, seu pai o quer como segurança pessoal dele e como eu vinha treinando pra ser segurança assumi o lugar - ele diz e só ai me dá um estalo
— Claro, você é o filho da Malena e do Alberto - sorrio - moramos na mesma casa praticamente e nunca nos vimos - digo
— a casa grande é longe da senzala princesa - ele diz irônico, o que tem de gato tem de ácido no humor
Não digo mais nada depois desse corte, prefiro ficar quietinha no banco, e esperar chegar ao meu destino.
[...]
Saio da aula de alemão dando graças a Deus, confesso que não prestei atenção hora nenhuma na aula, estou morta de cansaço.⠀ ⠀ — Uau quem é aquele Deus grego encostado no seu carro? - Alana minha única amiga pergunta⠀ ⠀ — Adônis - digo simples⠀ ⠀ — O nome combina bem com a pessoa - ela diz rindo - cadê o senhor Alberto?⠀ ⠀ — Viajando com papai, agora Adônis ocupa o lugar do seu Alberto - digo sem ânimo, já que chegamos ao carro.⠀ ⠀ — Adônis, não iremos pra casa agora, vou almoçar em um restaurante e depois ir pro tênis - explico⠀ ⠀ — Como a senhorita quiser - diz irônico e eu bufo, qual o problema desse cara.⠀ ⠀ — Ele é meio sério né?! - Alana diz e eu dou de ombros⠀ ⠀ Fomos no carro em silencio, Alana era minha única amiga, fazia quase todas as atividades que eu fazia, claro, não obrigada, fazia por que queria a única coisa que ela foi obrigada a fazer foi aula de línguas já que seus pais tem uma empresa grande, e aulas de etiqueta, o que pra mim foi dinheiro jogado fora, nem depois de aulas e aulas ela tem modos.⠀ ⠀ Chegamos ao restaurante, entramos com o Adônis atrás, pra minha sorte ele vestia roupas normais isso não chamava tanta atenção.⠀ ⠀ — Eu vou estar sentado bem ali – diz sério apontando pra uma mesa no canto⠀ ⠀ — Ah para ne, você não precisa sentar lá, almoça com a gente – Alana diz⠀ ⠀ — Eu não tenho essas coisas Adônis, você pode se sentar a mesa com a gente – explico⠀ ⠀ — Prefiro não ter tal intimidade, de qualquer forma obrigado – diz saindo⠀ ⠀ — Esse cara é osso duro de roer – ela brinca⠀ ⠀ — Nem me fala – suspiro – e hoje é só o primeiro dia⠀ ⠀ — Sorte pra você, algo me diz que a relação entre vocês dois vai ser bem difícil – ela diz⠀ ⠀ Pedimos nossa comida, vez ou outra olhava pra mesa onde Adônis estava, algumas vezes ele estava olhando outras estava no celular, claro alguém como ele deve ter alguma namorada não sei.
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