Cut

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N/A: OLÁ E BEM VINDOS A MAIS UM CAPÍTULO!

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Espero que gostem! Boa leitura!

(P.s.: esse capítulo ocorre no espaço de tempo em que Arisu e Usagi estão tentando encontrar a Praia.)

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⚠️ AVISO ⚠️

Cena de violência física, assédio sexual, nudez e outras coisas mais.
Se a leitura te deixar desconfortável, então, pule/espere o lançamento do próximo capítulo.

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O sol havia começado a surgir no horizonte quando a porta se abriu e uma garota de longos cabelos lilás saiu do quarto, fechando a porta atrás de si e caminhando em direção ao elevador, com a intenção de ir para seu quarto.

Outro dia passando vivo naquele lugar significava mais um dia em que sua mentalidade se deteriorava.

Enquanto uns não se importavam com nada e apenas aproveitavam o dia como se fosse o último, outros pensavam em como voltar para casa e se estavam sentindo sua falta ou se notaram seu desaparecimento.

Outros apenas gastavam seus neurônios tentando compreender Borderland ou imaginar o porquê de tudo aquilo estar acontecendo. Toda noite um jogo acontecia, pessoas morriam e novas surgiam como meros peões sendo substituídos no tabuleiro. Teriam câmeras espalhadas por todos os lugares? Estariam essas câmeras transmitindo para o mundo normal como uma espécie de reality show? Afinal qual era o propósito de jogar pessoas aleatórias para um jogo mortal?

Mas também haviam aqueles cuja mente estava preenchida apenas de preocupação e culpa sobre aqueles que morreram num jogo por sua causa. Afinal, não seria ele um assassino de certa forma? As leis ainda existiam, não?

A pequena lebre, apesar de ter se tornado uma constante no quarto de uma certa garota de dreds, mantinha seus velhos hábitos de sumir pela manhã. Ela voltava para seu quarto e transformava seu quarto em uma câmara de fumaça.

A fumaça passava pela fresta e o cheiro de datura podia ser sentido do corredor e o neto cheiro deixava aqueles que passavam levemente tontos. Mas, quem teria coragem de encarar a garota e reclamar depois de ouvir ao menos uma de todas as histórias que circulavam sobre ela na Praia? E, mesmo que tentassem reclamar, ela não iria atender a porta por estar praticamente dopada pelos efeitos da planta que ela consumia mais e mais para aliviar a dor que sentia desde o jogo da noite retrasada quando foi ferida no flanco esquerdo de seu abdômen.

A garota colocou fogo nas pétalas e viu a fumaça subir. Ela fechou os olhos e aproximou o rosto, inalando profundamente, logo sentindo um alívio lhe preencher. Sua pupila se dilatou quando ela abriu os olhos e ela precisou de um tempo para conseguir fazer sua mente focar no que ela tinha de fazer.

Ela tirou suas roupas, deixando as peças espalhadas pelo quarto, e entrou no banheiro para tomar banho, mas antes que ela pudesse entrar ouviu um som.

Por um instante ela achou que fosse coisa de sua cabeça. Mas então ela ouviu de novo. Parecia que alguém estava em seu quarto. Ela pegou a toalha que estava pendurada no gancho da porta, se enrolou no tecido felpudo e saiu dali, seus olhos passando pelo quarto.

𝐖𝐢𝐜𝐤𝐞𝐝 🃏 Alice in BorderlandOnde histórias criam vida. Descubra agora