- E rosa? Rosa também é bonito_Heloisa sugeri outro vestido de boneca.
- Não sou fã de rosa querida, o que acha de roxo?_sugiro.
Quando David finalmente me liberou do quarto, fui falar com meus pais, e claro que minha mãe tinha que jogar uma piadinha de duplo sentido para irritar o meu pai.
E me envergonhar é claro!
Mas fiquei sabendo da Elena, então que dizer que aquele vermizinho que apareceu com a Maya e o David, era o tal Joseph. Sabia que minha intuição estava certa, ele não era coisa boa!
Elena está recuperada do ataque que sofreu, porém faz dois dias que não sai do quarto, e tia Karol me pediu que fosse falar com ela. Joseph e sr. Petter estão vivos, Joseph porque Maya achou que Elena tem que conversar com ele, do contrário tia Karollane e tio Dominic já teriam feito Strogonoff do híbrido.
Que horror Rebekah, Strogonoff presta!
E sr. Petter porque Anthony não deixou ninguém tocar nele, quer que eu mesma faça isso.
Heloísa me encontrou no corredor, e estou ajudando ela a encontrar o vestido perfeito para sua boneca.
- Igual seus olhos?_seus olhos esverdeados brilham.
- Pode ser_dou risada a colocando no chão_agora vá arruma-lá bem bonita, que depois eu quero ver_faço um joinha e ela assenti correndo.
Encaro a porta rústica do quarto da Elena, e nem bato, pois sabia a resposta que receberia "Vá embora". Então derreto a maçaneta, e chuto a porta.
Ela está com as costas encostada na cama, e olhando a janela coberta pelas cortinas.
- Que lugar escuro_digo conseguindo vê-lá apenas pela luz da porta aberta.
- Está me devendo uma porta nova_ela não me olha, e eu caminho até às janelas, as abrindo
E volto sentando ao seu lado.
- Planeja mofar aqui no quarto?_questiono encarando minhas pernas cobertas pelo jeans.
- E se for isso?_seu tom sai choroso.
- Acho que tenho que saber o motivo, não? Afinal minha melhor amiga está planejando me abandonar, e ficar trancada no quarto.
Ela o viro para me encarar, e seus olhos estão cobertos por lágrimas.
- Eu fui tão burra, a Maya tinha toda razão eu sou só uma romântica lerda_seu rosto é de dar dó.
- A Maya não diz isso para te ofender, você sabe disso. Jade adorava me chamar de tampa de privada, e Anthony adorava me chamar de alienígena do cabeção quando brigávamos em casa. E mesmo assim eu daria tudo por eles, e eles por mim_pego sua mão.
- Eu sei Rebekah, eu sei. Mas qualquer pessoa inteligente, que estivesse no meu lugar logo teria desconfiado do óbvio, e eu ali, fantasiando um homem tímido_a abraço levantando.
- Okay, chega!_bato palmas como as peruas de colégial dos filmes_se formos avaliar bem, você é a vítima. E está com a opção de arrebentar a cara daquele idiota, e é isso que você vai fazer_digo caminhando até o guarda roupa enorme.
E mesmo querendo ser a mais confiante, levo um susto quando ela surge atrás de mim, tirando a calça que eu segurava, de minhas mãos.
- Você tem toda razão_ela passa a mão sobre as lágrimas_e essa calça é horrorosa.
- É assim que se fala garota_me assusto quando Sophia e Maya invadem o quarto, é como encarar um espelho, a cara de uma, é o focinho da outra.
- Eu sabia que vocês estavam no corredor escutando tudo_ela da de ombros.
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Um destino traçado (Livro 4)
Фэнтези4°Livro da série: Escolhidas pelo destino - Rebekah Smith Na vida temos que escolher entre seguir em frente, ou viver no passado, eu escolhi seguir, eu escolhi não viver de passado, não saber os motivos que me levaram aquele orfanato, afinal, não im...