Capítulo 7

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Catarine suspirou e encarou o rapaz, mesmo gostando da situação ela ainda achava que tudo aquilo era um erro. Ao contrário da garota, Cedrico sentia-se em êxtase observando cada movimento da morena.

— Diggory?

— Sim?

— Acha isso certo?

— Você quer parar? — A abraçou ainda em seu colo.

— Tudo bem para você?

— Sim. — Soltou a garota aos poucos.

— Isso é estranho — murmurou, sentando-se ao seu lado.

— Você acha?

— Nos conhecemos desde crianças, nunca pensei que...

— Se não quiser mais, podemos parar com os benefícios.

— Não é isso, eu gosto, mas deveríamos colocar alguns limites.

— Quais?

— Sem sexo. — Cedrico assentiu — Tudo bem?

— Como quiser, Ane.

— Tem alguma outra ideia?

— Sem ficarmos com outras pessoas?

— Está brincando? — riu fraco.

— Não, mas seria legal saber que somos exclusivos.

— Sabe que seria como um namoro, não? E até onde sei, somos amigos.

— Não custa tentar.

— Se sente mais confortável assim?

— Como?

— Só nós dois.

— Vai rir se eu dizer sim?

— Não, você é fofo, está no seu sangue — sorriu cínica. — Só não quero confundir as coisas.

— Posso ficar com outras garotas se isso te deixar mais confortável.

— E com quem vai ficar, Diggory?

— Tem uma corvina interessada — sorriu.

— Menos ela!

— Quando foi que tivemos o poder de veto?

— Não gosto dela.

— O Henry também não é legal.

— É diferente.

— Como? — A encarou curioso.

— Ele me ajudou, a Cho só está se aproveitando.

— Por que ela faria isso?

— Você é inteligente, até pouco tempo era apanhador no time, um pouquinho engraçado e faz uma ótima massagem.

— Quantas qualidades — sorriu.

— Tirando esse topete — riu fraco e deitou-se.

— Não sabia que me via dessa maneira. — Inclinou-se — Se tenho tantas qualidades, por que não fica comigo?

— Estou aqui.

— Sabe do que estou falando, só nós dois.

— Cedrico. — A lufana acariciou seu rosto.

— Tudo bem, eu espero.

— Somos amigos.

— Você sabe que já não somos só amigos.

Ane suspirou e o abraçou, não queria discutir sobre isso. Gostava de ter o lufano ao seu lado, mas isso a deixaria frágil, não suportava a ideia de estar vulnerável.

Duas metades: Cedrico Diggory - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora