『 5 』A Visita Noturna

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Scarlett

Enquanto dormíamos, escutei passos apressados no andar de baixo. Pelo barulho, não eram apenas três pessoas que andavam. Tinha mais gente. E se fosse uma invasão? Afinal, os Dursley tinham saído para levar Dudley no hospital, depois do que tinha acontecido mais cedo.

Virei para o lado em que Harry dormia, e sua pele suava, enquanto ele remexia o corpo. Era bem óbvio que estava tendo mais um de seus decorrentes pesadelos. Talvez com a noite no cemitério? Eu lhe dei alguns empurrões, para o acordar, e aos poucos, seus olhos abriram.

- Scarlett? - ele fala, com voz de sono - O que houve?

- Shiu! - sussurrei - Tem alguém lá embaixo...

- Meus tios...

- Não, Harry... Tem mais gente! Escuta!

Ele se sentou na cama, lentamente, com cuidado para que os ruídos do colchão não abafassem os dos passos, que agora estavam subindo as escadas. Me levantei da cama, num pulo, e apanhei minha varinha que estava em cima do criado-mudo. Nos entreolhamos, com a respiração pesada de medo e ansiedade. Ele também apanha varinha, apontando para a porta juntamente comigo.

 Ele também apanha varinha, apontando para a porta juntamente comigo

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Nós dois ficamos parados, imóveis, olhando para a porta fechada, fazendo força para ouvir, mas não houve nenhum outro som

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Nós dois ficamos parados, imóveis, olhando para a porta fechada, fazendo força para ouvir, mas não houve nenhum outro som. Harry pareceu hesitar por um instante, mas depois saiu rápida e silenciosamente em direção a porta. 

Meu coração parecia ter disparado para a garganta. Até que de repente, seguro o braço de Harry, quando escuto alguém falar "Alohomora". Puxei-o para perto, ainda apontando a varinha para a porta. Ela se abriu, revelando quem eram os invasores; oito ou nove pessoas.

– Baixem as varinhas, garotos, antes que vocês arranquem os olhos de alguém! – disse uma voz baixa e rouca.

Meu coração bateu descontrolado. Reconhecia aquela voz, mas não baixei a varinha.

– Professor Moody? – perguntou Harry hesitante.

– Não sei bem quanto a "Professor"... – rosnou a voz – Nunca cheguei a ensinar muito tempo, não é mesmo? Vem até aqui, queremos ver vocês direito.

As Chamas da Fênix II - A Guerra ComeçouOnde histórias criam vida. Descubra agora