Izuku Midorya! Fênix Hero

Objetivos completos, próxima missão: fugir

Izuku já tinha certeza de que quem estava ali dentro era muito provavelmente a garotinha que ele veio buscar, claro, sua missão principal não era essa, mas ele tinha que cumprir essa agora. Ou pelo menos ter a certeza do que queria fazer ali, todos os preparativos estavam prontos e aquilo era algo que ele teria que averiguar. A entrada no lugar foi completa, depois que ele conseguisse as informações necessárias para que pudessem ter provas sobre oque acontecia ali, então ele terminaria tudo.

Lá dentro, ele conseguia sentir com um de seus poderes, as emoções presentes dentro do quarto. Dor, sofrimento e muita tristeza. Além do pequeno cheiro de sangue seco que ele sentia com seu olfato, que podia vir de algum tipo de machucado ou algo assim já que aparentemente estava um pouco recente. Mas ele sabia que era a garotinha que estava ali dentro e aquilo causou uma raiva imensa nele, lembrando das suspeitas antes dele vim ali. As informações estavam certas e aquela garotinha estava sofrendo, sendo feita de raro de laboratório por aquela pessoas, e aquelas pessoas tinham que pagar por aquilo, a pessoa que pensou em fazer algo assim teria que pagar mais ainda. Mas Izuku tinha que ignorar isso por agora e ele apenas pegou na fechadura e a girou. Viu que a porta estava trancada. Claramente não iriam deixar a porta aberta para alguém entrar ou a pessoa que estava ali sair assim tão facilmente. Assim com isso pensava.

—Então eles além de fazer isso com uma criança, a trancam em um lugar como esse e a deixam sozinha.... bem, pode ser para evitar fugas dela ou alguém que tente tirar ela daqui... eles são espertos...—Disse Izuku e então sua unha do seu dedo indicador cresceu 3 cm e ele colocou na fechadura e após mover um pouquinho ele percebe que conseguiu destrancar.—Mas eu tenho truques suficiente para chamar toda essa segurança deles de inútil!

Izuku então abre a porta levemente e percebe o barulho agudo que a porta fez ao ser aberta e então lentamente abre já sentindo alguma presença se aproximando pelos corredores, mas entrando e fechando a porta atrás de si. Ao entrar ele percebe que o quarto era bem grande e estava todo escuro, sem nenhuma luz e com uma quantidade de brinquedos absurdos, e não só isso, eles estavam todos na caixa, então significava que a pessoa que deveria ser dona deles nem mesmo se importava com aquilo, a ponto de nem mesmo retira-los da caixa. Não foi difícil olhar mais e perceber uma cama bem no meio do quarto com uma garotinha sentada com uma cara apavorada olhando para ele totalmente assustada.

O quarto estava escuro, mesmo assim Izuku sem usar a visão infravermelho do traje conseguiu ver bem. Como nas informações, era realmente uma garota. Ela tinha cabelos brancos e longos até as costas. Uma camiseta branca bem grande que parecia ser a única coisa que ela usava, era longa o suficiente para cobrir até as canelas. Os olhos vermelhos escuros e brilhantes, mas que demonstravam um terror muito visível ao olhar para Izuku com seu traje. Mas não além disso, seus braços e pernas tinham faixas e curativos com uma pequena mancha de sangue e Izuku finalmente percebeu de onde vinha o cheio de sangue. Os ferimentos possivelmente ainda não tinham sido curados, por isso a necessidade de um curativo. Ou algo parecido deveria ter acontecido e ele não sabia.

—Eu não preciso ver mais do que isso para saber oque esses ratos fazem com essa garotinha aqui.... eles estão...fazendo experimentos com ela...—Disse Izuku baixo apenas observando a garota. —Tenho certeza....é bem óbvio, na verdade...esses lixos..

—Q-Quem.... é você...? V-Veio me buscar de novo...? —Perguntou a garotinha olhando para Izuku assustada e Izuku sentiu seu coração apertar um pouco com aquilo. Ele não lembra de ter tido muita convivência com outras crianças ou como acalma-las, mas ele sabia pelo menos o básico, sobre oque fazer.

Ele entao se aproximou apenas 5 passos e se ajoelhou perto da cama e estendeu os braços para cima, demonstrando que não pretendia fazer nada e logo falou da maneira mais gentil e calorosa que podia.