Capítulo 11

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Mesmo estando um pouco aflito com a situação, Cedrico não deixou que sua insegurança o fizesse parar. Logo a grande porta foi aberta, revelando um local que já era familiar para o loiro, exceto pela morena sentada em frente à lareira com alguns papéis em suas mãos.

— Você me achou — Catarine sorriu, encarando o rapaz.

— Está tudo bem?

— Por que não estaria? Vem, senta aqui. — O rapaz apenas obedeceu e acomodou-se ao seu lado.

— O que está fazendo com esse monte de papel?

— O professor Lupin me deu, disse que encontrarei minhas respostas aqui.

— E quais são as perguntas?

— Vai me achar maluca.

— Eu já te acho maluca — riu fraco.

— Ei!

— Mas é a minha maluca.

— idiota. — Revirou os olhos.

— O que está querendo saber?

— Lembra de como Sirius Black estava me olhando?

— Você não me deixa esquecer.

— Bom, acho que ele teve um caso com a minha mãe durante a escola.

— Ah, certo, e essas cartas são?

— Eles trocaram muitas cartas durante as férias, por algum motivo o professor estava com elas e me entregou.

— Isso é loucura, Ane.

— Eu sei, mas não posso parar agora que comecei. Teve motivo para eles não continuarem amigos.

— Ele ser assassino seria um ótimo motivo.

— Não seja bobo, sabe que ele não fez isso. — Apoiou suas costas no sofá e encarou a caixa.

— Certo, eu posso te ajudar então?

— É sério?

— Sim, por que não seria? — Ane sorriu comemorando e pulou em cima do rapaz que ria com a sua expressão.

— Você é o melhor namorado do mundo, sabia?

— Um dia de namoro e já sou o melhor? — sorriu a abraçando. — Podemos ir deitar? Está ficando tarde.

— Está cansado?

— Não, mas precisamos dormir.

— Ou podemos ficar aqui, aproveitar que estamos sozinhos — Ane sorriu, abrindo a camisa do namorado enquanto beijava seu pescoço.

— Pedindo assim — riu fraco. — Vamos para a comunal pelo menos?

— Aqui vai ser mais divertido.

— Por favor? Fico mais à vontade lá.

— Está tudo bem? — Catarine acariciou seu rosto.

— Está sim, amor.

— Gosto quando me chama assim. — O abraçou.

— Eu gosto de te chamar assim. — A morena suspirou e continuou abraçada ao rapaz.

— Acha que um dia teremos isso?

— O que?

— Uma casa, uma família.

— Só se você quiser.

— Estou falando sério — suspirou. — Tenho medo do que pode acontecer, já tivemos muitos ataques nos últimos anos.

Duas metades: Cedrico Diggory - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora