08 | Cachorros abandonados.

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Victor on

Saio da biblioteca e vou correndo para o campo na expectativa de encontrar uma certa pessoa.

Victor; aí está você! - digo indo na direção da arquibancada. 

Carol: você estava me procurando? - ela pergunta confusa. - por que você estava me procurando? 

Victor: eu preciso falar com você. 

Carol: eu estou ouvindo. 

Victor: os meninos vão na pizzaria hoje é vão fazer rodízio de pizza, é eu quero muito que você vá. 

Carol: calma calma calma, você quer que eu vá ou que a Babi vá. 

Victor; eu quero muito que a Babi vá pra pizzaria hoje, mas ela disse que só iria se você fosse, caso você não fosse, ela também não iria. E também um amigo meu quer que você vá também. 

Carol: eu trabalho com nomes.

Victor: não vou citar nomes porque está escrito na testa dele que ele é afim de você. 

Carol: eu não sei se você percebeu ou não, mas eu sou muito lerda, então demora um pouco pra entender é demora mais ainda pra perceber. 

Victor; você que lute pra saber quem é esse meu amigo. 

Carol: me dá uma dica. Aí eu prometo que eu levo a Bárbara para pizzaria. 

Victor: Ele é meu amigo. - digo. 

Carol: nossa me ajudou muito, você é amigo de todo mundo desse colégio. 

Victor: amigos não, alguns são os meus amigos, os outros são meus colegas. 

Carol: é a mesma merda! 

Victor: você prometeu, eu te dei uma dica, agora você tem que levar a Babi pra pizzaria. 

Carol: eu sempre cumpro com as minhas promessas, ok? Se eu disser que levaria a Babi pra pizzaria, eu vou levar ela, mesmo que seja amarrada eu vou levar. 

No mesmo segundo, Babi aparece no campo com um semblante confuso. Ela parecia pensativa e angustiada de alguma coisa que por enquanto eu não sei, ela se senta do lado da Carol e nem fez questão de me olhar. É normal eu já estar preocupado com ela? 

Antes mesmo que a Carol pudesse perguntar o que ela tinha, o Arthur vem gritando na nossa direção parecendo um maluco correndo da psiquiatria.

Victor: para de gritar, ninguém aqui é surdo não rapa. 

Arthur: eu preciso da ajuda de vocês! - ele diz que a Babi levanta a sua atenção pra ele. 

Carol: se for o caso da pizzaria, já vou avisando que eu não vou pagar nada. 

Arthur; que? Não... quem vai pagar é o coringa!

Victor: Oi? 

Arthur: Oi, tudo bem? como vai a sua vida?

Babi: Arthur, você ainda não disse o que precisava de ajuda. 

Arthur: ae, já estava quase esquecendo. - ri. - eu estava conversando com a minha mãe no telefone quando do nada um cara aparece do quistos do inferno é jogar um caixa muito grande do meu lado, e quando eu iria xingar o cara, ele simplesmente começou a andar na rua plenamente fingindo que não aconteceu nada. 

Babi: o que tinha na caixa? 

Arthur: cachorros...

Victor: cachorros? 

Arthur: sim, seis filhotinhos de cachorro vira-lata. 

Babi; aonde ele está agora? Aonde você deixou os cachorrinhos? 

Arthur: olha eu não vou saber falar o nome do local que eu deixei eles, mas eu posso levar você lá para ver. 

Babi; então me leva até lá. 

Carol: eu também quero ir, o meu segundo amor da minha vida são cachorros. 

Arthur: quem é o primeiro?

Carol: uma certa pessoa aí. - ela diz dando ombros. 

Marcos: aonde vocês vão? 

Victor; ver cachorros que um filho da puta abandonou, quer ver também? 

Marcos: bora! 

Nós 5 seguimos o Arthur até um lugar, por um momento que pensei que o Arthur estava trolando a gente com esse negócio de cachorro, mas essa desconfiança foi embora quando escuto os cachorrinhos chorando. 

Babi; ai meu Deus, eu vou chorar. 

Marcos; uai, por quê?

Babi; eu não posso ouvir ou ver cachorros chorando que o meu coração se quebra em milhões de pedaços e me dá vontade de chorar também. 

Arthur; aqui estão eles! - ele diz indo até a caixa e fomos até ele vendo todos os seis cachorros ali. 

Carol: ai meu Deus, eles são tão fofos. Posso pegar um? 

Arthur; claro. - ele pega com cuidado um cachorrinho branco é da pra ela segurar. 

Babi: ele ficou preso na coleira, olha a marquinha que ele tem no pescoço. - ela diz analisando o pescoço do cachorro. 

Marcos; todos tem uma marquinha no pescoço. 

Arthur: às vezes eu odeio o ser humano, como eles têm coragem de abandonar essas coisas mais lindas? 

Babi: às vezes o ser humano impressiona. 

Carol: olha como eles estão magrinhos, alguém trouxe alguma coisa pra eles comerem? 

Arthur: eu trouxe uma barrinha de chocolate, mas não está comigo no momento, ele está na minha bolsa que está no vestiário. 

Marcos; eu trouxe uma maçã, mas está na minha bolsa lá no vestiário. 

Babi; eu vou voltar pra pegar alguma coisa pra eles comerem é pegar água. 

Victor; eu vou com você. - digo e ela me encara. - não vai ter como você entrar no vestiário masculino pra pegar maçã. 

Babi: Então tá, nós dois vamos enquanto vocês três ficam aqui? 

Carol; pode ser. 

Babi: Então, vamos...

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Continua…

𝙌𝙐𝙀𝙍𝙄𝘿𝙊 𝘿𝙄𝘼𝙍𝙄𝙊, 𝑏𝑎𝑏𝑖𝑐𝑡𝑜𝑟 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora