Capítulo 40

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Eu com certeza teria caído dentro de uma cratera com lavas se alguém não tivesse puxado meus ombros para trás.

- Bem vinda_a voz grossa me assusta, pois não era ela que eu esperava.

- Frederico?_questiono como se estivesse tendo um pesadelo.

Eu não esperava vê-ló nunca mais, principalmente por Heitor, era óbvio que depois de ele ter matado aqueles híbridos, não teria como voltar para aquela montanha.

Mas eu também não esperava que ele viesse atrás de nós.

- Surpresa em me ver?_o homem grande e negro sorrir perverso.

- Admito, estou sim, poderia mandar o seu amigo me soltar? Ele está machucando meus braços_me choaqualho enquanto o homem me aperta ainda mais_vou matar você_sussurro

- Largue-a_Frederico pedi, e rapidinho o cachorrinho adestrado o obedece, não antes de apertar meu braço, o que com certeza vai ficar roxo, quando ele se afasta, soco minha mão encarando ele sussurrando um "você já era"

- Pois bem, agora que o seu amigo já me mostrou que é forte, já posso ir pra casa?_abro um portal, porém logo ele é fechado.

- Não, você não pode, não antes de me dar algo que preciso muito_ele questiona, mas seu olhar me analisa de cima a baixo, me fazendo revirar os olhos.

- A porra dos meus olhos é aqui em cima!_praguejo, ótima hora para ser rapitada, estando com o pijama do Stich e descalça

- Claro_ele sorrir, um sorriso tão nojento que a vontade que me deu foi de quebrar todos os seus dentes_preciso que você busque algo para mim, ali_ele aponta para o outro lado da crateira, aonde tinha uma espécie de floresta, porém não havia entrada.

- Sou sua empregada agora? Vai você!_lhe dou as costas, porém meu corpo trava, e novamente sou virada para encarar o homem robusto.

- Acho que você não me entendeu!_ele sorrir

Fecha os dentes um minuto

Eu nem sabia aonde estava, o lugar parecia o inferno, o ambiente quente, não havia nada a não ser terra, rochas, e algo parecido a uma fortaleza de pedras, e Frederico faz o papel de capeta nesse cenário.

Desfaço seu feitiço cruzando os braços.

- Não diga_ergo uma sobrancelha, seria uma ótima hora para os meus pais aparecerem, afinal eu saí sem permissão.

- Sabe o que tem ali?_ele aponta novamente para a floresta, era a única coisa verde no local, verde mais o menos né? Era algo tão macabro.

- Não faço a menor idéia_olho o céu em uma mistura de vermelho e laranja, só o fato de estar em um lugar como aquele já estava me deixando em um estado de desespero imensurável.

- Ali está o que a sua irmãzinha quer, o bracelete da sua avó_ele diz como se não fosse nada

- E o que eu tenho a ver!?_retruco da mesma forma

- Você vai lá pegar

- Nem morta_se ele não queria ir, é porque alguma coisa impedia, e isso era um bônus_mas se você quiser, pode ir, já pensou se a Scarlett aparece? Se matar por um objeto é um fim trágico não?_analiso sua expressão.

- Ah você vai sim!_ele garanti e olha para dentro da fortaleza de pedras, o loiro cego aparece, e atrás dele estava vó Maria, sendo segurada por dois brutamontes.

- Mas que.._tento acertar os três com algum feitiço, porém sou bloqueada_solte ela seu imbecil_encara Frederico cheia de ódio

- Eu vou soltar, assim que você buscar o bracelete_ele aponta para a maldita floresta

Um destino traçado (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora