➢ 15

757 77 42
                                    

MOLLY

— Bom dia, senhorita. — Louis me cumprimenta assim que abro a porta.

— Bom dia. — Gargalho.

— Será que você gostaria de dar uma volta comigo?

— E-eu?

— Sim. Você. — Ele franze a testa. — Você está corada. — Ele toca a minha bochecha.

— Não, eu não estou. — Dou um tapa em sua mão e ele ri.

— Você está com vergonha, Molly?

— N-não, eu não tô.

— Sim, você está. — Acabo fechando a porta na cara de Louis que suspira.

— As crianças de hoje em dia são tão mal educadas. — Minha mãe diz e se dirige até a porta para abri-la. — Entre, querido.

— Obrigado, senhora Ann. Com licença. — Ele se senta ao meu lado no sofá. — Por que fechou a porta na minha cara?

— Porque você estava me deixando constrangida.

— E isso é motivo?

— Sim? — Minha resposta soa como uma pergunta e o garoto revira os olhos.

— Então, vamos ou não?

— E se subirmos para o meu quarto e...

— S-subir para o seu q-quarto? — Partrigde arregala os olhos e agora é a minha vez de devolver.

— Você está corado. — Toco sua bochecha e sinto sua pele fria sobre meus dedos, Louis empurra a minha mão.

— Não, eu não estou.

— Sim, você está. E eu falei de irmos para o meu quarto para fazermos um karaokê versão One Direction, seu mente poluída.

— E quem disse que eu pensei em besteira?

— Você ruborizou, seu corpo ficou rígido e você gaguejou.

— Por que está observando meus movimentos?

— Você vai subir ou não?

— Tá, eu vou.

— Crianças, nada de trancar a porta! — Escuto a voz da minha mãe e procuro algum lugar para me enterrar.

— Mãe! — A repreendo e vejo um sorriso maroto surgir no rosto da mais velha.

— Então, qual será a primeira música? — Ligo a tv do meu quarto e coloco no youtube.

— Moments.

— Seu desejo é uma ordem.

[...]

Coloco no aleatório e me jogo na cama, cansada e sem fôlego para cantar, Louis faz o mesmo.

— Seu relacionamento com o James foi o mais curto que já vi em toda a minha vida. — O garoto comenta, olhando para o teto.

— Nós nem tivemos nada, foi só uns beijos. — Suspiro. — Mas se bem que você não pode falar muito, não é? Você e Ava não duraram muito.

— É, eu realmente não posso.

Louis está deitado ao meu lado na cama, a tv começa a reproduzir Steal my girl. Patrigde se vira ficando de frente para mim e me encarando.

Seus olhos estão presos em minha boca e sua mão agora passeia pelo meu rosto, tocando meus lábios.

— Her mom calls me love, her dad calls me son. I know, I know, I know for sure. — Ele sussurra, seu corpo está próximo a mim e eu posso sentir seu hálito quente sobre meu rosto. Arregalo os olhos quando suas mãos saem do meu rosto e rodeiam a minha cintura, me puxando para mais perto dele. — Everybody wanna steal my girl, everybody wanna take her heart away.

Louis está com seu corpo virado para mim, me encarando com um sorriso.

— Couple billion in the whole wide world, find another one 'cause she belongs to me. — Ele termina a última parte da música sussurrando em meu ouvido.

Encaro seus lábios e me aproximo, mas me afasto assim que escuto um barulho.

— MOLLY, VAMOS SAIR! — Sabrina entra no quarto gritando.

reasons to love you, louis partrigde Onde histórias criam vida. Descubra agora