Amor Proíbido

Capítulo 9

Pietra

Eu estava dançando com as meninas, eram do balé então conhecia todas e não tínhamos problemas, olhei pro lado e pra minha surpresa o Adonis também me olhava, sorri e dei um tchauzinho pro mesmo que riu balançando a cabeça em negação, ai ele é um deus grego.

— parece que ele se enturmou fácil né e por sinal o amigo dele é um gato - Lana diz e eu concordo com ela

— hoje o Adonis não me escapa - digo pra ela

— Pietra Santini o que você esta planejando nessa sua cabecinha linda e loira ? - pergunta

— nada, eu so estou pensando em uma forma de ficar com ele - dou de ombros - uns beijos naquele gato não é nenhum crime amiga

— crime não é , na verdade ta passando da hora de você tirar esse BV seu, mas eu não acho que vai te fazer bem ser com ele - ela diz

— por que ? - a encaro confusa

— por que amiga pelo que você me conta ele 'fugiu'e você essa semana toda, talvez ele tenha percebido esse penhasco que você tem por ele e essa foi a forma que ele encontrou de te dar um fora - ela explica - não quero te ver machucada

— pode ate ter fugido de mim essa semana, mas amiga eu sinto que tem um atração entre nós, eu não estou ficando louca - digo e ela da de ombros

Continuamos dançando juntas, eu estava pensando em uma forma de chegar no Adonis, e eu não queria passar vergonha ou ser sei la rejeitada na frente da festa inteira isso seria o fim do mundo quase.

Depois de um tempo dançando eu olho pro Adônis vendo ele cheio de sorrisos, e conversinha com uma menina do balé eu não tinha nada contra ela, mais não éramos amigas, confesso que fiquei enciumada com a situação, eu ainda não tinha tomado coragem pra chegar la e beijar ele, mais parece que alguém tinha mais coragem do que eu.

— amiga o que tem nesse copo? - pergunto a Lana apontando pro copo em sua mão

— vodka com soda - ela responde

— eu preciso disso - pego o copo de sua mão virando o mesmo sentindo o gosto estranho, eu não bebia, não ate hoje

— Olha eu sou a favor de você ir la e beijar o gato do Adônis, mas sou totalmente contra sua coragem vir da bebida e você sabe disso - ela diz em tom de sermão

— acontece que eu não tomei coragem e aparentemente outra tomou - olho pro lado deles fazendo ela olhar também

— amiga eles estão so conversando - ela tenta amenizar

— e eu estou com ciúmes, e eu sei que do jeito que as coisas estão não vai demorar pra eles se pegarem - choramingo - por favor me deixa beber so hoje, eu estou perdendo meu crus pra alguem mais bonita, inteligente e interessante do que eu - digo

— você e sua mania de baixo alto estima você é a maior gata, olha ali nesse espelho - encaro o espelho da sala da casa dela - você é um puta mulherão

— eu vou poder beber ? - pergunto com cara do gato do Shrek

— moderadamente, por favor - ela diz me puxando ate a cozinha pra fazer outro copo daquela bebida que eu bebi.

[...]

Adônis

Luke sumiu pela festa, mas por sorte uma menina conhecida da Pietra parou pra conversar comigo, eu não cheguei a perguntar o seu nome, mas a conversa estava bacana, ela era bem inteligente, também tinha os cabelos loiros como os da Pietra, mas ela não era tão bonita quanto a Pietra, seu cheiro não era doce como o da Pi, e ela não tinha aquela forma doce de falar, na verdade não sei por que eu fiz essa comparação.

Me concentro na conversa que estávamos tendo sobre jogos de video game, e desfoco um pouquinho da Pietra, o que depois de um tempo percebi que não tinha sido uma boa ideia ao perceber que ela parecia um pouco bebada, estava sem sua jaqueta, e virando mais um copo de algo que eu não faço ideia do que era, péssimo segurança eu sou.

Largo a pobre da menina la parada enquanto caminho ate a Pietra.

— já chega né a senhorita já bebeu demais - digo tomando o copo de suas mãos

— você é chato - ela diz rindo molinha - além do mais eu nem tomei coragem ainda

— você tá quase caindo, não vai beber mais - digo firme - quer coragem pra que?

— pra te beijar - ela diz me encarando

— Pietra você só pode estar ficando louca né cara, eu sou seu Segurança - digo frizando que sou o empregado dela

Ela não diz nada só avança sobre mim colando seus lábios nos meus, enquanto mantém suas mãos agarrando minha camisa, sua língua pede passagem e por mais que eu saiba que vou me arrepender depois eu cedo, seu beijos ela desesperado e desajeitado não sei se era seu primeiro ou se era por que ela tava bebada, mas coloquei uma das minhas mãos na sua cintura colando nossos corpos e a outra foram pros seus cabelos agarrando com um pouco de força, e com a minha boca eu começo a conduzir esse beijo, e caralho agora isso tá muito bom.

— sabia que seu beijo era bom - ela diz assim que desgruda de mim - vamos subir quero ver se você é tão bom no resto quanto no beijo

— não isso já é loucura, você mal me conhece, e outra você não está em sã consciência, acho melhor irmos pra casa - digo sério

— é claro você preferem alguém linda e inteligente como ela - aponta pra garota que tava conversando comigo - tudo bem eu já entendi

— cara não é nada disso, é só que eu sou seu empregado, se seu pai descobre eu tô na rua e eu preciso desse emprego entende - explico - e outra nos dois nunca daríamos certo.

— você é pobre e eu sou rica, bla bla bla - eu já conheço seu discurso, e pode ficar tranquilo eu não vou foder com seu emprego - diz saindo da casa da sua amiga

— Pietra cara espera, eu não quis de deixar chateada cara - digo puxando seu braço

— ninguém nunca quer magoar ninguém, mais sempre magoa - ela diz com os olhos marejados

— desculpa - sussurro - vamos pra casa, você precisa de um cafe forte e um banho - digo

Entramos no carro em completo silêncio, acho que nenhum de nós tinha muito o que falar, pelo menos não agora, quando estivéssemos em casa conversaríamos melhor, eu ia deixar claro que gostei do que aconteceu mais que não poderia acontecer novamente.