Um destino traçado (Livro 4)

Capítulo 34

Rebekah narrando...

- Eii_forço minhas pernas a correrem, mas paro me apoiando a parede_droga de botas ridículas_tiro, jogando longe as malditas botas de salto grosso

Por que eu ainda sigo as dicas da Elena?

- Heitor!_agora sim corro rápido_para!!_quase caiu quando ele para abruptamente

- Você ouviu o que a sua irmã disse? Viu o que a Scarlett fez!?_seus olhos estavam marejados, mas com certeza eram lágrimas de ódio

Jade havia acabado de contar o que houve em uma das alcatéias, e Sthephen contou o que houve na última vila dos vampiros, o que houve, nos deixou surpreso já que o tio Dominic não mencionou nada, e manipulou muito bem seus pensamentos para que meu pai não soubesse

Isso é tia Karollane que ensina, como irmã mais nova foi complicado no início para ela lidar com alguém sabendo cada um de seus pensamentos

- Heitor, não é culpa sua!, eu sei, é horrível, afinal são pessoas que não tem nada a ver, mas a culpa não é sua, tá legal? Calma, vamos resolver isso!_forço um sorriso que tenho certeza que saiu mais como se eu tivesse com dor de barriga

- Claro, vamos sentar nossos traseiros, e esperar a Scarlett vim atrás de você? Ela não vai vim Rebekah!, Não vai, ela está fazendo isso porque quer que você vá até ela_seus olhos agora negros chegam a me fazer dá um passo pra trás_e eu não vou deixar_ele pisca me dando as costas

- O que você vai fazer?_questiono voltando a andar apressada atrás dele_HEITOR!!_grito parando irritada

- Eu vou resolver esse problema_ele abre um portal, mas eu o fecho_Rebekah_ele massageia as têmporas

- Você não vai atrás daquela louca_um empurro dentro de um portal, para uma dimensão alternativa criada por mim

É maninho, você me ensinou bem

Ele não ficaria lá por tanto tempo, mas ficaria tempo suficiente para eu saber o que fazer, mas essa situação não vai continuar assim, não mesmo

Eu não vou deixar!

[...]

- Inferno_reclamo quando querendo arrumar minha postura, apoiando uma das pernas para trás, acabo pisando em um espinho por ainda estar descalça, mesmo com o pé furado, eu não colocaria nunca mais meus pés naquela bota infernal

Ergo minha perna, para tirar o espinho, e acabo perdendo o equilíbrio e caindo de bunda para trás

O que vida infernal

Sento, e agarro meu pé para tirar o espinho, com minha ótima visão, notei a 0,001 gotinha de sangue no meu pé, e aquilo não sei, fez minha cabeça queimar, ao ponto de não sei como, ela não explodiu, e a imagem do sorriso de Scarlett me venho a cabeça

- É Rebekah, ou você mata ela, ou ela mata você_murmuro encolhida no chão, eu odiava esse poder que ela tem sobre mim, odiava, repudiava, e odiava de novo

Levanto, voltando a mirar o objeto que tinha em mãos, no ponto fixo a quilômetros

- Tem certeza que está mirando certo?_meu pai aparece de repente, me assustando

- Que susto!, é claro que estou, pelo menos foi assim que o Heitor me ensinou_ murmuro, Heitor ainda não havia aparecido, mas eu sabia que ele ainda não havia saído do lugar em que eu o coloquei

- Heitor é um bom rapaz_meu pai solta do nada, me fazendo arregalar os olhos

- Ele é?

- Não me olhe assim, é da natureza dos pais sentir ciúmes dos filhos, afinal achamos que vamos criar eles para nós, que vão sempre ter medo de algo e correr para dormir conosco, que vão sempre ser aqueles pequenos que correm alegres pela casa, enfim, que vão ser para sempre crianças_apenas afirmo, pois eu não sabia aonde ele estava querendo chegar_Heitor é seu irmão, e bom, não a nada que eu possa fazer contra isso