Capitulo Oito: Mãe...

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Minha mãe com aquele cara. Sou uma horrivel filha, devia ter contado a ela.

Harry, preciso falar com a minha mãe! -  digo saindo do choque.

Não! Não vou deixar você perto daquele cara. - ele diz ficando com raiva.

Eu preciso, ela pode estar em perigo agora, vem comigo- digo começando a chorar.

Ok - ele diz e então vamos.

Eu entro, você fica aqui. - digo e ele acena.

Quando entro vejo aquele idiota sentado no sofá, dor e lagrimas se misturam, minha mãe estavá na cozinha, então vou até ela.

Preciso conversar com você! - digo e ela me segue.

Olá Luci - Peter diz me olhando friamente.

Subo para meu antigo quarto com minha mãe atraz, fecho a porta e lagrimas começaram a descer de meus olhos.

Lucia, o quê houve? - minha mãe pergunta preocupada.

Mãe... você ta bem? Ninguém fez nada com você?? - pergunto

Como assim? Fala o que está acontecendo! - ela pergunta ficando preocupada.

Eu... eu não consigo!! - falo me afogando nas lagrimas.

Eu sou sua mãe! Pode me falar tudo o quê quiser! - ela diz me acalmando.

Eu... Eu... eu fui estru... estrupada! - digo e começo a chorar e afundo a cabeça nas mãos.

Lú! Quem? Quando? Minha filha... - ela me abraça.

Começo a entrar em choque e ela fica desisperada. Ela me abraça e me beija.

O Peter... - digo.

O quê tem o Peter? - ela pergunta.

Foi ele! Foi ele que me estrupou! - eu falo em voz baixa.

Não... não pode, ele me disse que não iria fazer nada. - ela diz.

O quê? Como assim? - eu pergunto confusa.

Ele me ameaçou, se eu não fizesse o que ele mandasse ele iria te fazer mal. - ela diz.

O quê ele te fez fazer? O quê ele fez com você? - pergunto desesperada.

Ele me machucava e me obrigava a fazer coisas horriveis. - ela levanta as mangas da blusa e varias marcas e roxos aparecem. Como não persebi antes, ela usa blusas com manga desde que começou a namorar com o Peter.

Eu a abraço e começo a chorar, como Peter pode ser assim, um maniaco, um psicopata. Eu o mato.

Eu vou mata-lo. - eu digo serrando os punhos.

Filha, mas uma coisa. - ela diz e eu congelo.

O quê ele fez? - pergunto friamente.

Não é sobre Peter, é sobre você! - eu fico confusa.

Como assim? - pergunto.

Eu sei que você se corta, sempre soube. - ela fala.

Como? - fico surpresa.

Um dia, sua porta estavá aberta, eu ouvi seus soluços e fiquei perto da porta e vi você... seu braço sangrando, não sabia o que dizer, estavá em choque, depois quando você dormiu te levei ate sua cama e passei um remedio para cicatrização e te cobri.

Mãe... Obrigado! - digo e a abraço.

Nossa que lindo, amor de filha e mãe! - Peter diz batendo palmas e tirando uma faca da cintura. - Fiz acordo com as duas e nenhuma conseguiu comprir!!

Fico desesperada e minha mãe me abraça por traz.

Depressivos e FelizesOnde histórias criam vida. Descubra agora