Todos estavam eufóricos, Catarine havia sido levada pelos aurores, enquanto professores perguntavam a Harry Potter o que havia acontecido, já que o garoto não parava de chorar.
— Eu quero ver a Catarine — disse Cedrico já impaciente, esperando no corredor em frente à enfermaria.
— Precisa se manter calmo filho — aconselhou Amos.
— É pior do que pensávamos — exclamou a professora Sprout, subindo as escadas um pouco ofegante.
— O que houve?
— O professor Moody, não é quem diz ser! Potter nos contou tudo o que houve você-sabe-quem, fez algo contra os jovens!
— Isso é possível? — perguntou o senhor Diggory.
— Bom, aparentemente sim. Mas algo me deixou intrigada — suspirou. — O garoto disse que Rosele Peterson estava ajudando.
— E qual a surpresa?
— Ela está morta, papai — murmurou. — A não ser que... Não.
O rapaz saiu correndo pelos corredores deixando todos para trás, havia se lembrado de algo que Catarine havia lhe dito quando Alastor Moody chegou no castelo. Catarine disse que o bruxo passou boa parte do verão em sua casa, mas isso era loucura.
— Ced? — Josele o chamou — Onde está indo?
— Preciso falar com Dumbledore! — Os amigos correram atrás do bruxo que parecia estar fugindo de algo.
— Espera! — gritou Justino.
— Professor Dumbledore! Professor Dumbledore! — Cedrico chamou sua atenção.
— Aconteceu algo, senhor Diggory?
— A Catarine! Ela está em perigo.
— Não se preocupe rapaz, a Madame Pomfrey está cuidando dela.
— Não é isso! O senhor Peterson... ele fez isso...
— Me acompanhe, rapaz. — Dumbledore caminhou calmamente até sua sala enquanto Cedrico o acompanhava — Sente-se, por favor.
— Onde está o Alastor? Ele sabe de tudo.
— Essa é uma acusação grave, senhor Diggory. Tem certeza do que está me falando? Por que o senhor Peterson faria isso com a própria filha?
— Catarine não é filha dele, faz um tempo que sei disso.
— Como? — O homem o encarou assustado.
— Quando o professor Lupin deixou a escola, ele presenteou a Ane com uma caixa cheia de cartas da senhora Peterson. Catarine me fez ler e reler por dias para encontrarmos algo — suspirou. — Quando encontrei a carta que dizia com todas as palavras que na verdade ela era filha de Sirius Black, eu escondi.
— Por que fez isso?
— A Ane estava obcecada, isso só a deixaria pior. E se Sirius não quisesse saber dela? Na carta ele dizia que precisava proteger os amigos e que depois ficariam juntos e bom...
— O senhor Peterson sabe disso?
— Você viu como ele trata a Ane, ele a odeia! No verão passado ela teve que ficar três meses em casa, quando as aulas voltaram ela comentou que viu Alastor ou seja lá quem for, todos os dias em sua casa.
— Mandarei alguns aurores irem até a casa do senhor Peterson, obrigado rapaz.
Cedrico apenas assentiu e saiu da sala deixando o diretor sozinho, estava ansioso para ver Catarine. Todos na escola comentavam sobre o que havia acontecido durante a última tarefa do torneio, Harry já estava mais calmo e mesmo que a Madame Pomfrey tivesse proibido de Cedrico entrar na enfermaria sem sua autorização, ele ainda podia falar com Harry.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Duas metades: Cedrico Diggory - Livro 2
FanfictionSegunda parte da saga "Resquícios de amor" "Cedrico estava ansioso para voltar à Hogwarts, havia recebido uma ótima notícia Durante o verão, ele seria o mais novo monitor chefe da lufa-lufa. Se sentia honrado por poder representar sua casa. O rapaz...