Chapter XV

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Londres, 15 de fevereiro, 1821


Naruto acordou com preguiça naquela manhã, apertou o corpo da esposa contra si e descobriu que ainda estavam nus, sorriu, por um momento achou que tudo que viveu com a esposa na noite passada tinha sido mais um de seus infinitos sonhos eróticos com ela, mas não poderia ter sido um sonho, foi muito melhor do que qualquer coisa que a cabeça dele poderia imaginar. Sorriu de novo e percebeu que nada poderia arrancar aquele sorriso bobo do rosto dele. Hinata resmungou e começou a abrir os olhos lentamente, o movimento sempre o lembrou de um gato, adorava assistir ela acordar e todo o longo processo dela se situar no ambiente.

– Bom dia, minha princesa – enfiou o rosto e cheirou o pescoço dela.

– Bom dia, meu docinho – riu aberto

– Docinho?

– Sim – balançou a cabeça – Você sempre me põe apelidinhos.

– Ponho? – perguntou com o cenho franzido.

– Princesa, anjo, pedacinho de paraíso, linda, coração – corou – Amor.

– Mas por que docinho?

– Eu adoro doces, se esqueceu?

– Bem – disse ele começando a corar também – Neste caso você tem todo o direito de me chamar do que quiser, mas eu gosto mais de marido.

– Marido? Mas não tem graça – juntou as sobrancelhas.

–  Mas eu gosto, me sinto seu – beijou o ombro dela – Só seu. Seu primeiro – levantou a sobrancelha – E último marido.
Ela riu e colou seus corpos, os dois se olharam nos olhos por um tempo.

– Meu marido? – chamou.

– Sim – ele sorriu bobo.

– Você não me deu nenhum beijo de bom dia hoje – fez um biquinho.

– Então temos que resolver isso agora – pressionou os lábios no dela levemente – Satisfeita?

Ela concordou com a cabeça sorrindo, ele passou a mão pela perna dela subindo até a bunda.

– Naruto, a gente precisa levantar – corou.

– Não precisamos nada, podemos passar o dia todo aqui no quarto – beijou o pescoço dela.

– Você sabe muito bem que isso não é verdade – se desvencilhou dele que bufou – Você tem uma propriedade para administrar.

–  Tudo bem – disse derrotado – Mas só levanto daqui depois que você levantar – riu safado.

– Naruto! – corou violentamente – Não vou cair no seu truque, pode levantar.

– Gostava mais da Hinata sedutora de ontem – resmungou – Por favor, amorzinho, vamos, só uma espiadinha para o seu marido – tentou fazer a carinha mais inocente que conseguiu.

– Não – ela respondeu ainda envergonhada – Não a luz do dia.

– Princesa – pegou o rosto dela – Não existe nada, absolutamente nada em você que eu não venere, a luz do dia ou a luz de velas, você é perfeita – deu um beijinho nela – Já discutimos isso ontem. Vamos levantar juntos? O que acha? Eu acho mais justo.
Ela concordou mas se tapou com a camisola que estava perdida no meio da cama.

– Isso é trapaça, sabia? – disse ele indignado.

– Você disse levantar, não disse sem nada – sorriu sapeca e correu para seu próprio quarto, antes que ele pudesse ver muita coisa.

A Condessa de WessexOnde histórias criam vida. Descubra agora