MOLLY
— Bom dia, senhorita. — Louis me cumprimenta assim que abro a porta.
— Bom dia. — Gargalho.
— Será que você gostaria de dar uma volta comigo?
— E-eu?
— Sim. Você. — Ele franze a testa. — Você está corada. — Ele toca a minha bochecha.
— Não, eu não estou. — Dou um tapa em sua mão e ele ri.
— Você está com vergonha, Molly?
— N-não, eu não tô.
— Sim, você está. — Acabo fechando a porta na cara de Louis que suspira.
— As crianças de hoje em dia são tão mal educadas. — Minha mãe diz e se dirige até a porta para abri-la. — Entre, querido.
— Obrigado, senhora Ann. Com licença. — Ele se senta ao meu lado no sofá. — Por que fechou a porta na minha cara?
— Porque você estava me deixando constrangida.
— E isso é motivo?
— Sim? — Minha resposta soa como uma pergunta e o garoto revira os olhos.
— Então, vamos ou não?
— E se subirmos para o meu quarto e...
— S-subir para o seu q-quarto? — Partrigde arregala os olhos e agora é a minha vez de devolver.
— Você está corado. — Toco sua bochecha e sinto sua pele fria sobre meus dedos, Louis empurra a minha mão.
— Não, eu não estou.
— Sim, você está. E eu falei de irmos para o meu quarto para fazermos um karaokê versão One Direction, seu mente poluída.
— E quem disse que eu pensei em besteira?
— Você ruborizou, seu corpo ficou rígido e você gaguejou.
— Por que está observando meus movimentos?
— Você vai subir ou não?
— Tá, eu vou.
— Crianças, nada de trancar a porta! — Escuto a voz da minha mãe e procuro algum lugar para me enterrar.
— Mãe! — A repreendo e vejo um sorriso maroto surgir no rosto da mais velha.
— Então, qual será a primeira música? — Ligo a tv do meu quarto e coloco no youtube.
— Moments.
— Seu desejo é uma ordem.
[...]
Coloco no aleatório e me jogo na cama, cansada e sem fôlego para cantar, Louis faz o mesmo.
— Seu relacionamento com o James foi o mais curto que já vi em toda a minha vida. — O garoto comenta, olhando para o teto.
— Nós nem tivemos nada, foi só uns beijos. — Suspiro. — Mas se bem que você não pode falar muito, não é? Você e Ava não duraram muito.
— É, eu realmente não posso.
Louis está deitado ao meu lado na cama, a tv começa a reproduzir Steal my girl. Patrigde se vira ficando de frente para mim e me encarando.
Seus olhos estão presos em minha boca e sua mão agora passeia pelo meu rosto, tocando meus lábios.
— Her mom calls me love, her dad calls me son. I know, I know, I know for sure. — Ele sussurra, seu corpo está próximo a mim e eu posso sentir seu hálito quente sobre meu rosto. Arregalo os olhos quando suas mãos saem do meu rosto e rodeiam a minha cintura, me puxando para mais perto dele. — Everybody wanna steal my girl, everybody wanna take her heart away.
Louis está com seu corpo virado para mim, me encarando com um sorriso.
— Couple billion in the whole wide world, find another one 'cause she belongs to me. — Ele termina a última parte da música sussurrando em meu ouvido.
Encaro seus lábios e me aproximo, mas me afasto assim que escuto um barulho.
— MOLLY, VAMOS SAIR! — Sabrina entra no quarto gritando.
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reasons to love you, louis partrigde
Romanceonde Molly envia razões para amar Louis. ou onde Molly é apaixonada por Louis, mas ele não sabe. (EM REVISÃO)