Chapter VI

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Propriedade do Condado de Wessex, 25 de Janeiro, 1821

Alguns dias depois de casada e Hinata descobriu que seu marido era muito ativo no campo com os arrendatários, todos os dias ele ajudava alguém em algo, por mais que a sociedade abomine o trabalho, a morena gostava muito de quando o loiro chegava em casa um pouco sujo e desmantelado. Porém ele a deixava sozinha naquela casa gigante com nada para fazer, adorava conversar com os criados mas sempre tinha a sensação que estava atrapalhando eles.

Então após a visita desastrosa de seus sogros, Hinata decidiu aprender mais sobre o que acontecia com um homem e uma mulher no quarto, foi na biblioteca procurar respostas e encontrou somente um livro interessante, do autor Mihály Zichy, nele continha ilustrações e descrições sobre o que um casal poderia fazer durante o ato e descobriu com espnato que nem sempre a mulher ficava deitada sem fazer nada. O livro era escandaloso demais para ser vista com ele, então voltava na biblioteca todas as tarde, pegava o livro que deixava estrategicamente posicionado e sentava no chão entre as prateleiras para se esconder enquanto lia, o que não era muito diferente de hoje.

– Dança das borboletas – ela murmurou baixinho, entretida com a ilustração – O homem senta e a mulher senta assim e passa as pernas pela cintura dele – fixou a imagem para se lembrar depois – É, não é tão difícil –  virou a página – A contorcionista...

– Senhora – chamou Kurenai o que a fez dar um pulo e fechar o livro com força. Seu coração batia tão rápido que ela estava com medo de sair pulando do peito – Me desculpe atrapalhar, mas a cozinheira quer saber o que fazer para o jantar, o cardápio da semana ainda não foi definido – sorriu gentil para a morena que estava mais envergonhada do que já imaginou.  

– E-e-eu é-é… – suspirou fundo – Porco, meu marido adora carne de porco, e… e alguns legumes, ele não come muito mas é necessário para a saúde e algum tipo de pão ou qualquer coisa parecida – sorriu sem graça.

– Não precisa ter vergonha – a Yuhi sorriu simpática – Todas as mulheres casadas fazem sexo, não precisa ser a mesma coisa todas as vezes, acho que sua mãe não falou muito sobre isso –  Hinata se limitou a negar com a cabeça ficando ainda mais corada – Pode levar o livro para o seu quarto, ele é seu, tudo nessa casa é, e nenhum criado vai fazer algum comentário a respeito porque o senhor Uzumaki é o melhor empregador da região. Pode me perguntar qualquer coisa caso ainda tenha dúvidas – se agachou para ficar na mesma altura que ela.

– Sem-sempre doi? – perguntou curiosa.

– Nem sempre, tudo depende, se vocês estiverem em um nível de intimidade muito bom, pode ser bom para você também.

– Ótimo, então vai ser sempre ruim –  disse bufando.

– Vocês acabaram de casar, de tempo ao tempo – sorriu – E também pode ajudar tentando se aproximar mais dele.

– Tem alguma ideia de como posso fazer isso? – disse derrotada.

– Ah, sim, tenho muitas ideias – sorriu para a senhora – Mas primeiro preciso avisar sobre o cardápio do jantar, nos vemos mais tarde – Estava saindo quando se lembrou – Senhora, Daniel, um dos meninos dos Granger’s, estava ali fora com fome, tomei a liberdade de servir um pouco de biscoitos e leite quente, espero que não se importe – sorriu constrangida.

– Ah, não, pode fazer uma cesta e mandar alguns mantimentos para toda família, caso ele apareça aqui amanhã – sorriu

– Como a senhora quiser – sorriu.

– Acho que vou levantar daqui e me preparar para o jantar.

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A Condessa de WessexOnde histórias criam vida. Descubra agora