reasons to love you, louis partrigde

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LOUIS

— Molly...?

Eu estaria mentindo se dissesse que não sabia que a "admiradora secreta" era Molly.

Já desconfiei e pensei nessa possibilidade algumas vezes, por alguma razão eu não estou surpreso e nem decepcionado, como ela achou que eu estaria.

— Então... não vai dizer nada? — Molly me encara apreensiva. — Você está decepcionado?

— Por que eu estaria? — Rodeio meus braços por sua cintura, puxando Cameron para mais perto.

— Eu não sei, talvez você esperasse alguém diferente?

— Eu esperava você, para ser sincero. Eu já desconfiava que era você, optei por não falar nada pois sabia que você desconversaria. — Dou de ombros, fazendo carinho em sua bochecha.

— Posso jurar que você não sabia, você é meio lerdo.

— Eu demorei muito tempo para me tocar. Mas agora que eu sei que é você, teremos mais tempo para desenvolver nossa relação.

— Como assim?

— Você sabe, Molly. Mal tivemos tempo para conversar sobre aquele beijo na festa, nós estávamos nos evitando porque ambos tínhamos medo do que aquilo resultaria.

– Você está certo, mas achei que aquilo não havia passado de um beijo para você.

— Você é tão boba. Eu gosto de você, Molly. Eu não sei exatamente à quanto tempo, mas eu gosto de você. Eu gosto de como você me faz fugir da realidade. Sei que nossos momentos não foram muitos, mas em todos eles eu consegui esquecer dos meus problemas por sua causa.

— Nós não tivemos muito tempo para aproveitar juntos.

— Mas teremos agora. — Sorrio abertamente.

— Eu sinto muito...

— Pelo quê?

— Por ter escondido de você por tanto tempo.

– Foi divertido, sabe?

— Foi, é? — Molly me abraça.

— Sim... Você lembra da conversa da ração?

— Meu deus, sim! - Ela ri fraco. — Você me perguntou se eu queria te dar.

— Sinto muito se te deixei desconfortável.

— Por um lado não era mentira.

— Você tá bêbada, por acaso? — Arqueio a sobrancelha, afastando a garota para encará-la, mas logo depois ela volta para meus braços.

— É claro que não! Eu não bebo, garoto. Eu só estou sendo eu mesma.

— Está mais confortável agora?

— Sempre estive, só não me abri muito com você.

— E por que não?