『 12 』A Decisão do Quarteto

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Umbridge estava fazendo a vida de todo mundo na escola um inferno. Ela claramente fez vários inimigos, tanto professores como alunos. Depois que ela se tornou alto inquisidora, quanto mais ela conseguia cargos na escola, mais ela diminuía nossa liberdade. Tudo aos pouquinhos.

Ela não permite que meninos e meninas fiquem próximos uns dos outros, não permite que nossos uniformes estejam amarrotados ou mal arrumados, baniu os produtos Weasleys da escola, não permite que se toque música, entre outras coisas totalmente sem necessidade. E pelos meus cálculos, não vai demorar muito para que ela roube o cargo de diretor de Dumbledore. Se ela conseguir isso, tudo vai se transformar em puro caos. Ela começou até mesmo a interrogar os professores.

Aos poucos, tudo ficava pior. Por me odiar, ficava sempre a espreita, não só me observando, como também observava Harry. E isso fez eu ficar muito tempo longe dele, afinal não queríamos problemas. Mal sei o que acontece com ele nas últimas semanas, e nem ele mesmo tem me procurado.

Porém a gota d'água mesmo foi esta tarde. Uma multidão de alunos se juntam em um dos pátios, me chamando a atenção.

- O que houve? - perguntei a Draco, que já estava lá.

- É a professora Trelawney... Dolores está a expulsando!

- Expulsando? Por quê?

- Acho que não atendeu as expectativas dela...

- Mas isso é injusto! - eu falo indignada - Ela literalmente mora em Hogwarts, não tem para onde ir.

- Por que está preocupada? Essa professora é uma tremenda idiota...

- Você não tem compaixão?

A cena estava terrivelmente triste. Dolores provavelmente não tem um coração pulsando dentro do peito, e sim um pedaço de carvão. Jogando as malas da pobre professora no chão no meio dos alunos, isso é muita humilhação!

- Há dezesseis... - Trelawney segura as lágrimas - Há dezesseis anos moro e leciono aqui... Hogwarts é minha casa! Por favor... Não me expulse...

- Sabe que eu posso! - a maldita vaca rosa late.

Era horrível. Eu queria fazer alguma coisa, mas por sorte, Minerva McGonnagall se apressou em se aproximar delas para impedir aquela injustiça. E Umbridge não ficou nada feliz.

- Há algo a dizer, querida? - ela pergunta, cínica.

- Ora... - disse Minerva, tentando controlar a própria raiva e acalmar a professora - Há várias coisas que eu gostaria de dizer...

Antes que a confusão ficasse ainda pior, todos somos chamados a atenção para o estrondo das portas do castelo se abrindo. Dumbledore, com uma cara nada satisfeita, caminhava em direção ao trio de bruxas, enquanto todos os alunos apenas observavam a cena ficar cada vez mais interessante.

Mas Umbridge não se deixou abater, mantendo sua postura.

- Professora Minerva... - ele troveja - Poderia levar Sibila lá para dentro, por favor?

Trelawney ficou muito aliviada. E Minerva fez como o velho diretor pediu, a acompanhando de volta para dentro do castelo.

- Será que... - Umbridge latiu - Devo lembrar-lhe que, segundo o regulamento de educação número 23, promulgado pelo ministro, eu-

- Tem o direito de despedir professores... - Dumbledore a interrompe - Entretanto, não tem autoridade para bani-los deste local! Esse poder pertence ao diretor!

Senti tanta firmeza no que ele falava, que um sorriso satisfeito surgiu no meu rosto. Mas, como já esperado de Umbridge, ela nem sequer se abateu.

As Chamas da Fênix II - A Guerra ComeçouOnde histórias criam vida. Descubra agora