01 | Cadê o meu diárinho?

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Cadê? Cadê essa porcaria?

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Cadê? Cadê essa porcaria?

Babi: OH MÃE CADÊ O MEU CADERNO? - grito do meu quarto para a minha mãe escutar da sala. 

Flaviana; a última vez que eu vi foi no escritório do seu pai! - ela grita. 

Babi: O QUE O MEU CADERNO ESTARIA FAZENDO NO ESCRITÓRIO DO PAPAI? 

Flaviana: eu sei lá garota, vai lá pegar esse caderno logo. Você já está atrasada. - escuto a minha mãe dizendo é reviro os meus olhos. 

Saio do quarto sem querer, bato a porta do meu quarto com força. 

Bruno: o que a porta fez pra você? - ele pergunta colocando a sua blusa. 

Babi; NADA! - digo passando por ele e desço as escadas quase caio. 

Breno; depois cai da escada não sabe o porquê né ratazana. - vejo ele mordendo a maçã que estava segurando.

Eu tenho dois irmãos mais chatos que alguém poderia ter, um se chama Breno e o outro Bruno. A minha mãe gosta muito de um B, porque nós três começamos com a letra B. 

Não sei escolher qual dos dois é o mais chato, às vezes o Breno é o mais chato, mas também às vezes o Bruno supera o Breno. Eu posso ser até chata, mas o Bruno e o Breno são insuportáveis. 

Babi: você sabe se a porta do escritório do papai está aberta? - pergunto. 

Breno; da última vez a porta estava aberta. 

Babi: Qual foi a última vez que entrou lá? 

Breno: mês passado. - ele diz com um sorriso no rosto que eu o olho com a sobrancelha arqueada. 

Babi: IDIOTA! - digo vendo ele dar ombros e voltar para a cozinha. 

Flaviana: Bárbara o tempo está passando é cada minuto parecesse segundos! 

Babi; agh... - resmungo é corro até a porta do escritório. - por favor esteja aberta, por favor esteja aberta. - digo pra mim mesmo é giro a maçaneta e a porta se abre. - AMÉM! 

Vou até a mesa que por acaso tinha vários papéis espalhados, meu pai nunca foi e nunca vai ser organizado. Se não fosse a mamãe, essa casa estaria de ponta cabeça. A minha mãe é a salvação dessa família.

Adnan; tá procurando o que? - escuto o meu pai falando é olho para porta é o vejo segurando uma xícara. Provavelmente estava tomando o seu café. 

Babi: meu caderno. 

Adnan: seu diário? 

Babi; mesma coisa. - digo voltando a atenção a mesa procurando o bendito do caderno. 

Adnan; não está aí não, está naquela gaveta ali. - Ele aponta para uma gaveta que eu por sinal nunca abri. 

Me agacho, abro a gaveta e o meu coração se tranquiliza quando o vejo ali. 

Adnan: Eu coloquei aí porque da última vez que vi ele estava em cima do sofá os seus irmãos estavam tentando pegar. Então eu peguei e guardei em um lugar que eu sei que os seus irmão sabe que não pode mexer de modo algum. 

Babi: o senhor é o melhor pai do mundo! Muito obrigada. - agradeço é ele deposita um beijo em minha testa e saio do escritório. 

Quando chego na sala vejo a minha mãe de braços cruzados com um olhar que dá medo.

Babi: eu só vou pegar uma mochila, me dá cinco segundos. - digo subindo as escadas com uma velocidade que flash chora quando me vê. 

Flaviana: 1 ... 2 ... 3... - escuto ela contando.

Entro no meu quarto, pego a mochila e me olho no espelho. 

Flaviana; BÁRBARA! - ela grita e coloco o meu diário em um esconderijo que até eu esqueço que eu coloquei lá é saio do quarto. 

Babi: já estou aqui. - desço as escadas. 

Flaviana: cadê o diário? - ela pergunta abrindo a porta. 

Babi: guardei ele. 

Flaviana: no seu lugar secreto? 

Babi: você sabe? 

Flaviana: minha filha, você acha que colocar um caderno de 200 folhas atrás da cama é o melhor esconderijo? Todo mundo sabe onde você guarda o seu diário, só que ninguém nunca mexeu porque não temos curiosidade sobre o que você escreve lá desde os seus 7 anos. 

Pois é, eu tenho um diário que o meu pai me deu quando eu tinha completado os meus 6 anos. Eu escrevo absolutamente tudo nele. Dos meus 7 anos até hoje, olha que hoje eu tenho 17 anos. Pode parecer infantil, mas neste caderno tem coisas que ninguém sabe. 

A minha mãe para na frente do colégio é respiro fundo, meu último ano. Graças a Deus.  

Flaviana; o seu pai vai vir te buscar ou o Richard. - ela diz que eu dou um beijo em sua bochecha e saio do carro. 

Espero o carro da minha mãe virar a esquina, quando eu iria dar o primeiro passo para frente uma bicicleta passa de raspão em mim. 

Faltou isso aqui 🤏🏻 para eu ser atropelada por uma bicicleta. Olha já teria uma matéria para o jornal no colégio logo no primeiro dia. 

Babi: olha por onde anda, tem rua pra que?  Pra ficar enfeitada? - grito é o garoto que estava controlando a bicicleta sair de cima e tirar o capacete. 

Xxx: olha é a Bárbara Passos... - Ele diz que foi assim que eu o reconheci. 

Babi: Victor Augusto! 

Victor; se lembra de mim? Milagre! - ele diz é eu reviro os meus olhos. - cadê o seu diarinho?

Babi: vá se ferrar. - me viro e vou caminhando para dentro do colégio. 

O meu primeiro dia do meu último ano do colégio, não foi como eu imaginava. Triste pra mim.

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Continua...

𝙌𝙐𝙀𝙍𝙄𝘿𝙊 𝘿𝙄𝘼𝙍𝙄𝙊, 𝑏𝑎𝑏𝑖𝑐𝑡𝑜𝑟 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora