Capitulo Onze: "Vamos ter uma conversa seria!"

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Caminhei até achar uma mercearia, entrei uma senhora me deu bom dia e me perguntou:

Você parece muito com a Susan, a conhece? - ela pergunta olhando para mim de cima a baixo.

Hm, conheço sim, ela é minha tia. - digo e pego uma caixa de lâminas Willson e andei até o caxa.

Aqui. - digo colocando as lâminas no balcão.

Para que precisas-te de lâminas? - ela pergunta segurando a caixinha.

Hm... é... minha tia precisa, o por quê eu não sei. - eu falo engasgando.

Hm... por quê ela não veio? Há esquece, são 3,90$. - ela fala e eu a pago.

Ando até a porta e escuto a senhora digitar numeros em um telefone.

Ando até a frente da casa da minha tia e sou recebida por um olhar fuzilante dela.

Oi tia... - digo com medo.

Oi nada, precisamos ter uma conversa séria! - ela diz e faz sinal para eu entrar.

Quando sento no sofá ela caminha até a minha frente e faz um sinal para a escada.

Chegamos no meu quarto e ela fala para eu me sentar.

Então... o quê quer? - pergunto fingindo que não sei de nada.

O quê eu quero? O que você tem na cabeça para ir comprar uma caixa de lâminas e ainda falar que é pra mim!! - ela aumenta o tom de voz.

Eu... eu... eu só não estavá aguentando! - meus olhos já estavam se enchando de lagrimas.

Lú... você não precisa disso, e nem disso. - ela diz e tira uma carta que eu reconheço muito bem, é a carta de suicidio que escrevi ontem.

Eu preciso sim!! Eu fui estrupada três vezes e você quer que eu tenha uma vida normal? Isso nunca vai acontecer, e esse é o melhor jeito que eu arrumei. - digo quase chorando e sigurando a caixa de lâminas entre o punho.

Lucia me dê isso - ela pede apontando para o meu punho.

Não. - digo, não vou dar, eu preciso daquilo.

Me dá isso agora lucia! - ela aumenta o tom de voz.

Ela tenta pegar a caixinha e eu corro em direção ao banheiro, me tranco e choro ela grita atraz da porta mandando eu sair.

Pego uma lâmina e a afundo no meio de duas veias no pulso, grito de dor e choro, minha tia está desisperada gritando para eu parar, faço outro e meu sangue escorre pelo braço e desçe até o vão da porta.

Lú!! Isso é sangue, para!! Você vai se matar! - ela pede e eu paro.

Continuo sentindo meu sangue escorrendo, e vou me sentindo fraca e ficando com sono.

Tia... Eu... estou ficando com sono. - digo.

Lú abre essa porta, você vai perder muito sangue! - ela fala.

Estou ficando com mais sono, então destranco a porta e vejo minha tia entrando, ela estavá desesperada chorando e como estavá de lápis seu rosto estavá manchado de preto.

Do nada durmo.

Tenho um sonho horrivel, meu pai tinha saido da cadeia e veio atraz de mim e da minha mãe, ela a amarrava e cortava sua garganta em um sorriso e eu começava a chorar e corria para o lado dela e gritava para que acordasse, depois o meu pai me puxava pelos cabelos e enfiava a faca na minha barriga ai eu acordava.

Acordo e grito, começo a chorar, olho para o lado e vejo minha tia deitada, "ela dormiu do meu lado com medo de eu me matar" . Fiquei mal depois de ver ela deitada lá, ela era minha responsavel agora e eu não podia ter feito o quê fiz.

Desculpa tia, não vou causar mais isso. - disse baixo.

Ando até a cozinha e pego uma caixa de remédios, acho os calmantes e pego um copo d'água, coloco os calmantes na boca e coloquei o copo perto da boca.

Lúcia!!! Não!!! - Minha tia grita na entrada da cozinha.

Ela tira o copo da minha mão, mas eh tento engolir sem e consigo. Mas só sete, mas mesmo assim desmaio.

★★★★★★Divulgação★★★★★★

Dumbles- Filho de Summer


Está maravilhoso, leiam eu adoro. E sigam o escritor GarotoGu.

Bjs na boca ( Só para os meninos)

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