O empregado mesterioso regressa V

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Na sala entrou sebastião e o coração de todos caiu aos pés, Todos reconheceram Sebastião o empregado de Alfredo, mas que estaria ele ali a fazer, como era possível ele ter chegado até ali e ser um empregado da casa como se trabalhasse ali aos anos.
- Sebastião que fazes aqui? Como vieste aqui parar?- perguntou o senhor Alberto levantando-se da mesa
- Não faço ideia do que o senhor está falando- respondeu enquanto servia como nada tivesse acontecido.
Senhor Alberto sentou-se e notava-se um pingo de nervos à flor da pele
- Que foi isto Alberto? Perguntou Vítor pasmado- conheces Sebastião?
- Não é nada Vítor me desculpem- pensei que fosse outra pessoa- desculpou-se Alberto
- Outra pessoa senhor Alberto? Outra pessoa?- perguntou Miguel passado- então não vê que é...
- Miguel cala-te- ordenou senhor Alberto encarando Miguel cara a cara
- Sim, sim parecia outra pessoa mas enganamo-nos eheh- riu Tomy falsamente.
Sebastião retirou-se da sala com o seu riso maléfico e Tomy podia jurar e ele lhe piscara o olho, o resto do jantar foi passado sem incidentes nem com grandes conversas, no fim do jantar Tomy, Maria e Miguel levantaram-se e foram até a entrada da residência.
- Vocês viram era Sebastião, não percebo foi porque o teu avô pensou que visse outra pessoa Tomy.- disse Miguel abanando a cabeça
- Ele não pensa que é outra pessoa ele sabe que é o Sebastião, mas ele não quer alarmar o representante, já viste o pânico que seria se soubessem que tínhamos um suposto espião do máscara entre nós?- explicou Maria
- Exato- concluiu Tomy
- Está tudo bem? Perguntou Ema enquanto se dirigia para eles
- Está tudo ótimo- respondeu asperamente Maria- Miguel anda ajudar-me ali explicar como se faz a poção do enjoo.
Maria voltou para dentro puxando novamente Miguel, Tomy sabia que Maria não podia ver Ema desde o que a vira.
- Ela sente-se bem?- perguntou Ema enquanto amarrava o cabelo
- Sim só está cansada da viagem- mentiu Tomy- vocês tem o Sebastião como empregado a quanto tempo?
- Desde hoje a tarde ele ofereceu ajuda como empregado em troca de um teto onde ficar- respondeu Ema- Mas porquê?
- Bem se eu te contar promete que não contas a ninguém?- perguntou Tomy
- Sim prometo, conta- disse Ema entusiasmada
Tomy contou tudo que sabia sobre Sebastião até o sucedido da poção
- Não posso querer, mas isso é um perigo ele pode matar alguém- disse Ema chocada
- Não o meu avô não quer revelar já a faceta de Se...
Um grito em seguida de um estouro interrompeu a conversa, Tomy e Ema iam para entrar quando de repente sai alguém disparado pela janela fora espalhando vidros por todo lado, era Sebastião e quando levantou-se do chão o avô de Tomy apareceu a lançar feitiços para ele e a gritar
- Volta a dizer outra vez sua besta- disse Alberto em fúria absoluta.
- O quê? Que matei o teu irmão e venho matar-te a ti?- perguntou Sebastião com um riso demoníaco.
Sebastião mal acabou de falar começou a mudar de forma estava a transformar-se num enorme lobisomem surreal com enormes garras e mandíbulas.
Tomy, Maria e Miguel juntaram-se ao avô.
- Afastem-se eu trato disto- ordenou o senhor Alberto
- Mas avô?- disse Tomy zangado
- Eu pensei que concordaram obedecer as minhas ordens- disse Alberto encarando Tomy
Os três amigos afastaram-se do senhor Alberto contrariados.
Começou uma batalha surreal uma batalha que metia medo só de ver, os habitantes da aldeia já todos assistiam a batalha horrorizados, Ema juntou-se a Tomy e agarrava-se ao seu braço assustada.
Tomy estava a perder o auto controle ver o avô assim a batalhar.
O lobisomem tentava cravar as mandíbulas em Alberto enquanto isso Alberto lançava feitiços e desviava-se, até que de repente o monstro lançou um gás tóxico para Alberto e deixou-o indefeso quando o lobisomem finalmente ia cravar as mandíbulas em Alberto Tomy correu tão rápido que nem ema deu conta de ter largado o braço,
Tomy e deu-lhe um soco tão forte que o lobisomem despedaçou-se em mil bocados espalhando sangue por todo lado.
Mais uma vez ficaram todos os quatro em choque enquanto a aldeia em peso festejava e corria para felicitar Tomy.
Quando os ânimos acalmaram Alberto dirigiu-se a Tomy
- Salvaste-me a vida Tomy- felicitou senhor Alberto- Não sei como consegues esse poder surrealista, mas que és bom isso és.
- Avô eu, também não sei onde vem todo este poder- explicou Tomy
- Bem vamos todos para dentro descansar- disse Vítor ainda se recompondo do sucedido
Foram todos para dentro, senhor Alberto estava de rastos por saber da morte do irmão, não tardou Tomy foi para o quarto tomar banho para tirar aquele sangue imundo da pele e preparar-se para dormir.

Tomy rojerOnde histórias criam vida. Descubra agora