Capítulo 11

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- Diz logo o que você quer, e desce da minha cama_o afasto com o pé

Eu estava tão puta, como assim ele coloca um armário para me vigiar? Expulsa o Enzo da minha casa? Me carrega como um saco de batata? E ainda por cima eu sou obrigada a ouvir esse bostinha, ah que raiva!

- Você se encontrou com a sua mãe?_seus olhos castanhos me analisam e eu bufo descendo da cama

- É claro, ela mora aqui, agora se estiver se referindo a minha progenitora, não, acho que ela já saiu da cidade, e duvido muito que isso seja da sua conta_cruzo os braços_era só isso? Agora por favor abra a porta, e dê o fora daqui com o senhor marombinha

- Senhor marombinha? Quem? O Yuri?_um pequeno rastro de sorriso brota em sua boca_Deixa ele te ouvir chamando ele assim, mas voltando ao que realmente importa, sim, sua progenitora, e por que você acha que ela saiu da cidade?_ele volta a sentar na cama e eu me levanto

Ah se o meu pai te pegasse aqui David

- Se ela está aqui, se não está, o que você tem haver? O único laço afetivo próximo a mim que você possui, é com a minha mãe que te considera um irmão, e só_explico pausadamente_e eu não preciso de um marombinha, e um lunático no meu pé

Eu estava perdida, o que esse homem tem haver comigo? Com que direito ele me apronta uma dessas?

Abro a boca para chuta-lo do meu quarto, porém me calo quando ele levanta, caminhando até mim, não dou nenhum passo para trás, se o Anthony não me intimidava, quem é o David na fila do pão?

Mas me arrependo quando ele chega bem perto, o suficiente para eu ter que erguer meu queixo, para não beijar o seu peito

- Rebekah_ele segura meu queixo, me forçando a encara-lo, e aproximar seu rosto do meu, fazendo meu coração acelerar de nervosismo_Não ache que é por sermos prometidos, que dizer, talvez, mas a sua mãe teme pelo seu bem estar, humana tenho quase certeza que aquela mulher não é, mas algo a sua progenitora que de você, concorda?_não o respondo, eu estava nervosa demais para fazer o meu cérebro trabalhar

E me assusto, quando minhas costas grudam a parede, e uma de suas mãos prende as minhas acima da cabeça, enquanto ele ainda segura o meu queixo

- Eu não ouvi_ele aproxima sua boca da minha orelha, fazendo os pelinhos presentes por aquela parte, se arrepiarem

- Sim, ela quer algo de mim_eu parecia enfeitiçada pela pequena adrenalina e êxtase que percorria o meu corpo

Afinal não é todo dia que um homem te coloca em uma situação dessas

- Exato, então até termos a certeza que ela foi embora, e que o seu ex professor de História também foi embora, o Yuri ficará de olho em você, se não ele, serei eu, apesar_ele afasta um pouco seu rosto me analisando dos pés a cabeça_que isso não é uma boa idéia, então seja uma boa menina, e não se coloque em risco, tá bom?_ele questiona e eu apenas assinto sentindo tudo girar

Mas que caralho

Me irrito notando toda a situação, e piso no seu pé, o afastando de mim, e passo a mão sobre o meu rosto, e minhas roupas, como se ele ainda estivesse preso em mim

- Nunca mais tente me seduzir para conseguir o que quer, seu vampiro idiota, e dê o fora daqui, da minha segurança cuido eu, se minha mãe te procurou, se acerte com ela, não comigo, e caia fora daqui_aponto para porta

- Garota você é teimosa, estou fazendo isso para o seu bem!_ele se irrita

- Eu te pedi algo? Quando eu pedi, você faz, até lá saia do meu caminho_aponto o dedo em riste

Um destino traçado (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora