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Arisu Ryōhei

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Arisu Ryōhei

Passamos a tarde bagunçado o trânsito de Tokyo. Karube me carregava em seus ombros enquanto Chota documentava tudo como se fôssemos grandes atrações. Ficamos tempo demais nos divertindo que nem percebemos que o sinal estava aberto e que os carros já passavam ao nosso redor. Karube me desceu dos seus ombros com pressa e começamos a correr em direção da calçada. Chota ficou parado gravando e observando os fogos de artifício disparados a luz do dia. Voltei para buscar meu amigo quando um estrondo feito de metal ressoou pelos meus ouvidos. Merda.

– Andem logo suas lesmas. – Karube gritava já na calçada.

Empurrei Chota e corremos até a Karube. Os policiais da rua já estavam indo em direção do aciendente. Começamos a correr para a estação do metrô. Mais policiais surgiram no local procurando por nós três. Kin vai puxar a orelha de cada um de nós quando souber o que estamos fazendo. Karube nos empurrou até o banheiro masculino que estava cheio e nos trancou dentro da cabine que antes estava vazia. Começamos a gargalhar. Meu celular vibrou com a mensagem vinda do grupo dos meninos. Eu amo a Kin de verdade, mas ela não precisa estar em todos os grupos.

Chota
Vamos usar os
telefones.

Karube
Kin vai nos matar

Arisu
Ela vai dar aquela
bronca e o cascudo.

Chota
O de sempre.

Karube
É só a gente guardar
segredo.
Segredo, Arisu.

Chota
Sim, Arisu. Segredo.

Abaixei o meu celular por alguns segundos e fitei os dois que acabaram soltando uma risada. Idiotas.

Arisu
Eu sei guardar
segredo.

Karube
Não da minha irmã.

Batidas insistentes começaram a atingir o metal fundido que compunha a porta da cabine. As luzes apagaram e as batidas cessaram. Ficamos nos entreolhado por alguns segundos até Karube abrir uma fresta da porta. O banheiro parecia vazio. Saí da cabine com cautela e logo os meus amigos saíram também. O banheiro estava realmente vazio. Não havia nenhum barulho a não ser o som das nossas próprias respirações. Peguei o celular para iluminar parte do banheiro e os meus amigos fizeram o mesmo. Tudo parecia estranho demais. O corredor do lado de fora do banheiro também estava vazio, tudo parecia estar vazio. Ninguém estava do lado de dentro da estação. Corri para fora da estação e as ruas de Tokyo estavam tão vazias quanto a estação.

– Onde diabos estão todos? – pergunto.

– Que se dane o resto, quero saber onde está a Kin.

𝗚𝗮𝗺𝗲 𝗠𝗮𝘀𝘁𝗲𝗿 - 𝗔𝗹𝗶𝗰𝗲 𝗶𝗻 𝗕𝗼𝗿𝗱𝗲𝗿𝗹𝗮𝗻𝗱Onde histórias criam vida. Descubra agora