FOURTEEN

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Harry On

Assim que atingimos nosso ápice caímos um ao lado do outro, a respiração dela estava tão descontrolada quanto a minha, aquilo tinha sido incrível, era quase como seu eu não pudesse descrever o quão aquilo foi incrível, olho para o lado e tenho a vista de uma Ana extremamente sexy olhando para o teto, ela tinha cabelos grudados na testa por conta de seu suor.

- Eu preciso ir - ela se levanta enrolando o edredom naquele lindo corpo e colocando seu vestido por debaixo do edredom, merda Ana.

- Podemos terminar nossa janta, mal comemos - apoio meus cotovelos na cama vendo ela procuras seus saltos perdidos pelo quarto, eu acompanhava cada movimento seu

- Não precisa, é sério - ela para seus movimentos me olhando - É.... você viu minha ca - -calcinha? - ela pergunta mordendo o seu maldito lábio inferior, suas bochechas estavam coradas, como quem estivesse envergonhada, nem parece que há alguns minutos atrás estávamos fodendo que nem dois coelhos malucos.

- Essa aqui? - digo com aquele pequeno tecido entre os dedos

- É - ela caminha até a cama - O senhor pode me devolver? - ela estende suas mãos aguardando minha entrega, mas não o faço.

- Não vou devolver, não posso - ela caminha Em direção a meu criado mudo, e eu levanto rapidamente ficando na frente dela

- Pode sim - ela tenta pegar a calcinha, mas tenho a vantagem de ser maior, apenas desvio de seus movimentos, a mesma me olha enfurecida - A ideia de ir embora de vestido e sem calcinha te excita, Sr. Styles? - seus olhos são desafiadores, ah, Ana não me provoque...

- É uma ideia muito instigante - mordo meu lábio a olhando de cima a baixo, seu vestido estava um pouco amarrotado, alguns fios de seu cabelo pra frente de seu rosto, ela estava muito gostosa - Abre as pernas, Ana - digo a olhando, ela me lança um olhar confuso.

- O que? - pergunta assustada

- Abre as pernas - repito com sua calcinha de renda nas mãos - Quero colocá-la em você - ela ri baixo

- Sr. Styles, eu posso colocá-la com minhas próprias mãos - diz baixo com seu olhar em mim

- Eu sei disso, mas eu quero colocá-la em você - diz me ajoelhando em sua frente, seu corpo fica estático, ela olha pra baixo - Abre as pernas, Ana - repito e sem demora ela abre, ela estava em pé, ela ergue os pés para que o mini tecido rendado passe sobre si, deslizo minhas mãos lentamente juntamente ao tecido, conforme subo as mãos meu corpo se levanta, seus olhos estavam nos meus, eu conhecia aquele olhar, desejo, coloco finalmente a calcinha nela, mas minhas mãos estavam em sua bunda, você me enlouquece, Ana.

- Sr. Styles, eu... eu preciso ir - diz tentando me afastar, mas seus movimentos parecem não querer o que ela quer.

- Como quiser - me afasto, indo até o armário e colocando uma boxer preta. Ela coloca seus saltos, e arruma seu vestido, seus cabelos ainda estão um pouco bagunçados, mas aquilo justamente a deixa sexy - Eu vou te levar até sua casa - digo colocando uma blusa preta

- Eu já pedi um Uber - disse terminando de pegar suas coisas.

- Eu preciso passar na empresa pra pegar uns papéis, já aproveito e te deixo lá - coloquei uma blusa preta que estava na minha gaveta, Ana me observa enquanto coloco roupa.

- Fica bem vestido como alguém normal - diz naturalmente.

- Alguém normal? - questiono levantando o zíper de minha calça jeans também preta

- É, como uma pessoa comum e não como o magnífico Harry Styles - diz acompanhando meus movimentos enquanto procuro a chave do carro

- Magnífico? Gostei disso - disse pegando as chaves

- É o que dizem - disse me seguindo pela casa e descendo as escadas

- O que você acha? - digo andando ao seu lado, já estávamos quase no elevador que levava ao estacionamento do prédio

- Eu acho que com a sua idade e tudo o que tens, te torna de fato magnífico - diz mexendo em seu celular, e foi inevitável não ver o nome "Nate" na tela, ela escrevia algo pra ele, aquilo atiçou minha curiosidade, mas não era da minha conta.

- Certo - digo entrando no elevador seguido por ela que ainda digitava freneticamente em seu celular, e não sei o motivo, eu estava irritado, não pelo fato dela estar no celular, e sim por saber pra quem era aquelas mensagens - Algo importante? - pergunto naturalmente

- Está tudo bem, eu só acho que perdi a chave do meu apartamento no caminho pra cá, e a chave reserva está na casa do Nat - ela corta a frase olhando rapidamente pra mim - Não é nada demais - diz bloqueando seu celular e olhando pra frente

- Você pode ficar, tenho um quarto de hóspedes, não seria problema é não estaríamos quebrando nenhuma regra - digo calmo

- Não é necessário, eu já pedi que Nate leve até lá, mas eu agradeço - diz olhando pra mim, o elevador abre

- Como quiser - digo naturalmente saindo do elevador e ela anda comigo até meu carro. As possibilidades da Ana dormir com Nate essa noite não sai da minha cabeça, não que eu me importe, mas é evidente que não sou lá um grande amigo de Nate, ele trabalha na minha empresa por motivos contratuais de quando o lugar ainda era dirigido por meu pai, por tal motivo não poderia dispensa-lo quando quisesse, além disso, ele é um ótimo profissional, mas não anula o fato de que é um porre.

- O senhor tem quantos carros afinal? - Ana pergunta quando abro a porta de uma BMW M5 pra que ela entre.

- Qual é Ana, acabamos de transar, não precisa me chamar de Senhor, não aqui, e eu tenho 2 carros - digo entrando no lado do motorista, dou partida no carro

- É a força do hábito, prefiro continuar o chamando de senhor, nós transamos, mas ainda sou sua funcionária - ela diz direta

- Me faz sentir um velho de 78 anos que está se aproveitando da sua doce e inocente secretária - digo descontraindo

- E não está? - diz virando seu rosto em direção ao meu que estava voltada para a estrada

- Sim, estou, mas o benefício nessa situação é mútuo - digo sorrindo de lado.

- Claro, completamente mútuo - diz rindo, e seus olhos que antes em mim, estavam a janela do seu lado.

- É... Você e o Nate são amigos com benefícios? - pergunto apreensivo, mas a minha voz saiu o mais firme possível.

- O que? - ela pergunta olhando pra mim - Quer dizer, é... as vezes sim, mas nunca fizemos nada na empresa, eu juro, só na minha casa, na dele, no cinema, no teatro, no restaurante, nas baladas mas nunquinha na empresa, juro - puta que pariu, isso é detalhe demais, ela olhava pra janela, ela havia dito numa naturalidade surreal que ela e Nate transavam em todo lugar.

- É, entendi - me contenho em respondê-la, estávamos em frente a seu prédio, estaciono e ela vira pra mim

- Foi muito legal aquilo - diz me olhando

- Aquilo o que? O sexo? - digo sorrindo de lado

- É - olha pra baixo, ela estava envergonhada, mesmo depois de me dizer quais são os lugares que ela transa com o Nate - Você é surpreendente, sabe, aquilo que você faz com a língua é surreal, continue o bom trabalho - diz saindo do carro e volta até a janela - Tenha uma boa noite, Sr. Styles - ela se afasta e eu a observo passar pela portaria, caralho Ana, não fode.

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