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Sina Narrando ↫

                   
    Abro os meus olhos lentamente e logo percebo que não estava sozinha no quarto. Fecho os meus olhos rapidamente.

                   
— O que aconteceu com ela? — Shiv..

                   
— O nosso maior medo..

                   
— Ela viu o Josh com outra pessoa? — Eu não precisei olhar para saber que o Noah assentiu — Você ajudou ela ou.. só disse eu avisei?

                   
— Pior, eu contei que gostava dela! — Escuto uma risada baixa da indiana.

                   
— Ia acabar escapando alguma hora. Ela vai acabar acordando, vamos sair daqui. — Poucos segundos eu já não ouvia mais nada.

                   
    Dou um suspiro frustrado e me sento na cama, ainda estava frio e minha barriga roncava, por que eu saí de casa sem comer nada?

                   
    Aperto a roupa do Noah contra mim e abro a porta do quarto lentamente. Caminho até a garagem e encontro os dois com expressões pensativas.

                   
    A Shivani logo me olha e abre um sorriso. Retribuo o sorrio e olho para o Noah, os nossos olhares acabaram se cruzando.

                   
— O que vocês estão fazendo? — Pergunto e me sento do lado do moreno no sofá.

                   
— Na verdade, nem nós sabemos. — Assinto e encosto a minha cabeça no sofá.

                   
— Eu vou pegar os sanduíches que a Tia Wendy fez. — A ideia de comer me deixou feliz. Sorrio e olho para a indiana que já estava na porta.

                   
— Você está melhor? — Olho para o Noah e vejo que ele me olhava com uma certa preocupação no olhar. Continuo com o sorriso e assinto.

                   
— Acho que sim, eu não deveria ter ficado tão abalada. Nós não tínhamos nada, nem chegamos a fazer nada. — Falo enquanto tinha um biquinho nos lábios.

                   
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    A Shiv já havia ido embora a um tempo, estávamos eu e o Noah assistindo mais um filme de madrugada. O filme logo acaba, o moreno desliga a TV e me olha.

                   
— Eu quero te mostrar um lugar. — Ele se levanta e estende a mão para mim. Arqueio uma sobrancelha e seguro na mão do Noah.

                   
    O estadunidense entrelaça os nossos dedos e anda em direção a porta de entrada e saída da sua casa.

                   
    Quando saímos de casa o Noah tranca a porta ainda sem soltar a minha mão. Nós começamos uma caminhada pela calçada, um vento gelado batia contra nós dois, porém as roupas aquecidas ajudavam.

                   
    O Noah entra em um caminho por dentro das árvores fazendo com que eu estranhe um pouco. Caminhando mais um pouco já não conseguimos ver mais nada.

                   
— Cuidado aqui, Si. — O Noah solta a minha mão e eu logo consigo sentir as suas mãos firmes na minha cintura. Desço uma pequena ladeira de terra com a ajuda do Noah e logo volto a segurar a sua mão.

                   
    Caminhamos mais um pouco até eu conseguir ver uma luz no final de toda aquela escuridão. Andamos em passos largos em direção a luz.

                   
    Chegando lá eu abro um largo sorriso. Era como se fosse um círculo rodeado de árvores, a luz que vimos era a da lua que brilhava. Tinha um lago com água cristalina na nossa frente.

                   
    Olho para o Noah que procurava alguma coisa nos arbustos ao nosso lado.

                   
— Achei! — O lugar logo fica mais iluminando quando o Noah liga uma lanterna.

                   
    Sigo o Noah que se espreme um pouco entre duas grandes pedras, faço a mesma coisa que ele e vejo uma "caverna" iluminada com luzes laranjas que funcionam a base de pilha.

                   
    No meio dela tinha algumas almofadas e cobertores. Tinha um grande tapete estirado no chão — os cobertores e as almofadas ficam por cima dele.

                   
— Eu encontrei esse lugar quando decidi fugir de casa pela primeira vez. — Solto uma risada e olho para ele.

                   
    Tinha espaço o suficiente para ficarmos em pé lá dentro.

                   
— Eu já andei por aqui muitas vezes. Muitas pessoas passam por aqui, mas só olham para o lago, nunca percebem essa abertura entre as rochas. Eu tornei esse lugar o meu cantinho, por isso decidi esconder a entrada. — Assinto e vou para o lado do Noah que agora estava sentando por cima das almofadas.

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𝗢𝗶, 𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮𝗿? ; Noart ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora