Capítulo 10

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A manhã logo chegou, o sol tomava conta de todo o quarto do lufano que dormia tranquilamente em sua cama. Catarine já estava acordada há algum tempo, mas decidiu deixar ele dormir enquanto tentava pegar algo na cozinha antes do café da manhã.

Após conseguir pegar um bolo e algumas frutas, ela voltou em silêncio para a comunal, mas logo foi surpreendida.

— Ah, você deveria estar aqui? — Ane assustou-se, mas logo virou-se encarando a corvina.

— Bom dia, Cho — sorriu.

— Bom dia, então?

— Ah... Cedrico não estava se sentindo bem depois da monitoria, ele não queria ir para a enfermaria então passei a noite cuidando dele.

— Ele está bem?

— Ah, ele dormiu rápido, não sei se está bem, por isso peguei algumas coisas na cozinha.

— Deixa que eu te ajudo. — A corvina pegou as frutas da garota e desceu as escadas.

— Ah, tudo bem — sorriu.

— Sabe a senha? — Encarou a lufana.

— Sim, com licença. — Passou em sua frente e murmurou a senha. Ane entrou fazendo barulho propositalmente — Diggory! Já acordou? — Sorriu colocando o bolo em cima da mesa.

— Bom dia Peterson, Cho? — Encarou a corvina enquanto cobria seu corpo.

— Ah, bom dia — sorriu tímida. — Catarine disse que não estava se sentindo bem a noite passada.

— Ah é.

— Como está se sentindo? — Ane colocou a mão em sua testa.

— Melhor, bem melhor.

— Estava enjoado? — Cho o encarou.

— Sim.

— Deveria passar na enfermaria.

— Farei isso hoje, obrigado por se preocupar.

— Sem problemas, aqui estão as frutas. — As colocou perto do bolo.

— Ah Cho?

— Sim?

— Poderia manter isso em segredo? Se o pessoal do quadribol descobrir que passei mal, não vão me deixar participar do próximo jogo.

— Não se preocupe com isso, Catarine parece ter feito um ótimo trabalho.

— Ah sim, ela fez — sorriu.

— Eu vou ao banheiro — disse a lufana.

— Bom, eu preciso ir. Espero que fique bem.

— Obrigado, Cho. — A corvina sorriu e saiu fechando a porta.

Logo Catarine voltou para o quarto e pegou uma fruta, Cedrico apenas a encarava sem dizer absolutamente nada.

— Fala logo — riu fraco.

— Doente? Sério?

— Eu precisava de algo, acha mesmo que ela ficaria calada se eu falasse a verdade?

— Da próxima vez me avise, estou pelado aqui.

— E graças ao seu corpinho não vamos precisar nos preocupar com os outros. — O rapaz riu fraco e entrou no banheiro.

— Por que saiu sem me avisar?

— Queria fazer uma surpresa, mas ela apareceu. Se eu soubesse que seria tão ingênua, teria pedido para pegar o suco na cozinha.

Duas metades: Cedrico Diggory - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora