PÉSSIMA MÃE

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Na mesma noite do desfile

Bia narrando

- Aí está você desgraçado._ Puxo Kaio até uma sala que estava vazia.

- Me larga!_ Ele sorri irônico.

Nojo da sua cara de sínico.

- Que merda você fez, qual o seu problema? Podemos perder nossos empregos.

- Eu não tenho culpa da sua amiguinha ser tão inocente._ Ele debocha.

- Eu vou ter que denunciar você, não posso deixa ela perder o emprego...

- Denuncia, assim seremos dois desempregados afinal quem vai acreditar que você não estava por trás, sendo minha chefe.

O pior era que o maldito tinha razão.

- O que você ganha com isso? Não vai mudar nada pra você._ Digo sem entender o real motivo dele ter sido um babaca.

- Mas pra mim vai, isso foi uma lição para o Kauê aprender que não se deve entrar no meu caminho_ Meggie aparece de surpresa atrás de mim.

Então isso tudo foi um plano dela... Eu já devia ter suspeitado tratou bem demais Kaio que era um estranho.

- Fiz como você mandou titia._ Kaio comemora.

-titia?

- Sim ele é meu sobrinho,-Meggie gargalha. -ownt você achou mesmo que eu iria lhe dar um estagiário assim de graça? Eu não suporto você porque facilitaria seu trabalho? Como eu sabia que você não iria trair a sua amiguinha resolvi chama- lo, ela é tão fácil que bastou ele pagar dois drinks, ela contou tudo.

Nossa, como eu odeio essa mulher.

-Sabia que ela tinha potencial por que não a contratou quando teve chance?

- Porque assim eu não iria eliminar de vez a _volgue_ foram dois coelhos numa cajadada só, eliminei e manchei a imagem deles. Garotinhas ingênuas como vocês não pensam como eu querida, deu até peninha da sua amiguinha agora. _Meggie sorri  e sai acompanhada por Kaio.

Como eu queria ter um gravador pra gravar aquele momento, e agora como vou ajudar Ana. respiro fundo e saio dali a procura das meninas. Preciso ao menos amenizar a situação com Ana, mas sou impedida por Duda e Mya que me aconselha a deixa lá pensar e ir logo pra casa, eu as obedeço afinal aquele não era o momento.

...

Uma semana depois

Mya narrando

A cafeteria estava cheia e a cada minuto não parava de entrar gente, em plena manhã de quarta feira o trabalho pra mim fica dobrado, ainda mais quando se tem uma mosca morta como ajudante. Encaro Luisa mexendo no celular, enquanto eu me desdobro para entregar todos os pedidos na mesa certa. Essa garota não tem o mínimo do senso, não sei se é por ser jovem demais e estar preocupada mais com os likes no Instagram ou com o cabelo arrumado, ou conversas banais com o namorado desocupado. Aaah que saudade do Gabriel ele sim me ajuda em tudo por aqui, mas me abandonou para curtir férias em Guarajuba queria eu poder ter férias. Trabalho o dobro e o salário mal dá pras despesas, novamente encaro Luisa que estava com a cara enfiada no celular.

- Você não vai me ajudar ?

-No que? _Ele me olha sínica.

- Você vem trabalhar pra que? _Debocho.

Quatro amigas e um apê ( Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora