TWELVE

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Caio ofegante ao lado de Nate, com certeza aquele tinha sido o melhor sexo que já fizemos, eu estava suada assim como ele, o mesmo vira na cama e fica a me observar
- Tá olhando o que? - pergunto ainda olhando o teto
- Aconteceu alguma coisa? É que... - ele divaga, e eu viro o olhando - Foi diferente dessa vez - ele me diz e eu espanto, não merda.
- Diferente? Como diferente? - digo um pouco impaciente
- Ana, você estava desesperada, não que seja ruim, aliás, uau, foi magnífico, mas algo me diz que aconteceu alguma coisa - diz calmo e seus dedos acariciarem minha barriga suavemente, e minha pele arrepia
- Não viaja, Nate. Tá tudo bem, juro - minto, a realidade sabemos qual é
- Já que você diz - da ombros, ele me olha por um tempo, sinto seus lábios nos meus, e pela primeira vez o beijo é calmo, suas mãos antes na minha barriga, desce em linha reta pra minha intimidade descoberta, sinto seus dedos gelados e gemo contra sua boca, não posso negar, que Nate sabia fazer uma mulher enlouquecer, mas é errado meus olhos estarem fechados e eu imaginar Sr. Styles me tocando? Se é errado, eu estaria sendo a pior vadia do mundo, porque nesse exato momento onde Nate me masturba com toda velocidade que pode ser calculada, eu imagino ele ali, e sinto um prazer indescritível, meus olhos estavam fechados, mas na minha imaginação, era ele ali me dando prazer, e aquilo me fez gemer alto, os lábios de Nate não conseguia mais conter a onda de prazer que invadira meu corpo naquele exato momento, as mãos de Nate eram ágeis, da mesma intensidade que ele estimulava meu clítoris ele penetrava seus dedos em mim, e aquilo estava de fato me levando as nuvens, abro os olhos e Nate me olhava com ternura, seus olhos observavam minha reação a seu toque, sua boca está entreaberta, a visão que tenho dele logo se mistura com a minha loucura de estar loucamente perdida na onda do prazer que vejo Sr. Styles, sim, eu estava de olhos abertos e ele me olhava com ternura, seu semblante era cheio de luxúria, e como uma bomba, eu explodi, explodi como nunca nas mãos de alguém que imaginei ser outro. O que está acontecendo comigo?
- Nate - eu falava ofegante - Você está cada dia melhor - levanto procurando minhas roupas, minhas pernas estão trêmulas, e Nate percebe isso e ri, ele se levanta procurando suas roupas, e as veste, assim como eu, Nate estava de costas, e eu tinha uma visão perfeita de seu tronco, ele era forte, nitidamente atraente pra qualquer garota, e qualquer garota se sentiria incrível por estar transando com um Nate da vida, mas eu, enquanto ele me tocava eu pensava no meu chefe? Eu só posso estar ficando louca, ou talvez só tenha acontecido pelo fato de termos nos beijado ontem, mas está na cara que ele não teve a intenção, ele praticamente me expulsou de seu carro, quer saber, dane-se, eu não vou mais pensar nisso.
- Como foi a noite de ontem? - Nate pergunta me ajudando a arrumar minha cama, aquela pergunta me deixou super desconfortável, e não que eu deva satisfações a Nate, mas como não há sentimento entre nós, bem, sempre costumávamos falar sobre Homens e mulheres que ficamos.
- Eu beijei um cara, ele tentou me agarrar e eu dei um chute na cara dele - Disse como se fosse algo mais natural do mundo, claro, omiti tudo que envolvia meu chefe, levantei meu olhar e Nate me olhava espantado - O que? - disse o olhando
- Você me assusta, você bateu mesmo no cara? Assim, sozinha? - pergunta terminando de esticar meu cobertor
- Sim... - divago - não totalmente sozinha, mas você não precisa saber disso - digo e ele da ombros e caminha em direção a porta, mas antes ele vem até mim e beija o topo da minha cabeça.
- Ainda bem que você está bem - diz saindo do quarto.
- Hey - grito indo atrás dele - você precisa ir embora - digo na porta do banheiro e o mesmo lavava seu rosto
- Não - diz arrumando seu cabelo, o olho com cara de "como é que é?" - Sabe, eu tô meio cansado e já são - olha seu relógio - 21h50, e além do mais, eu vou dormir na sala - diz me olhando, sim, havia algumas regras que implantamos nesse nosso lance de "Sexo casual" a primeira delas é "Só estejam numa cama juntos se estiverem fazendo sexo"
- Finjo pensar na possibilidade - Tudo bem, mas só hoje - digo indo pra cozinha, mas como de costume não acho nada e decido pedir comida japonesa pra mim e Nate, feito isso, comemos fizemos nossa higiene noturna e fomos dormir, claro, Nate no sofá e eu na minha confortável cama.
