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PARTY - part one

MOLLY

Entramos na casa e já havia uma grande quantidade de jovens. Lisa e Ruel estavam abraçados, Heather e William já haviam se separado.

— Eu vou dar uma volta. — Finn e Millie dizem ao mesmo tempo, mas Finn volta alguns minutos depois.

— Molly, você pode me ajudar com algo?

— Está tudo bem? Você parece nervoso.

— Não, não tá tudo bem.

— Vamos procurar um lugar vazio e você me diz o que tá acontecendo, tá? — O garoto concorda e saímos andando pela casa a procura de um lugar vazio.

— O jardim parece ser uma boa opção.

— Certo, agora que estamos só nós aqui, o que aconteceu?

— Eu acho que estraguei tudo.

— Como assim, Finn?

— Sabe o dia que matamos aula e que a Millie estava super brava comigo?

— Sim.

— Nós fomos juntos para a escola naquele dia e por um impulso eu acabei beijando ela. — Cubro a minha boca para reprimir um grito. — Eu sei que foi idiota da minha parte por beijar ela sem a permissão dela, mas foi tudo no impulso, eu juro.

— Você se desculpou?

— Eu tentei, mas ela não quer falar comigo.

— Eu posso tentar falar com ela, é o máximo que posso tentar.

— Seria muito importante, não quero que ela tenha uma visão errada sobre mim.

[...]

— Ei, Millie. Tem um tempo?

— Se for pra falar do Finn, não.

— Ele quer se desculpar, por que não deixa?

— Porque eu não quero que esse sentimento acabe com a amizade que nós construímos!

— Você sabe que se houver uma conversa, não vai.

— Como você tem tanta certeza que uma conversa resolveria tudo? — Millie deixa a lata de refrigerante de lado e me encara.

— Não é só a questão do diálogo, não adianta nada você tentar dialogar com alguém e não rolar o negócio da compreensão. Então, assim como você quer que o Finn entenda seu lado, você também tem que entender o dele! Porra, vocês são muito complicados!

— Só me deixa, tá legal? Eu não quero falar sobre meus sentimentos com ele, eu não quero que isso acabe com a nossa amizade e de alguma forma afete o grupo.

— Tudo bem, quando estiver pronta pra isso, estarei aqui pra te ouvir.

— Você não está cansada de ser a conselheira amorosa do nosso grupo não? Vai se divertir.

[...]

Droga, droga. Eu perdi a minha bolsa.

— É sério, Timmy. Meu celular tá lá, se cair em mãos erradas eu tô ferrada.

— Puta que pariu, Molly. Você é muito descuidada, fica aí que eu vou procurar.

— Ficar aqui? Você tá de brincadeira comigo?

Me levanto de onde estava sentada e saio pela casa. Uma outra coisa que se passava pela minha cabeça era, Louis disse que viria comigo mas nem ao menos se preocupou em me cumprimentar.

— Está procurado isso? — Uma garota loira balança a minha bolsa na minha frente, estico o braço para pegar mas a garota se afasta e entra no quarto (que se eu não me engano era o quarto da Ava).

— Sério, não tenho tempo para brincadeiras estúpidas de quarta série. Você pode por favor me devolver a porra da minha bolsa?

— Por quanto tempo você achou que manteria o papel de admiradora secreta do Louis? Achou que ninguém iria descobrir? — A mesma garota diz e uma morena ri.

— Isso chega a ser uma piada, olhe para a Ava e depois se olhe, como Louis iria querer alguém igual à você?

— E sério que vocês acham que vão me afetar com isso? Eu não ligo e outra, vão se fuder. — Me aproximo e empurro a garota loira e pego minha bolsa.

— Abre a porra dessa porta agora! — Uma voz abafada soa do outro lado da porta e alguém começa a bater freneticamente.

reasons to love you, louis partrigde Onde histórias criam vida. Descubra agora