『 6 』A Sede

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Finalmente pousamos onde Moody e Lupin disseram ser o lugar. Estávamos em Largo Grimmauld, Londres. 

– Vamos... – rosnou Moody, empurrando-nos pelas costas.

Subimos os degraus de pedra gastos, olhando fixamente para a porta que acabara de aparecer. A tinta preta estava desbotada e cheia de arranhões. A maçaneta de prata tinha a forma de uma serpente enroscada. Não havia buraco de fechadura nem caixa de correio.

Lupin puxou a varinha e deu uma batida na porta. Ouvi uma sucessão de ruídos metálicos que lembravam correntes retinindo. A porta abriu rangendo.

– Entrem depressa... – cochichou Lupin – Mas não se afaste nem toque em nada.

Cruzamos a soleira da porta e mergulhamos na escuridão quase absoluta do hall. Senti o cheiro adocicado de decomposição, poeira e umidade. O local dava a impressão de ser um prédio condenado. Olhei para trás e vi os outros se enfileirarem, Lupin e Tonks trazendo o malão e a gaiola de Edwig. 

– Agora fiquem quietos, todos, enquanto providencio um pouco de luz aqui... – sussurrou Moody.

Ouviram-se passos apressados e a mãe de Rony, a Sra. Weasley, surgiu por uma porta ao fundo do corredor. Exibia um grande sorriso de boas-vindas ao vir ao nosso encontro, embora eu reparasse que estava mais magra e pálida do que da última vez que a vira.

– Ah, Harry! Scarlett! Que bom ver vocês! – sussurrou ela, puxando-nos para um abraço de partir costelas – Você está parecendo meio doente, Scarlett... Está precisando de boa alimentação, mas acho que terá de esperar um pouco pelo jantar.

Ela se voltou para o bando de bruxos atrás de nós e cochichou pressurosa:

– Ele acabou de chegar, a reunião começou.

Os bruxos demonstraram interesse e excitação e foram passando por mim em direção à porta pela qual a Sra. Weasley acabara de sair. Harry estava para acompanhar Lupin, mas ela o deteve.

– Não, meninos, a reunião é só para membros da Ordem. Rony e Hermione estão lá em cima, vocês podem esperar com eles até a reunião terminar, depois jantaremos. E falem baixo no corredor... – acrescentou ela apressada.

Meio confusos, e ainda muito interessados, nós nos entreolhamos e concordamos com a cabeça. Subimos as escadas, reparando em cada centímetro da casa. Era horrorosa e escura, toda em tons góticos. Haviam quadros com pessoas emburradas pintadas neles, e caveiras por todos os lados. 

Passamos por um elfo doméstico, resmungão que parecia irritado, enquanto polia alguns dos quadros nas paredes. Quando nos viu, torceu o nariz. Um dos quadros nos insultou por sermos mestiços, não que aquilo tenha sequer me afetado.

Assim, no andar de cima, abrimos uma porta, e no momento em que passamos pela soleira da porta, Hermione pulou nos braços de Harry, o apertando.

Assim, no andar de cima, abrimos uma porta, e no momento em que passamos pela soleira da porta, Hermione pulou nos braços de Harry, o apertando

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As Chamas da Fênix II - A Guerra ComeçouOnde histórias criam vida. Descubra agora