Os lábios dele me deixaram desestabilizada, suas mãos em minha cintura faziam minhas pernas bambearem, seus lábios eram urgentes e todo aquela excitação que havia entre nós, podia ser exalada a quilômetros.- Sr. Styles, não podemos - me afasto tentando me recompor. Seus olhos me encaram surpresos
- Por que não? - morde o lábio e eu olho pra baixo - Merda, você e o Nataniel estão juntos? - pergunta dando um passo à frente, se aproximando.
- Não, não é isso, é que - passo a mão pelos meus cabelos - É errado, Sr. Styles, é bom, mas é errado - digo e ele sorri de canto.
- Ninguém precisa saber - me surpreende
Um som ecoa pelo escritório, e a voz de Lia pelo som equipado na parede se faz escutar.
Senhor Styles e Senhorita Ana, a reunião começa em 15 minutos.
- O que me diz? - ele pergunta se referindo a nossa conversa anterior, seu olhar era indescritível, sua boca entreaberta me trazia inúmeras sensações
O que estou fazendo?
- E como seria? Quer dizer, se hipoteticamente eu aceitasse, como funcionaria? - pergunto com receio olhando-o nos olhos
- Bem, isso seria completamente casual - sua mão adentra meus cabelos, e sinto sua aproximação - De modo que não intervisse na nossa relação profissional dentro da empresa - ouço, mas minha mente divaga com seu toque.
- E se o senhor se apaixonar por mim? - meu tom de voz é brincalhão, mas seu olhar que estava em minha boca logo encontra o meu.
- Eu sei tratar casualidade com casualidade - diz e eu me lembro do episódio que eu disse a mesma coisa no elevador, sorrio lembrando - Seria apenas por diversão - me beija lentamente, e droga, aquele beijo me fez perder completamente a razão, e o que eu fiz a seguir eu não me orgulho nem um pouco, ou talvez eu me orgulhe.
- Tudo bem - digo rápido, mas o suficiente pro Sr. Styles me olhar, talvez um pouco espantado? Sim, ele não estava esperando por aquela resposta, e nem eu!
- Tá - ele se afasta e eu permaneço estática no mesmo lugar, vejo o aproximar de volta, ele estava nervoso? - Na minha casa, as 21h00 - me entrega um papel com seu endereço
- Não devíamos criar algumas regras? - pergunto e ele já estava em sua mesa digitando algo em seu computador, e eu me redireciono a minha mesa
- Claro - me olha com atenção
- Bem - me acomodo em minha cadeira - A primeira é que ninguém pode saber sobre isso - o mesmo assente - Sem apelidos, nunca dormiremos na mesma cama - o mesmo me olha com cara de tédio - O que?
- Ana, isso é o óbvio de duas pessoas que matem sexo casual - reviro os olhos sutilmente
- O óbvio também merece ser lembrado - sorrio amarelo - E precisamos de uma palavra de segurança - Seu olhar se espanta, mas logo vejo a malícia neles - Não! - grito - Não é isso que o senhor está pensando - fico sem graça - é uma palavra que será usada quando quisermos acabar com isso de modo que possamos fingir que nunca aconteceu nada
- Olha, estou bem intrigado - lambe o lábio superior, Deus! - e excitado - eu me espanto - mas por mim tudo bem - o mesmo volta sua atenção ao computador - aliás, essa reunião vai trazer o caso das gêmeas deserdadas pelos pais, você leu o arquivo delas? - pergunta mudando o tópico do assunto
- Sim, os pais as deserdaram porque elas tentou matá-los - Que coisa mais horrível, como as pessoas podem ser tão frias a ponto de planejar a morte dos próprios pais, quem dera os meus junto a mim nesse exato momento - Que horror - falo baixinho, mas meu chefe escuta

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The Boss and The Gloss
Romance- Você me quebrou primeiro, eu não me importo o quanto isso doa, você começou isso, e eu estou terminando. PLÁGIO É CRIME.