   Acordo no dia seguinte as 6h00 AM, tomo meu banho, escovo meus dentes e escovo meus cabelos, eu estava meramente ansiosa, mas contenho minha euforia, escolho uma calça em tom bege é uma blusa social preta, escolho meus saltos de bico fino de cor preta, faço minha maquiagem do dia a dia, vou até a sala e Nate já está pronto, com seu habitual terno preto, o mesmo me olha de cima a baixo.
- Você está uma delícia com essa roupa - diz brincalhão, reviro os olhos em forma de um divertido deboche
- Você também está um grande gostoso com esse terno - digo indo até a cozinha e procurando por uma maçã, o que era meu café da manhã.
- Podemos ir juntos? - ele parece atrás de mim, dou ombros
- Claro - digo dando uma mordida na minha maçã, vou até meu quarto e pego meus materiais pro dia de hoje, o que seria uma reunião com toda companhia Styles advocacy, então não seria um dia tão cheio em comparação aos outros, concluo minha intenção e saímos de casa, Nate e eu.
Ana OFF
Harry ON
    Talvez domingo tenha sido um dia caótico, passando bem, Amanda ter ido até minha casa foi necessário, ela era uma mulher que sabia o que queria, mas eu também sabia o que queria, e não era Amanda, o que eu realmente queria dividia uma sala comigo. A vejo entrando na minha sala, junto a ela Nataniel, ela estava incrivelmente sexy, seus olhos encontram o meu do outro lado da mesa, Nataniel me cumprimenta e eu balanço a cabeça mantendo minha expressão séria, ele da um beijo rápido em seu rosto, e que merda, eu queria ter um motivo para despedi-lo, mas infelizmente não tenho.
- Me espera no saguão - diz Nataniel piscando para Ana, ela retribui em forma de sorriso, ela vira para mim e sua expressão é indecifrável, ela desvia seus olhar para sua mesa.
- Bom dia, Sr. Styles - diz indo em direção a sua mesa, observo seus movimentos, e seus olhos evitam os meus.
- Bom dia - respondo breve, sua mesa era do lado da minha, eu tinha total visão dela, e algo me diz que ela estava um pouco... inquieta.
- Algum problema, Sr. Styles? - Ela pergunta olhando pra mim, e aquilo me surpreendeu, seu tom era frio, seus olhos eram inexpressivos, e se me perguntarem, a Ana tagarela insurportável de antes fazia falta.
- O que? - pergunto a olhando
- É que o senhor fica me olhando, estou fazendo algo errado? - ela pergunta com naturalidade, ela realmente estava falando sério quando disse que nunca iríamos tocar no assunto do beijo?
- Precisamos conversar, Ana - digo ignorando meu computador e virando minha cadeira giratória a seu favor. Ela me olha espantada - Sobre o que aconteceu - digo sério
- Sr. Styles, do que o senhor está falando? - mas que caralhos.
- Sobre sábado, sobre o beijo - digo refrescando a memória dela, mesmo sabendo que ela sabia exatamente do que eu estava falando.
- Ela morde o lábio inferior - Eu não sei do que o senhor está falando - Ela se levanta até o armário que estava alguns arquivos, levanto e vou até ela, ela estava de costas, talvez minha presença não tinha sido notada até ela se virar e estar frente a frente comigo, sua respiração estava acelerada, a tensão sexual que havia entre nós era quase uma tortura, seus olhos estavam alternando em meus olhos e minha boca, e eu nunca vou me acostumar o quão ela fica atraente a cada milésimo de segundo.
- Você não sabe mesmo do que estou falando? - minha voz sai mais rouca que o normal, vou chegando mais perto e vejo ela recuando, até suas costas ir contra o armário que está atrás dela, me aproximo ainda mais, naquele momento eu estava cego para o que acontecia ao meu redor, era ela o centro, e eu não iria parar, pego em sua cintura e a trago pra mais perto, aperto sua cintura e vejo seus olhos fecharem e ela arfar.
- Sr. Styles, o que está fazendo? - ela pergunta ainda com os olhos fechados, minha mão vai até sua nuca, adentro seus cabelos com minhas mãos ela abre os olhos, e estamos muito próximos pra não acontecer, eu estava ficando maluco pelo tesão que essa mulher me causava.
- Eu quero que você lembre, Ana, de cada detalhe, porque hoje é um dia que você jamais irá esquecer. - Digo atacando seus lábios da forma mais violenta que eu podia.

The Boss and The Gloss Onde histórias criam vida. Descubra agora