↬ Sina Narrando ↫
— Oi! — Sorrio ao ver o sorrisinho tímido do garoto na minha frente.
— Oi! — Olho para trás e não vejo ninguém. Saio de casa e fecho a porta atrás de mim.
— Eu precisava passar aqui antes de ir para escola. — Levo uma das minhas mãos para os seus cabelos e tento arrumar o mesmo. O Noah solta uma risada e segura a minha cintura. — Eu não costumo arrumar o meu cabelo, Si. — Reviro os meus olhos em divertimento e deixo minhas mãos nos seus ombros.
— Você vai acabar se atrasando. — O moreno balança a cabeça negativamente e fica me olhando.
— Não precisa se preocupar, tudo no seu tempo. — Faço um biquinho mas logo seguro a risada ao ver que o Noah também segurava.
Nós queríamos rir por nenhum motivo, mas isso era bom, nós estávamos felizes. Eu não consigo segurar e logo começo a rir. O Noah me envolve nos seus braços e pousa o queixo no topo da minha cabeça. Abraço a sua cintura e consigo cessar a risada ao poucos junto ao moreno.
— Agora você precisa ir e eu preciso entrar, minha mãe deve pensar que eu fui sequestrada. — Olho para o Noah que tinha um sorrisinho nos lábios.
— Tudo bem, depois eu apareço por aqui. — Assinto e olho para os seus olhos que estavam brilhantes.
— Tchau, NJ! — Falo em um tom baixo, a minha voz saiu mais carinhosa que o normal.
— Tchau, Si! — O Noah fala no mesmo tom de voz que eu e coloca um mão na minha bochecha. Os lábios do moreno se juntam com os meus em um breve período de tempo.
O moreno se separa de mim mas logo volta a abraçar a minha cintura e sela os nossos lábios em vários selinhos. Começo a rir e seguro o seu rosto com as duas mãos.
— Tchau, Noah! — Falo num tom divertido e selo os nossos lábios por um tempo.
O moreno me solta e eu consigo ver o seu sorriso ladino.
— Se cuida! — Foi o que ele disse antes de me lançar um último olhar e se virar em direção a sua casa.
Mordo o meu lábio inferior para tentar evitar o sorrisinho bobo e volto a entrar na minha casa.
Fecho a porta atrás de mim e tranco a mesma. Guardo a chave na gaveta que fica ao lado da porta e me sento no sofá.
— Quem era? — Minha mãe aparece segurando uma bolsa em uma mão e na outra a tão procurada chave do carro.
— Vizinhos! — O sorriso bobo não iria sair dos meus lábios nem tão cedo.
— Certo, qualquer coisa me liga. Tchau, filha! — Olho para ela.
— Tchau, mãe! — E poucos segundos depois eu estava sozinha em casa.
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𝗢𝗶, 𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮𝗿? ; Noart ✓
Fiksi Penggemar+Em uma cidadezinha no interior da Califórnia, duas casas eram divididas apenas por um muro.. Um muro que parecia não acabar. Aquele era o limite da cidade, uma rua sem saída. Sina Deinert estava passando por problemas com sua mudança conturbada de...