Capítulo 9

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Os lufanos subiram as escadas em um silêncio ensurdecedor, Cedrico não sabia muito bem o que dizer a garota. Ao contrário de Catarine que estava contando os segundos para chegarem logo ao quarto do rapaz.

— Ah você está com... — Ane o interrompeu com um beijo, Cedrico ficou surpreso com sua atitude e sorriu — Frio?

— Sim. — Entrou no quarto tirando os sapatos — Vai me esquentar? — riu fraco.

— Foi péssimo — gargalhou, entregando-lhe uma coberta.

— Poxa, foi o meu ápice de sedução, Diggory.

— Ah, podemos tentar de outra maneira. — A puxou pela cintura.

— Qual? — Caminhos até a cama em passos lentos e o deitou — Vou adorar descobrir. — Deslizou as mãos para dentro da camiseta do rapaz dando leves beijos em seu pescoço.

— Eu gosto desse. — A apertou contra si tirando sua blusa.

— Acha que seus pais demoram? — O encarou.

— Não se preocupe. — Deslizou a mão para seu bolso tentando pegar sua varinha.

— O que está fazendo?

— Quero minha varinha — a morena sorriu maliciosa.

— Isso não é sua varinha.

— Desculpe. — Ane o ajudou e pegou a varinha de seu bolso — Abaffiato.

Cedrico sorriu trocando suas posições, não se importavam com mais nada, só queriam se entregar um ao outro. O lufano selou seus lábios, antes mesmo que Catarine pudesse fazer algo ele desceu os beijos com calma por todo seu pescoço.

A garota arfou com a situação, mas não exitou, aos poucos abriu a calça do garoto que fez o mesmo e a tirou por completo.

— Você é linda — a lufana sorriu, deslizando as mãos pelo corpo do rapaz.

Cedrico puxou seu cabelo com calma e voltou a beijá-la, o momento parecia um sonho para os dois, mas logo foi interrompido por uma voz chamando-os.

— Queridos, desçam aqui!

— Fala sério — reclamou, beijando os seios da garota que estava rindo.

— Vamos logo, Diggory.

— Isso é muito injusto. — Levantou-se colocando suas roupas.

— Eu avisei — riu fraco, enquanto se vestia.

— Podemos terminar isso depois, o que acha?

— Não sei se estou afim.

— Não gostou?

— Bem pouco — sorriu maliciosa. — Já fez melhor.

— Como?

— Você sabe. — Arrumou o cabelo.

O rapaz sorriu e aproximou-se, não estava nenhum pouco preocupado que seus pais estavam a poucos metros dali. Chupou o pescoço da garota observando sua reação.

— Assim? — sussurrou. A garota apenas suspirou os observando pelo espelho — Podemos dormir juntos depois.

— Seus pais não vão deixar.

— A intenção não é dormir. — Mordeu seu pescoço com calma.

— Certo Diggory, a não ser que queira transar na mesa do almoço, é melhor parar. — O rapaz gargalhou a soltando.

— Boba, vamos descer então.

Assim que desceram, o casal se deparou com uma casa cheia de visitas que eles sequer sabiam que viriam.

Duas metades: Cedrico Diggory - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora