Izuku Midorya! Fênix Hero

A superação de um trauma! "Fire".

Izuku ainda estava em choque com aquela visão na sua frente. Aquele cara. Ele se lembrava dele como se fosse ontem. Mas o porquê dele estava ali? E no mesmo lugar de 5 anos atrás e justamente quando ele passava? Que porra de coincidência é essa?

Do nada, as memórias daquele dia passaram pela mente de Izuku de uma vez só. Ele se lembrava especificadamente do que aconteceu quando aquele vilão o atacou. Ele pensou que iria morrer já que não conseguia respirar e n,em se mexer direito por estar sendo imobilizado por ele, por sorte o All Might apareceu e o impediu naquela vez. Foi a primeira e única vez que ele tinha visto o All Might em pessoa e sua vida, mas de qualquer jeito não importava muito no momento.

—Huh... Ah, que droga porque aquele merda tá atrás de mim nessa cidade de novo? Se passaram cinco anos e quando eu fujo da prisão ele vem atrás de mim assim...? Mas que bosta...—Disse o vilão parecendo irritado enquanto de repente seus olhos captam algo, e ele logo olha de canto do para ver um garoto que estava olhando para ele.

O olhar no rosto do garoto era de ouro terror e nervosismo, como se tivesse vendo um fantasma ou coisa assim. Ele estava suando frio ao olhar para ele, mas no momento uma única coisa veio a sua mente. Ele não reconheceu Izuku, só sabia que aquele jovem era perfeito para ser um disfarce para ele.

—Ótimo, um disfarce médio para que eu possa me disfarçar do All Might... Só tenho que ser rápido e pegar o corpo dele antes que ele apareça de novo, não tem como enfrenta-lo...! Você garoto, venha pra mim!—Disse o vilão logo partindo para cima de Izuku com todo seu corpo de lodo.

Izuku que ainda estava totalmente paralisado com o trauma que ele passou da última vez que viu aquele puto, simplesmente saiu do seu transe no momento que viu que o vilão veio para cima dele. Só que ele não teve nenhuma reação consciente, pelo contrário, foi algo simplismente instintivo. Seu corpo deu um salto para o lado para escapar do ataque do vilão, e Izuku pode respirar um pouco.

—"Droga... Não consegui nem reagir! Se meu corpo não tivesse se mexido sozinho eu estaria naquela mesma situação de novo... Mas..!—Pensou Izuku enquanto olhava para suas mãos, e elas estavam simplesmente tremendo. Ele estava um caos.

—Oho, você conseguiu escapar? Bem, não se acostume! Eu vou usar o seu corpo, vamos, não vai doer nada! Vai ser só alguns segundos e vai tudo acabar, sem dor!—Disse o vilão do lodo mais uma vez partindo para cima de Izuku.

—Sai pra lá com esses papo errado, seu doente!—Disse Izuku com uma expressão um pouco confusa e de choque ainda. Enquanto observava o vilão vindo para cima dele.

Só que dessa vez, mesmo com tanto nervosismo, Izuku decidiu não ficar parado. E pulou várias vezes, desviando de todos os ataques do vilão e se afastando do mesmo o máximo possível.

—"Dorga... Esse cara nem é forte ou rápido como um monte de gente que eu já lutei, mas... Não consigo lutar direito. Meu corpo está simplesmente tremendo por estar a frente desse cara depois de anos, mas... Não posso deixar mais um trauma me deixar fraco...! Eu vou lutar!"—Pensou Izuku enquanto desviava de ainda mais ataques do vilão, que parecia estar cada vez mais desesperado em não conseguir pegar Izuku.

Izuku colocou a mão em seu bolso e então tirou algo de lá e de repente apontou na direção do vilão com uma pose, como se estivesse armado. O vilão hesitou por um segundo, mas então arregaou os olhos em surpresa e irritação. Izuku também estranhou, mas quando olhou para sua mão só tinha um pirulito.

—Que...? Meu bastão não estava no meu... Ah, merda eu deixei aquela bosta no meu quarto de hotel!—Disse Izuku enquanto ficava com as bochechas vermelhas de vergonha enquanto soltava o pirulito.

Mas mesmo se distraiu do vilão por um instante por conta daquela situação vergonhosa durante uma luta, e não conseguiu reagir a um ataque do vilão. Ele simplesmente viu um tentáculo de lodo vindo em sua direção e Izuku apenas colocou seus braços na frente do corpo como forma de defesa para aguentar o impacto. Não tinha com esquivar.