Epílogo

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Resmungo abrindo um sorriso quando sinto uma fisgada no meu coro cabeludo

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Resmungo abrindo um sorriso quando sinto uma fisgada no meu coro cabeludo.

- O que a mamãe falou sobre pentear meus cabelos quando eu estiver dormindo?_digo com o rosto enfiado no travesseiro.

- Que não podia_o pequeno ser sentado nas minhas costas abraça meus ombros_mas o papai disse que podia.

Levanto, sentando a menina de quatro anos no meu colo enchendo sua barriga de cócegas.

- E aonde está o papai?_pergunto parando as cócegas quando seu rosto fica vermelho.

- Fazendo torrada para mim_ela pula na cama animada.

Ária tem quatro anos, e infelizmente, me faz sofrer do mal de toda mãe. Ela não herdou nada de mim, apenas um sinal na bunda, e uma pequena tonalidade roxa em seus olhos castanhos. Ela herdou os cabelos quase loiros da mãe do David, uma covinha na bochecha esquerda herdada do pai, e nada meu.

Semana que vem irá fazer seis anos da morte da Scarlett, e que conheci David. Depois de todo o ocorrido eu apenas continuei a namorar com o vampiro, terminei os estudos, com o uso de uma lente de contato graças aos meus olhos. E fiz um curso de design. Nesse meio tempo David abriu uma mini agência de seguranças, e novamente deixou de ser o conselheiro do tio Dominic.

Dois anos maravilhosos, até eu descobrir que estava grávida da Ária, passei uma semana inteira para entender que ia ser mãe, tinha uma vida crescendo dentro de mim. Enquanto David parecia que soltaria fogos por toda a América.

Falso, sempre me disse que não fazia questão de filhos.

Então para piorar minha situação, a insistência do homem em casar, queria, porque queria que eu fosse esposa dele. Então lá fui eu com um barrigão, e casando com um tarado. Feliz? Feliz!, Mas ainda não era o planejado, e menos planejado ainda foi nossa filha resolver nascer justo no dia do casamento.

David já havia comprado uma casa em Clearwater, na Flórida, então após o casamento nos mudamos. Mas é óbvio que não me afastei da minha família, todos os dias ou eles vem me visitar, ou eu vou visitar eles.

- E por que você não vai pintar as unhas do papai?_sugiro vingativa. Ária é como tia Karollane, apesar de muito pequena ela adora qualquer coisa relacionada a moda, e sempre usa o pai como cobaia.

Ária não frequenta nenhum tipo de escola, por causa dos olhos. E obviamente não vou colocar uma lente nela.

- Será que ele vai deixar?_seus olhos brilham, e eu levanto da cama com ela no colo.

- É lógico que vai_o sorriso que dou é tão largo, que sinto minha boca doer, ele vai querer me matar depois_mas antes vamos tomar banho.

- Não, quero mostrar uma coisa a senhora_ela desce do meu colo puxando minha mão apressada pelo corredor.

- Olha_ela pula animada perto da porta branca. Na porta havia um desenho todo colorido. Com um gravetinho de vestido, que imagino que seja ela, e outro gravetinho enrolado em uma espécie de manta_é ele!_ela abraça minha barriga avantajada.

Um destino traçado (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora