Tomy rojer

Pé grande da montanha X

O sol nasceu e Tomy acordou saiu da tenda para tomar o pequeno almoço e já seu avô estava a fazer o café na lareira
-Bom dia avô- comprimentou Tomy- o Miguel e a Maria ainda não acordaram?
- Bom dia Tomy, sim já foram buscar mais galhos para acabar de aquecer o café- disse o senhor Alberto
- Podiam me ter acordado- disse Tomy um pouco magoado
- Oh e eles queriam- explicou o senhor Alberto- mas eu não deixei.
- Porquê avô?- perguntou Tomy indignado- Não sou nenhuma criança
- Eu sei que não és, mas desde que soube que o máscara te considera uma ameaça para ele, vai tentar eliminar-te- explicou o avô- Por isso é que te quero debaixo de olho.
- Ah e a cerca do assunto que sou eu o único que pode derrotar o máscara como é que sou eu e não aconteceu a mais ninguém?- perguntou Tomy sentando-se ao lado do avô
- Bem como deves saber a mil anos atrás existiu um homem chamado Albus Rojer- disse o avô com um sorriso na cara- E ele era considerado um Deus por causa da sua força surreal e ser imune a poderes mágicos, caso não saibas ele é um Rojer, é um antepassado nosso e segundo estudos revelados pela nossa família concluíram que a genética perfeita perfeita de Albus Rojer saltava 15 gerações, eu suspeitei que ou serias tu ou um filho teu no futuro, mas já tirei minhas dúvidas, és tu Tomy, Tu és o bruxo mais poderoso do mundo, mais poderoso que eu e o máscara juntos, tu tens a genética perfeito do Deus dos feiticeiros, é por isso que grandes feiticeiros vem da nossa linhagem.
- Sempre pensei que Albus Rojer não era antepassado nosso- disse Tomy pensativo- Então se a minha genética é exatamente igual a dele então eu sou o doppelganger dele, em outras palavras eu sou exatamente igual a ele.
- Exatamente, tu és o doppelganger de Albus Rojer- confirmou senhor Alberto- Tu és o mais recente Deus dos bruxos.
Miguel e Maria voltaram com alguns galhos na mão para acabarem de preparar o café.
Tomaram o pequeno almoço e arrumaram as tendas e continuaram a subir a montanha, era cansativo subir uma montanha tão íngreme.
- Estou tão cansado e ainda agora começamos- falou Miguel exausto.
- Pois cada vez a caminhada fica mais íngreme, cada vez que nos aproximamos do topo da montanha- disse senhor Alberto.
Caminharam mais um pouco e viram uma pequena caverna com ossos espelhados na entrada lá dentro ouviam ruídos e grunhidos.
- Não façam barulho- murmurou senhor Alberto enquanto passava a frente da caverna.
Caminharam o mais silenciosamente possível à frente da caverna mas infelizmente Miguel pisou um galho e fez barulho.
Os grunhidos cessaram e rapidamente ouviram enormes passos pesados a dirigir-se para o exterior da caverna.
- Miguel és sempre o mesmo desastrado- resmungou Maria.
- Que foi, não tenho culpa de ter pisado um galho- desculpou-se Miguel
Na entrada da caverna surgiu um enorme criatura parecida com um macaco e bípede.
- Meninos cuidado- alertou senhor Alberto- É o Pé grande da montanha
O Pé grande deu um enorme salto para perto dos quatro, grunhindo estridentemente.
- Meu Deus está criatura é enorme como vamos derrotar isto?- perguntou Miguel assustado ao observar a enorme criatura de cinco metros.
- Fujam até eu pensar numa solução- ordenou senhor Alberto.
Começaram a subir montanha a cima, mas Maria começou a ficar exausta e estava a ficar para trás o Pé grande aproximou-se dela e quando estava a momentos de a apanhar um enorme tronco atingiu o braço do Pé grande deixando-o partido e sem utilidade, Tomy arremessou o tronco com tanta força que não deu tempo do Pé grande se desviar.
O Pé grande uivou de fúria e dor, agora era Tomy o alvo para ele.
O senhor Alberto começou a arremessar feitiços mortais mas a pele do pé grande era demasiado dura para o afetar.
- Avô pára- ordenou Tomy
- Paro? - perguntou o avô sem perceber a reação de Tomy- estás bem Tomy?
- Feitiços não resultam nele- explicou Tomy- por isso vou eu combater, força bruta contra força bruta.
- Não é perigoso e tu ainda não tas preparad...
Tomy não deixou senhor Alberto acabar de falar e desviou o avô da sua frente com os seus poderes e avançou para o Pé grande que tentou esmagá-lo com o braço ileso.
Nesta fase Miguel, Maria e o senhor eram meros espectadores, parecia que estavam assistindo a um confronto de titãs, Tomy pegou no braço do Pé grande e arremessou-o a parede.
Em seguida deu um salto para dar um murro mas o pé grande desviou deixando Tomy dando um murro na parede fazendo a montanha estremecer.
Agora era o pé grande a investir nele, pegou num pedregulho e arremessou a Tomy, que no entanto nem se desviou deixando a pedregulho acertando em cheio desfazendo a rocha em mil bocados como nada fosse.
- Então este é o verdadeiro pode do Tomy- disse Miguel encantado
- Sim ele é o doppelganger do Albus Rojer- disse Maria apaixonada com a exibição de Tomy
- Como sabes Maria?- perguntou senhor Alberto admirado.
- Senhor Alberto ele é um Rojer já passou mil anos os estudos feitos pela família Rojer levam a querer que era nesta altura que iria haver um Rojer com a genética perfeitamente igual a Albus Rojer, e quando vi Tomy a usar a sua força surreal percebi que era ele o doppelganger de Albus Rojer- explicou Maria.
- Sem dúvida Maria tu és a rapariga mais inteligente que conheci- elogiou senhor Alberto.
- Bem se entendi bem, o Tomy é o novo Deus dos bruxos- perguntou Miguel boquiaberto.
- Sim Miguel- respondeu senhor Alberto- mas este ainda não é o poder absoluto dele, o poder dele ainda vai mais além do que possas imaginar, chegará a uma fase da vida dele que terá poderes para mover mundos.
Do nada Tomy começou a flamejar o seu poder dourado nas suas mãos e começou a mandar murros com seus punhos flamejantes ao Pé grande, começou a partir-lhe o ossos do corpo a cada murro que dava e lentamente o pé grande foi tombando no chão indefeso, Tomy pegou numa rocha e esmagou a cabeça do Pé grande deixado-o imóvel e sem vida.
- Viram?- perguntou o senhor Rojer- e vai chegar um momento que ele conseguirá controlar o seus poderes pelo corpo todo.
Tomy aproximou-se deles um pouco exausto, acabando por desmaiar aos pés do avô.