Capítulo 14

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- Você poderia por favor, parar de andar de um lado para o outro?_Elena questiona ofegante deitada no chão

- Não, não posso_paro_o que será que eles querem de mim? Tipo, mesmo que eu seja uma fada e sei lá o que_reviro os olhos_eu não sei absolutamente nada sobre, o que eu poderia fazer?

- Calma, daqui a pouco nossos pais aparecem_ela sorrir vacilante

Eu não tinha a menor dúvida

Porém eu ainda quero saber quem é essa pessoa que a Emma citou, da minha família eu tenho certeza que não é, e eles são as únicas pessoas que conheço tanto assim para estarem comigo durante toda minha vida

- Rebekah!_Elena se estressa quando volto a andar de um lado para o outro

Ela poderia abrir um portal, se não estivesse tão fraca, ela levou uma surra feia, estou toda dolorida só de ver

Me aproximo dela quando a porta se abre, e por ela entra Emma e o homem que detonou com a minha prima, ela tinha o mesmo olhar superior e ambicioso nos olhos, e o sorriso psicopata

- Pronta para conhecê-la?_ela tenta me tocar e me desvencilho de suas garras

- Ela é afrontosa_o homem sorrir me fazendo revirar os olhos e me abaixar, para ajudar Elena a levantar

- Não!_Emma me interrompe_ela vai ficar aqui_abro a boca para rebater, porém o homem sai me puxando pelo braço

- Você vai quebrar_tento me soltar dele, porém conforme me debato, mais o meu braço dói

Aquele lugar era horroroso, creio que nem o mais forte dos estômagos aguentaria ficar em um lugar desses, havia sangue pelo chão, algo parecido com um par de olhos preso a grade de uma cela, marcas de unhas pela parede suja como se alguém tivesse se agarrado a elas para se livrar de algo

- Oh Meu Deus_vômito quando vejo uma cabeça em decomposição no meio do corredor

- Olha que nojo_o homem aperta mais o meu braço por ter sujado seu sapato lustrado

Você deu sorte que não foi no seu rosto otário!

- Ver? Isso é o que acontece com quem se oponhe contra nós_Emma agarra meu maxilar me forçando a olha-lá enquanto sentia meu estômago embrulhar mais ainda, quando um rato entra dentro do crânio_Que dizer, até que fomos piedosos com esse ai_ela da de ombros e me empurra para o homem que sai me puxando

- Você é doida_murmuro porém parece que ela me escuta, pois cai na gargalhada, fazendo até o ogro que me puxava se assustar

- Você ainda não viu nada Bell_ela pisca

Aquele corredor parecia sem fim, e as marcas nas paredes, o sangue, o fedor de enxofre, misturado com urina que se fazia ali, me fazia pensar que quem esteve dentro daquelas celas vazias e imundas, não teve um dos melhores momentos de vida

Chegamos a uma porta enorme de ferro e barras, o homem me solta e abre a mesma, trancando logo apois passarmos, alguns metros de escada acima e estamos em um corredor totalmente diferente do que estávamos antes, as paredes em tom de branco e verde turquesa, móveis rústicos e tochas invés de lâmpadas ou lustres clareava todo o local, sim parecia bastante castelos antigos de filmes de Hollywood

Nem o palácio do tio Dominic era assim, a reforma que a tia Karol fez, tornou aquilo um lugar deslumbrante e atual, além de abrir mais espaço para demais recém criados

- Aonde estamos?_murmuro para que o homem que machucava meu braço, me ouvisse

- Asíoles_ele apenas resmunga

Um destino traçado (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora