EIGHT

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Estava tudo muito longe, ouvia Sr. Styles chamar por mim incessante, meus olhos o encontra, meus eu estava em êxtase, meu corpo não obedecia meus comandos, era lento, era pequeno e ele era o centro naquele maldito momento.
- Ana, olha pra mim - diz o homem segurando meu corpo sobre o chão. Sinto meu ar retornar e oxigenar meu cérebro que antes era confuso, minha visão ganha nitidez, e sinto meu coração desacelerar. - Está me ouvindo? - segura meu pescoço com suas firmes mãos, afirmo com a cabeça, o mesmo me ajuda a levantar, ainda cambaleante ele desce suas mãos ate meus pés e tira meus saltos.
- Sr. Styles, eu não posso ficar aqui, é muito fechado e muito pequeno - digo e seus braços está a minha volta, de forma ingênua, ele segurava minha cintura.
- Eu sei, eu liguei pra recepção e o concerto foi solicitado, venha - me induz sentando no chão do elevador, desço minha saia e faço no mesmo.
- Eu sinto muito, eu não queria que isso acontecesse - digo tentando enganar meu cérebro de que ejetavas presa no elevador com
Meu chefe, que mais cedo ciumeira peitos e que a minutos atrás evitou meu desmaio.
- Tá tudo bem, todos temos algum medo - diz olhando pra frente. - O seu é um elevador - ri nasalado
- Não é o elevador - divago - qual o seu medo? - digo o olhando e o mesmo olhava pra frente, pelo que eu pude notar, sua testa estava suada, fazendo alguns fios grudarem,e se não estivéssemos naquela situação, eu acharia aquilo absurdamente sexy.
- Um chefe nunca conta seus medos - vira seu rosto pra mim, nunca estivemos tão próximos, eu senti seu hálito fresco de menta, o mesmo nota e volta a sua posição inicial. - Você poderia usá-los contra mim - diz. Ele é mesmo bem egocêntrico, não o respondi, de modo com o que fez que ele virasse de novo seu pescoço a minha direção. - Mas já que eu sei o seu, posso te contar o meu - morde seu lábio, de forma hesitante. - Eu tenho medo de escuro. -diz sereno.
   A minha reação foi a mais inesperada possível
- Escuro? - coloco minhas mãos na boca, tentando evitar o som que causaria futuramente minha demissão - o grande Sr. Styles tem medo de escuro? - Não contive e gargalhei, ele me olhava rindo de canto - Ah, fala sério! Ninguém tem medo de escuro, na verdade, meu primo Jacob de 2 anos, ele morre de medo de escuro - Gargalho mais uma vez
- Eu posso te demitir por isso, sabia? - o mesmo tentava não demonstrar o quão aquilo era engraçado, um homão daquele com medo de escuro.
- Desculpe, Sr. Styles, mas seu medo é muito incomum, principalmente quando se trata de alguém como o senhor- digo ainda rindo.
- Como eu? Como assim? - vira seu corpo a meu favor.
- Enorme, poderoso e segundo as revistas da semana passada, muito atraente - falo sem pensar, O QUE?
- As revistas dizem isso? - pergunta
- É, dizem - me limito
- Você lê sobre mim? - pergunta ainda virado ao meu favor, eu me encontrava sentada e olhando pra frente.
- É difícil não saber um pouco sobre o senhor, já viu o tamanho do império que o senhor lidera? - falo naturalmente. - É também um dos melhores de nosso país. - digo alongando meu pescoço, droga, preciso sair daqui.
- Nem eu sabia tanto sobre mim, senhorita Ana - indaga.
- Nate disse que o senhor é cauteloso com sua vida pessoal, que problemas pessoais geralmente interfere no desenvolvimento da empresa, então é o básico que a mídia sabe sobre sua vida?- pergunto, o que o faz respirar fundo, oh céus, aquele hálito indo contra meu pescoço ascendia o pior em mim.
- O que? Que eu sou um dos homens mais atraente da Inglaterra e comando a maior empresa da mesma? - afirmo - É, e eles só terão essa informação sobre mim, minha vida pessoal corre fora desses portões, ao contrário de você - diz sugerindo a última frase
- Minha vida pessoal está fora desses portões também, o que quer dizer? - Nate Nate Nate Nate
- Nataniel - diz
- Nate é meu amigo, assim como Lia - digo o olhando
- Ah, Ana, você não dorme com Lia - diz sereno. O que? Ele sabe? Não! Ele está deduzindo.
- Eu, Eu... Eu durmo sim, aos finais de semana saímos e as vezes ela dorme na minha casa - digo confusa, afinal, ele não poderia saber que Nate e eu transamos.
- Você sabe do que estou falando - diz se levantando - Só não quero que esse drama caia sobre a minha empresa, seja lá o que tiverem, longe daqui, vocês mulheres adoram um drama - diz arrumando sua roupa amarrotada, ele era um imbecil, mulheres? Drama?
- Pode deixar Sr. Styles, eu sei tratar o casual com casualidade - digo firme também me levantando, coloco meus saltos e solto meus cabelos antes presos, pego minha bolsa. Tomara que esse maldito elevador volte a funcionar.
ANA OFF
HARRY ON

Ana era um cálculo, e eu odiava cálculos, exceto aqueles que me instigavam a resolvê-los, eu nunca em toda minha vida vi alguém tão responsável e tão desastrada ao mesmo tempo, o evento de hoje mais cedo, quando ela saia às pressas do restaurante e acabou por ir contra a garçonete, aquilo foi realmente desastroso, e fato dela andar sem sutiã era mais uma vírgula dentro desse cálculo, vocês devem estar pesando que eu sou um cretino tarado, mas vocês não olhariam? É errado? Com certeza, mas quando se trata dela, é difícil, e eu juro que eu tento ser o mais indiferente o possível, mas até quando eu vou suportar? Eu quero tê-la, eu quero fazê-la minha, nem que seja por uma noite. Sempre vejo uma mulher forte, mas a vi fraca, a vi totalmente entregue ao medo e cheia de traumas passados, e eu sei, não são fáceis de lidar, e ela era com certeza é a mulher mais forte que eu já conhecera em toda minha vida.
- Sr. Styles, está demorando muito - diz Ana ao final do elevador penteando seus cabelos com os dedos
- Tenho certeza que já sairemos - digo, já faziam ao menos 40 minutos desde o episódio onde Ana teve uma crise de pânico, e as vezes eu a olho e ainda a vejo ofegante, a mesma trata por se acalmar.
- Tudo bem - diz calma, ela pensa pra falar - Sr. Styles, sabe o que é pior de estar presa num elevador? - me questiona.
- O que? - retruco
- A corda de aço estourar, oh céus, isso seria horrível - diz com um olhar de medo.
- as chances são as mínimas - digo indiferente. Nesse mesmo instante o elevador faz sua turbulência, o que fez Ana ir de encontro comigo seu corpo está colado ao meu, ela olhava pra cima, meus olhos encontram os seus, e se eu pudesse dizer cada detalhe dentro daqueles olhos, eu diria que Ana não possuía nenhum defeito e porra, sua boca, eu juro que eu precisava. O elevador volta a seu estado normal, Ana trata por se por em sua postura, e eu faço o mesmo. Ah, Ana, você desperta o pior em mim, acho melhor você ir embora antes que eu a tenha.


Oi minhas lindas e meus lindos? Tudo bem com vocês? Quanto tempo, hein? Estive um tempinho sem postar, mas prometo ser mais frequente aqui, tenho tantas ideia pra essa história entre Ana e nosso Hazza, tenho certeza que vocês irão amar. Não deixem de comentar e votar, viu? Beijão!!! ❤️

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