O bar estava barulhento e agitado, cheio de futuros formandos
prontos para ficarem imprestáveis. José se juntou a nós. Ele só se formará
daqui a um ano, mas ele está no clima de comemorar e nos ajuda a entrar
no espírito de nossa nova liberdade pagando margaritas para todos nós.
Enquanto eu bebo a minha quinta, percebo que talvez não seja uma boa
ideia misturá-la com champagne.
— E agora Mer? — José grita para que eu posso ouvi-lo com todo o
barulho.
— Eu e Kate estamos nos mudando para Seattle. Os pais dela
compraram um apartamento em um condomínio fechado para ela.
— Dios Mio! Como a outra parte vive! Mas você vai vir para minha
exposição?
— Claro que sim, José, eu não perderia por nada do mundo! — Eu
sorrio e ele coloca seu braço em meus ombros e me puxa para perto
— Vai significar muito para mim Mer se você estiver lá. — Ele
sussurra em minha orelha. — Mais uma margarita?
— José Luis Rodrigues, você está tentando me deixar bêbada? Porque
eu acho que está funcionando. — eu rio — Eu acho melhor beber uma
cerveja. Eu vou pegar uma jarra para nós.
— Mais bebida Mer! — Kate grita.
Kate tem a constituição de um touro. Ela está com seu braço jogado
em Levi, um dos quatro estudantes ingleses que estudaram conosco e seu
fotógrafo costumeiro do jornal dos estudantes. Ele desistiu de tirar fotos da
bebedeira ao seu redor. Ele tem olhos apenas para Kate. Ela está com uma
camiseta de seda, tipo babydoll, jeans justos e saltos altos, cabelos para
cima, com alguns fios descendo por seu rosto, como gavinhas, deslumbrante
como sempre. Eu, por outro lado, sou mais uma garota de usar all-star,
jeans e camiseta, mas eu estou usando a minha melhor calça jeans. Eu saio
do abraço de José e vou para a mesa. Opa. Sinto minha cabeça rodar. Eu
tenho de segurar nas costas da cadeira. Coquetéis a base de tequila não são
uma boa ideia.
Eu vou para o bar e decido que é melhor ir ao banheiro já que ainda
estou de pé. “Bem pensado, mer”. Eu cambaleio para fora da multidão.
Claro, há uma fila, mas ao menos está quieto e fresco no corredor. Eu pego
meu celular para aliviar a espera tediosa da fila. Humm para quem eu liguei
por último? Será eu foi para José? Antes disso há um número que eu não
reconheço. Ah sim. Deluca, eu acho que este é o número dele. Eu rio. Eu não
faço ideia de que horas são, talvez eu o acorde. Talvez ele possa me dizer por
que me mandou os livros e aquela mensagem misteriosa. Se ele deseja que
eu me mantenha afastada, ele deveria me deixar em paz. Eu contenho um
soluço bêbado e aperto o botão para chamar o número dele de novo.
Ele atende no segundo toque.
— Meredith? — ele parece surpreso de receber minha ligação. Bem,
francamente, eu estou surpresa por ter ligado para ele também. Então meu
cérebro atrapalhado registra...Como ele sabe que sou eu?
— Por que você me mandou aqueles livros? – eu cuspo as palavras
para ele.
—Meredith, você está bem? Você soa estranha. — sua voz está cheia
de preocupação.
— Não sou a estranha, é você. — eu o acuso. Pronto. Eu disse a ele
com uma coragem nascida do álcool.
— Meredith, você andou bebendo?
— O que isso te interessa?
— Estou curioso. Onde você está?
— Em um bar.
— Que bar?
— Um bar em Portland.
— Como você vai para casa?
— Eu dou um jeito. — Esta conversa não está sendo como eu pensei.
— Em que bar você está?
— Por que você mandou os livros, Deluca?
— Meredith, onde você está? Diga-me agora! — seu tom é ditatorial,
como sempre um maníaco por controle. Eu o imagino como um antigo
diretor de cinema, usando calças de equitação, segurando um antigo
megafone em uma mão e um chicote na outra. A imagem me faz rir alto.
— Você é tão dominante. — eu rio.
— Mer, me ajude, onde, cacete, você está?
Andrew está amaldiçoando comigo. Eu rio de novo.
— Eu estou em Portland...Bem longe de Seattle.
— Onde em Portland?
— Boa noite Meredith.
— Mer!
Eu desligo. Ha! E ele não me respondeu sobre os livros. Eu franzo a
testa. Não cumpri minha missão. Eu realmente estou bêbada. – Minha
cabeça está girando terrivelmente enquanto eu avanço na fila. Bem, o
objetivo de hoje era ficar bêbada. Eu consegui. Então assim que é –
provavelmente não é uma experiência que irei repetir. A fila anda e agora é a
minha vez. Eu olho sem ver o pôster atrás da porta do banheiro que enaltece
as virtudes do sexo seguro. Puta merda, eu acabei de ligar para Andrew deluca? Merda. Meu telefone toca e eu pulo. Eu grito com a surpresa.
— Oi. — eu murmuro timidamente. Eu não reconheci quem era.
— Eu estou indo te buscar. — ele diz e desliga. Apenas Andrew Deluca poderia soar calmo e ameaçador ao mesmo tempo.
Puta merda! Eu puxo meu jeans para cima. Meu coração dispara.
Vindo me buscar? Ah não! Eu não vou vomitar….não…estou bem. Ele está
apenas mexendo com a minha cabeça. Eu não disse a ele onde eu estava.
Ele não pode me achar aqui. Além disso, ele está a horas de Seattle e eu terei
ido embora há muito tempo quando ele chegar. Eu lavo minhas mãos e olho
meu rosto no espelho.
Eu estou levemente corada e ligeiramente sem foco. Hmmm....tequila.
Eu espero no bar, pelo que parece uma eternidade pela jarra de
cerveja e eventualmente retorno para a mesa.
— Você demorou. — Kate me repreende. — Onde você estava?
— Eu estava na fila do banheiro.
José e Levi estavam tendo um debate acalorado sobre o time local de
baseball. José parou o que estava falando para colocar cerveja para todos
nós e tomei um longo gole.
— Kate, acho melhor eu parar um pouco e ir lá fora tomar um pouco
de ar.
— Mer, você é muito fraca para bebida.
— Eu volto em cinco minutos.
Eu abri caminho pela multidão novamente. Eu estou começando a
sentir náuseas, minha cabeça gira desconfortavelmente e eu mal consigo
ficar em pé. Mais instável do que de costume. Respirando o ar frio da noite
no estacionamento me faz perceber o quão bêbada eu estou.
Minha visão foi afetada e eu estou vendo tudo dobrado, como nas
reprises de Tom e Jerry. Eu acho que vou passar mal. Porque eu me deixei
ficar nesse estado?
— Mer! — José se junta a mim. — Você está bem?
— Eu acho que eu bebi demais. — sorrio fracamente para ele.
— Eu também. — ele murmura e seus olhos escuros me olham
intensamente. — Você precisa de uma mão? — ele pergunta e se aproxima,
colocando seus braços ao meu redor.
— José, eu estou bem, pode me soltar. — eu tento me afastar dele,
debilmente.
— Mer, por favor... — ele sussurra, e agora eu estou entre seus
braços, sendo puxada mais para perto..
— José, o que você está fazendo?
— Mer, você sabe que eu gosto de você, por favor...
Ele coloca uma de suas mãos em minhas costas, me prendendo
contra ele e a outra está no meu rosto, indo para atrás da minha cabeça.
Puta merda...ele vai me beijar.
— Não, José, pare! — Eu o empurro, mas ele é todo músculos e força
e eu não consigo me livrar dele. Sua mão escorreu para o meu cabelo e ele
segura minha cabeça em posição.
— Por favor Mer, carinho — ele sussurra contra os meus lábios. Seu
hálito é suave e doce, margaritas e cerveja. Ele gentilmente espalha beijos
pelo meu queixo até minha boca. Eu estou apavorada, bêbada e
completamente fora de controle. O sentimento é sufocante.
— José, não! — eu suplico. — Eu não quero isso! Você é meu amigo e
eu acho que vou vomitar.
— Eu acredito que a dama disse não.
Uma voz sombria soa suavemente. Puta merda! Andrew Deluca está
aqui. Como? José me larga.
— Deluca. — Ele responde laconicamente.
Eu olho ansiosa para Andrew. Ele olha de forma ameaçadora para
José. Ele está furioso. Droga. Meu estômago se manifesta e eu me dobro,
meu corpo não consegue mais tolerar o álcool e eu vômito espetacularmente
no chão.
— Ugh! Dios mio Mer ! — José pula para trás com nojo. Deluca pega
meu cabelo e o levanta para evitar o vômito e gentilmente me leva em direção
ao canteiro de flores na borda do estacionamento. Eu noto, com uma grande
gratidão, que está relativamente escuro.
— Se você for vomitar novamente, faça isso aqui. Eu seguro você. —
Ele coloca um de seus braços em meus ombros, enquanto o outro segura
meu cabelo para ficar longe do meu rosto. Eu tento desajeitadamente
empurrá-lo, mas eu vomito novamente... e novamente...ai! merda!
Por quanto tempo isso irá durar? Mesmo quando meu estômago está
vazio e nada mais acontece, arrepios horríveis descem pelo meu corpo. Eu
juro silenciosamente que eu nunca mais vou beber de novo. Isto é muito
apavorante para por em palavras. Finalmente, para.
Minhas mãos estão apoiadas nos tijolos do canteiro, mal me
sustentando. Vomitar profusamente é exaustivo. Deluca tira uma de suas
mãos de mim e me passa um lenço. Apenas ele poderia ter um lenço de linha
com monograma, recentemente lavado. Eu não sabia que ainda se
podia comprar desses lenços. Vagamente eu me pergunto o que significa o T
enquanto eu limpo minha boca. Eu não consigo olhar para ele. Estou
afogada na minha vergonha, com nojo de mim mesma. Eu gostaria de ser
engolida pelas azaléias que estão no canteiro e estar em qualquer lugar,
menos aqui. José ainda está pairando na porta do bar, olhando para nós. Eu
gemo e ponho as mãos na cabeça. Este tem de ser o pior momento da minha
existência. Minha cabeça ainda está girando enquanto eu tento lembrar um
momento pior – e eu só consigo me lembrar da rejeição de Andrew– e este
tem muito mais sombras escuras em termos de humilhação. Eu arrisco
olhar para ele. Ele está olhando para mim, sua face composta, não me
deixando perceber nada. Eu me viro para olhar José que parece estar bem
envergonhado e, como eu, intimidado por Deluca. Eu o encaro. Eu tenho
poucas opções de palavras para o meu suposto amigo, nenhuma delas que
eu possa repetir na frente de Andrew deluca, presidente executivo. “mer,
quem você está enganando? Eu simplesmente te vi vomitando pelo chão e nas
flores. Não há nada mais desagradável em termos de educação feminina.”
Eu vejo você lá dentro. — José murmura, mas nós dois o ignoramos e
ele entra no prédio. Eu estou por minha conta com Deluca. Dupla droga. O que
eu devo dizer a ele?
Desculpe-se pelo telefonema.
Eu sinto muito. — eu murmuro, olhando para o lenço, que eu
amasso furiosamente com meus dedos. Tão macio.
Pelo que você está se desculpando Meredith?
Oh Droga! Ele quer seu maldito pedaço de carne.
— Pelo telefonema, estando bêbada. Ah! A lista é interminável. — eu
murmuro, sentindo meu rosto ficar vermelho. “Por favor, eu posso morrer
agora?”
— Todos nós já passamos por isso, talvez não de forma tão dramática
como você. — ele disse secamente. — Isto é sobre conhecer seus limites,
meredith. Eu quero dizer, eu sou a favor de romper os limites, mas talvez
isso seja muito brando. Você tem por hábito este tipo de comportamento?
Minha cabeça está zunindo como excesso de álcool e irritação. O que
diabos isto tem a ver com ele? Eu não o convidei para vir até aqui. Ele soa
como um homem de meia idade dando bronca em uma criança. Parte de
mim deseja dizer que se eu quiser ficarei bêbada todas as noites e esta é a
minha decisão e ela nada tem a ver com ele – mas eu não sou corajosa o
suficiente. Não agora que eu vomitei na frente dela. Por que ele está parado
ali?
— Não. — eu digo de forma contrita. — eu nunca fiquei bêbada antes
e agora eu desejo nunca mais ficar.
Eu não consigo entender por que ele está aqui. Eu começo a me
sentir fraca. Ele nota minha tontura e me segura antes que eu caia e me
levanta em seus braços, me segurando perto de seu peito como se eu fosse
uma criança.
— Vamos lá, eu te levo para casa. — ele murmura.
— Eu preciso avisar Kate. — “Minha nossa Senhora! Estou nos braços
dele de novo!”
— Meu irmão pode dizer a ela.
— O que?
— Meu irmão Elliot está falando com a senhorita Kavanagh.
— Anh? Eu não entendo.
— Ele estava comigo quando você telefonou.
— Em Seattle?
— Não, eu estou no Heathman.
Ainda? Por que?
— Como você me achou?
— Eu rastreei seu telefone Meredith.
Claro que sim! Mas como isso é possível? Seria legal? Perseguidor,
meu subconsciente sussurra através da nuvem de tequila que ainda flutua
no meu cérebro, mas de alguma maneira, como é ele, eu não me importo.
— Você tem algum casaco ou bolsa?
— Sim, eu vim com os dois. Andrew, por favor, eu preciso falar com
Kate. Ela vai ficar preocupada. — Ele pressionou os lábios em uma linha
fina, e acenou concordando.
— Se você precisa.
Ele me coloca no chão e pegando minha mão me leva para dentro do
bar. Eu me sinto fraca, ainda bêbada, embaraçada, exausta, mortificada e
em algum nível absolutamente emocionada. Ele está agarrando minha mão,
tantas emoções confusas! Eu irei precisar de pelo menos uma semana para
processar isso tudo.
É barulhento, cheio e a música tinha começado, então havia uma
multidão na pista de dança. Kate não estava em nossa mesa e José
desapareceu. Levi parecia perdido e largado por sua conta.Volteiii desculpa a demorar mais me acharão pela Alice kskaka
Maratona para vcs dedico a Letícia que me achou kaksk
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onde tudo começa
FanfictionFiz uma fic no começo do ano mais perdi a conta e aqui estou eu para reposta ela por ameaça nos grupo pois bem, né . . FIC e baseada nos 50 tons de cinza mais adaptada para conta merluca espero que gostem