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Kin Daikichi

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Kin Daikichi

Acordei com dor de cabeça. Seja lá o que me atingiu, foi bem forte. Rodei minha cabeça ainda um pouco zonza, minha vista ainda estava escurecida. Percebi que não era a minha vista em sí, o ar estava abafado. Algo estava me impedindo de enxergar.

– Arisu! – Foi a primeira coisa que eu pensei em gritar. – Arisu!

– Estou aqui, Kin. – ainda tinha minha vista empretecida, mas a voz de Arisu acalmou tudo. Ele está bem.

– Usagi?

– Também estou aqui.

Tentei me mexer, mas algo me impedia de mover. Ótimo! De repente o que estava tampando a minha visão foi puxado com brutalidade do meu rosto expondo o hotel e as pessoas ao meu redor.

– Desculpe pela maneira que os trouxemos aqui. – O homem de blusa azul falou com um sorriso no rosto. –  Mas soubemos que estavam nos vigiando.

– Cuidado nunca é pouco. – uma mulher de cabelo longo e preto disse com um sorriso enorme no rosto.

Um sorriso tão grande que chega a ser assustador. Desviei o olhar para a mulher de óculos escuros que estava encostada na parede.

– Por que estão aqui? – ela perguntou.

– Soubemos que aqui nos teríamos respostas. – Arisu respondeu. – Sobre o jogo.

– Exatamente. – um homem que vestia um roupão extravagantemente vermelho entrou na sala em que estávamos. – Nós temos respostas. – o homem falou tão perto de mim que eu pude sentir sua respiração contra minha nuca. – Sejam bem-vindos à minha utopia, a praia. – dessa vez o homem falou próximo ao Arisu e Usagi. A mesma proximidade desconfortável. – Aqui está a resposta que vocês queriam.

O homem gargalhou e as outras pessoas que estavam na sala abriram uma porta corrediça. Assim que a porta foi completamente aberta pude observar a parede do outro lado da sala: a parede tinha todas as cartas do baralho, algumas marcadas com "X" e outras não.

– Pode nos desamarrar? – perguntei me esforçando para não transformar o meu sorriso amigável em um sorriso cínico.

O homem do roupão vermelho estalou os dedos e três pessoas vieram nos desamarrar, uma pessoa para cada um de nós.

– Certo, eu não vou mentir. – o homem voltou a falar. – Só tem um jeito de sair desse lugar infeliz: zerar os jogos para conseguir todas as cartas do baralho.

𝗚𝗮𝗺𝗲 𝗠𝗮𝘀𝘁𝗲𝗿 - 𝗔𝗹𝗶𝗰𝗲 𝗶𝗻 𝗕𝗼𝗿𝗱𝗲𝗿𝗹𝗮𝗻𝗱Onde histórias criam vida. Descubra agora