72 | Cuecas.

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Babi on

Carol: nossa Babi, você tem que comprar roupas novas. - a minha melhor amiga diz tirando todas as minhas roupas do meu guarda-roupa. 

Ela está fazendo uma bagunça no meu quarto, depois ela vai arrumar tudo isso. 

Babi: eu me sinto bem com essas roupas Carol. - digo olhando para o isoladinho que estava puxando o cadarço do tênis que eu estava usando. 

Eu e ele estávamos brincando de cabo de guerra, o isoladinho puxava de um lado e eu puxava para o outro lado. 

Carol: Bárbara do céu, isso cabe ainda em você? - tiro a minha atenção do isoladinho e olho para a minha amiga que estava com uma camisa que eu ganhei do meu avô quando eu tinha 14 anos. 

É incrível que cabe ainda perfeitamente em mim. 

Babi: sim. - respondo e solto um resmungo quando sinto que o isoladinho mordeu o meu dedinho. - ai, isso doeu. 

Carol: Bárbara foca aqui. - ela bateu as mãos. - Precisamos achar a roupa ideal para o seu primeiro encontro. 

Babi: Não é o meu encontro Carol. 

Carol: e o seu primeiro depois de dois sem sair com ninguém. - ela se virou novamente para o meu guarda-roupa e tirou mais roupa. 

Eu acho que eu vou doar metade dessas roupas, eu não uso e outras nem cabe mais em mim, é só está ocupando lugar no meu guarda-roupa. 

Carol: tipo tem que ser uma roupa linda e fácil de tirar. - ela parou e colocou as duas mãos na sua cintura e ficou olhando para aquela montanha de roupas em cima da minha cama. 

Vocês escutaram o que eu escutei? 

Carol: vou lá no meu quarto pegar algumas roupas, ah! E usa a lingerie vermelha que a Bianca que deu. 

Babi: pra que? Eu ainda tenho calcinha e sutiã limpos. 

A mesma foi até as minhas gavetas e pegou todas minhas calcinhas e os meus sutiãs limpos e jogou tudo no balde de roupa suja. 

Carol: não tem mais! A lingerie tá ali. Já volto com a roupa. - Ela saiu do meu quarto e a Juréia entrou e em cima da sua cabeça tinha uma... cueca do Batman? 

Arthur: JURÉIA VOLTA AQUI! AGORA! - escuto o Arthur gritando lá do quarto dele e em 15 segundos ele entra no meu quarto e ele estava vestido um pijama de galinha pitadinha e tinha uma toalha em volta da sua cabeça. - Babi você viu a sua filha? 

Babi: eu tenho uma filha? 

Arthur: tem ué, a juréia. 

Babi: Mas a Jureia não é minha fil... 

Arthur: eu te achei sua pestinha. - ele vai na direção da galinha e tira a cueca da sua cabeça. - isso é não é seu, é do Juréio. Tenha paciência, eu ainda estou conversando com a Milena para ela te dar uma calcinha. 

Isso só pode ser brincadeira. 

Babi; Arthur. - o chamo e ele se vira pra mim. - você sabe que galinhas não usam cuecas e calcinhas né? 

Arthur: não? 

Babi: não... sinto muito se você achava isso. 

Arthur: merda, agora vou ter que arrumar um jeito de vender aquelas cuecas. 

Babi: Você comprou cuecas para o Juréio? 

Arthur: sim! São lindos! Tem o nome dele é a cara, eu paguei muito caro por aquilo. 

Babi: Você comprou quantas cuecas? 

Arthur: em torno de 100 cuecas. 

Babi: E você comprou 100 cuecas para o Juréio usar? 

Arthur: exatamente. 

Babi: Arthur, o que te fez pensar que galinhas usavam cuecas e calcinhas? 

Arthur: vi em um anúncio no YouTube. Foi mais ou menos assim, eu estava procurando no YouTube se poderia dar abacaxi para as galinhas aí passou um anúncio dizendo que abriu uma nova empresa que fazia cuecas e calcinhas para galinhas. Mas aí eu descobri um negócio. 

Babi; que negócio? 

Arthur: eles faziam calcinhas e cuecas para galinhas de boneca e não para galinhas vivas. Mas a culpa foi deles, quem mandou eles não explicarem direito? E tem mais! 

Babi; tem mais? Continua. 

Arthur: quando eu vi o anúncio eu já liguei para empresa pedindo as cuecas e já tinha mandado o nome e a foto. Mas tem um lado positivo nisso!

Babi: tem? Eu quero saber. 

Arthur: todos nós podemos usar as cuecas, eu já usei um hoje. E posso falar que são muitos confortáveis e não apertam naquele lugar lá. Na verdade, eu estou usando o segundo hoje! Então só sobrou 98. - Ele diz todo orgulho e pega a Juréia e sai do meu quarto. 

O Arthur ele é... doidinho? 

[...]

Babi: ele comprou cuecas Victor, cuecas! - digo pra ele que abre a porta do restaurante pra mim. 

Victor: Então é por esse motivo que a fatura veio tão caro, semana passada eu fui pagar e normalmente eu pago pra baixo de 300 reais e semana eu paguei 650 reais. Eu até pensei que a minha mãe tivesse comprado alguma coisa com o meu cartão, mas agora eu sei que foi o bastardo. Mas calma, como que ele sabe a senha do meu cartão? 

Babi; é fácil, até eu sei. Não é sorvete987? 

Victor: é... eu deveria ter seguido o meu próprio conselho que eu não deveria ter ido na onda da minha prima de quatro anos. 

Garçom: boa noite, bem-vindo ao melhor restaurante da cidade, mesa para dois? 

Victor; sim, por favor. 

O moço nos levou até uma mesa que era do lado de umas estátuas de ursos e tigres. 

O restaurante que o Victor me trouxe é um restaurante dentro de um aquário, as paredes são feitas de vidros e estão cheias de água. Mas aí, invés de peixes, são mulheres e homens que estão ali dançando uma música. O teto também era de vidro e dava para uma que estava de um lado passar para o outro por cima das nossas cabeças. 

Nós sentamos na cadeira e começamos a ver o que tem no cardápio, sabem aquele barulhinho de vidro se quebrando? Então foi isso que escutei antes de a água do teto cair nas nossas cabeças. 

●●●
Continua…

UMA CURIOSIDADES SOBRE MIM:
dois anos atrás eu tive uma galinha que se chamava Claudia, o meu pai tinha ganhado do patrão dele e o meu pai trouxe para a minha casa com a intenção de matar a coitada da galinha. Mas a minha irmã se apegou tanta que deu até nome. No final das contas os meus vizinho compraram a galinha do meu pai e " falaram " que iria levar para o sítio e iria cuidar dela.

Eu tenho certeza que a galinha morreu naquele dia mesmo.

BEBAM ÁGUA
até breve 🐼

𝙌𝙐𝙀𝙍𝙄𝘿𝙊 𝘿𝙄𝘼𝙍𝙄𝙊, 𝑏𝑎𝑏𝑖𝑐𝑡𝑜𝑟 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora