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MOLLY

— Bom, foi legal passar o dia com você. — Louis empurra levemente o meu ombro.

— Digo o mesmo.

— Oi, Molly! — Vejo Horan se aproximar.

— Olá!

— Então, você viu sobre a festa na casa da Brenna?

— Vi sim, você vai?

— Vou... Você quer ir comigo?

— Ela já vai comigo, sinto muito. — Louis me puxa para perto dele.

— Vou é? — Encaro o garoto, suas mãos fazem carinho em meus ombros.

— Sim, ela vai. Vamos, Molly? Vamos acabar nos atrasando, tchau James!

— O que foi isso?

— Te livrei de um garoto chato, ué.

— Não é dessa parte que eu estou falando mas aliás, obrigada. Você quer mesmo que eu vá com você?

— Sim, por que? Prefere ir com ele?

— Não, não, eu vou com você.

— Você está corada, de novo. — Sua mão gelada toca a minha bochecha e por um momento sinto um arrepio com seu toque.

— Dá pra você parar com isso? — tento empurrar sua mão mas o mesmo me para.

— Por que eu sinto que só eu tenho o poder de deixar você desconcertada, desse jeito que está agora?

— Pare com isso. — Digo e seu rosto se aproxima mais do meu. — É sério Louis, s-se afasta, estamos no meio d-do colégio.

— O que é isso? Colégio virou cabaré? — Millie entra no meio de nós.

— Que droga, toda hora isso... — Ele bufa e sai irritado.

— Gente, o que deu nele?

— Não sei, surtou. Vamos? — Estendo minha mão e a garota entrelaça sua mão na minha, puxo ela para entrar na aula.

— Ei, vamos matar aula? — Ela me puxa sem ao menos esperar a minha resposta.

— Onde vocês vão sem mim? — Finn entra no meio de nós.

— Essa praga tá até aqui, que ódio. — Minha amiga bufa frustrada e eu gargalho.

— Ódio se transforma em amor, hein. — Digo em um tom de brincadeira e Millie me acerta um tapa no braço esquerdo. — Aí, sua desgraçada.

— Então, onde vamos? — Finn puxa Millie e ela se afasta.

— Eu já falei pra não me tocar. — A garota bufa frustrada. — Quer saber? Eu vou voltar para sala, boa sorte se for ficar com ele aí.

— Vamos, Finn?

— Para onde iremos, senhorita?

— Vamos só andar por aí, faz tempo que não conversamos direito. — O garoto passa seus braços pelo meu ombro e me puxa para andar abraçada a ele.

— Sim, sinto saudades das nossas conversas.

— Então... A quanto tempo gosta da Millie?

— O quê? Como assim, eu não g-gosto dela.

— E você acha que engana quem?

— Acho que vou voltar pra sala, tchau.

— Sem segredos, caso não se lembre, eu me lembro muito bem.

— Você é tão chata, af. Tá, acho que já faz um ano.

— E você guardou isso de mim por um ano?! — Grito assim que ele diz, naquele momento estávamos passando por baixo da arquibancada da quadra.

— Quem está aí?

— Você não sabe falar sem gritar?! — Ele dá um tapa em meu braço e eu o empurro, um barulho alto pode ser ouvido e vejo Finn caído no chão, ele só bateu o corpo contra o chão, não é algo tão preocupante assim... ou talvez seja.

— Finn?! Você está bem?

— E você ainda pergunta? — Ele sussurra e geme de dor. — Você. me. empurrou.

— Pensa pelo lado positivo, estamos embaixo das arquibancadas, não encima delas.

— Quem está aí? — A mulher grita novamente.

— Ela só não achou a gente porque não quis, agora levanta e vamos embora.

louis

me: louis acho que quebrei alguma parte do corpo do meu amigo

louis: mds o que você tá se tornando😭

me: a vai pra puta que pariu

louis: garota??? se decide

louis: ou você me ama, ou me odeia, os dois não dá não

me: dá sim❤

louis: a

me: você foi o meu melhor erro

louis: EU SOU UM ERRO????

me: DEIXA DE SER BURRO

louis: ????

me: eu quis dizer que amar você foi o meu melhor erro

louis: ah sim

louis: VOCÊ NÃO EXPLICA TAMBÉM NÉ, QUER O QUÊ?

me: você é muito lerdo

reasons to love you, louis partrigde Onde histórias criam vida. Descubra agora