– como se fossemos sobreviver tempo suficiente para comer tudo isso seu idiota – Cly olhava de cima largando tudo na mesa e logo pegando uma das maçãs – vamos morrer e os primeiros vão ser os fracos – seu olhar estreito se fincou por um momento na pequena garota Alyssa antes de voltar os olhos para Cabresto ainda ofegante – fracote, vai ser o primeiro, aposto – Cabresto soltou um gemido estridente em segundos pulou no pescoço da garota um pouco mais altas, Gabi havia piscado uma vez e agora via uma garota brilhante se debater com um magricela pendurado na própria.
– Vou te mostrar quem é fraco – escutaram os ganidos antes que o garoto voltasse em um estampido violento ao chão – sua vadia de uma figa – rosnava se levantando, Alyssa também apenas assistia a cena de olhos arregalados e boca aberta.
– Fraco, vai morrer de uma forma deplorável – Cly sorriu guturalmente deixando a maçã cair ao sair da sala.
– vadia – Cabresto rosnou se recompondo com dificuldade – temos uma boa porrada de comida né? – batia carinhosamente nas três sacas de açúcar – uns três sacos de bolacha não tive muita sorte, graças a deus que você achou essas maçãs e umas laranjas você achou algo garota?
– Só...só isso – Alyssa gaguejou erguendo as mãos, um pote de manteiga e dois pacotes de pães de forma – desculpe...não tinha muita coisa.
– Que sorte, acham que essa comida dá pra quantos dias? – fungou pegando as coisas das mãos da garota, e poderia jura que tinha sido atingido por uma onda elétrica.
– Se racionar, não mais que cinco dias – inexpressível Gabi disse olhando para toda a comida e pegando a maçã o chão– parece uma ideia – a mordeu fundo levando metade para dentro da boca.
– Droga Ga, achei que não era pra desperdiçar, pensei que era mais esperta – Cabresto fungou, Alyssa solto um gemido baixo e abafado.
– Está quente – deu outra mordida – estando dentro da geladeira não deveria estar gelado? É assim que funcionam? – Gabi ralhou mordendo lentamente os pedaços húmidos e quentes – daria tempo suficiente para esfriar se fossem colocados antes dos alunos aparecerem, mas alguém trocou a comida além de ter sido a pouco tempo, seria o mesmo que deixou aquilo? Daria bastante trabalho mais pessoas? Talvez, mas seria uma aposta pensar nisso, devemos ficar de olho? por que ninguém mais saiu da sala? Fomos induzidos? – ela se virou sorrindo de canto de boca – não foi nada, devemos guarda e voltar?
– qual é o seu problema tira isso porra – Cly sacudia uma criança, cabelos oleosos e aparentemente era o único que portava o uniforme escolar, uma bela camisa branca social como os sapatos e uma calça azulada, era como ver um pastor mirim – sua aberração quer se aparecer? – ela gritava tentando derrubar o menino.
– Chega porra – cabresto berrou e estremeceu, mas não saiu do lugar.
– chega – escutaram quando a pressão do lugar aumentou – pare de bancar a criança – Cly sentiu uma pontada de dor no seu pulso – escutou? – havia surgido ao lado da garota reluzente a olhava de uma maneira estranha a fazendo se afastar – você está bem? – Gabi perguntou desviando o olhar de Cly que paralisou, para o garoto em sua frente ou melhor para uma máscara esbranquiçada e rachada, dois olhos roxos estavam arregalados pelos únicos buracos na mesma.
– Estou – sussurrou olhando para baixo – ...obrigado.
– como você está Jin? Ela te machucou? – Gabi olhava freneticamente por todo corpo do garoto.
– Não... como sabe meu nome? – o jovenzinho perguntou com sua voz quase feminina e tremula, sua mascara não revelava, mas sua voz mostrava que estava assustado, quando escutou a garota imediatamente o largou dando tropeços para trás.
– Estudei um pouco de todos... sua máscara e sobre aquele acidente também... – os olhos do garoto ficaram ainda mais arregalados mesmo que apenas Gabi pudesse os ver, então chocado deu as costas saindo pelo corredor amplo.
– Por favor, reunião – escutaram de todos os cantos, girando as cabeças para lados diferentes viram os megafones em funcionamento.
– Deve ser aquele almofadinha – Cabresto resmungou dando meia volta para a sala principal.
De entro da sala Cayn guardava as ultimas pílulas no bolso da calça – Obrigado, devíamos economizar – Cayn agradeceu devolvendo uma pequena garrafa de volta a Ren o anjinho.
– Precisa mesmo destes remédios? Pra que servem? – Ren olhava a pequena pílula azulada dentro do pequeno pote.
– Concentração, tenho problemas para focar sabe? Ainda somos suspeitos? – mas sua resposta não fora respondida, Ren pegara algo preto e quadrado em uma das gavetas da mesa da professora.
– Vou chamar todos para uma reunião, temos que manter uma ordem.
Quinze minutos mais tarde todos já haviam voltado para a base de operações, mesas afastadas e empilhadas contra as janelas, estudantes olhavam sorrateiramente para os outros enquanto alguns simplesmente se jogaram em cadeiras estasiados ou nervosos demais para ficar em pé e entre em todos Cayn estava na frente dos alunos de costas para uma loza branca.
– como eu vim parar aqui? Estava próximo e acabei seguindo a onda, droga – o assustado garoto pensava desviando o olhar de todos que o encaravam, do seu lado Ren seguia firme, seu olhar nunca desviou e seu corpo nunca demostrou querer recuar, de peito estufado e o sorriso presunçoso de volta Bony estava junto quase em uma pose de super herói.
– desculpe estar causando tantos problemas para vocês nessa situação – der repente Ren falou, Cayn não entedia o que isso significava, afinal ele parecia estar controlando bem a situação – queria agradecer por estarem me ajudando – ele deu um passo a frente então hesitou por um momento então voltou a caminhar entre os alunos – dadas as circunstâncias e para manter uma certa ordem precisamos de um líder, para manter a ordem podemos fazer uma votação anônima se quiserem, bom essa foi a ideia que tive oque acham? – ninguém respondeu imediatamente, mas muitos fitaram o garoto, poucos com olhos estreitos ficaram parados por uns minutos até um ser ter coragem para falar, Gabi fitou a garota ao seu lado sabendo que oque ela dissera iria levar para um curso da discursão.
– eu...eu acho que seria é...bom ter alguém, mas...responsável – Ren ergueu a cabeça para a garota – mas não seria exatamente bom... ter alguém errado no poder ou simplesmente entregar tanto poder para uma pessoa...não que eu desconfie de vocês, só que vi muitas vezes oque poder faz com as pessoas... – a medida que falava Alyssa ia diminuindo abraçada a um robusto ursinho de pelúcia branco e rosado.
– Você tem razão – um pequeno garoto surgiu entre os outros, bagunçava seu cabelo grisalho quase alvo com as mãos e dando um breve bocejo falou – parecendo uma aranha tentando parecer gracioso – sorria – a proposito podem me chamar de Arnen.
– Oque quer dizer...? – Alyssa perguntou dando um passo para trás muito nervosa.
– Lembram? Pode haver um impostor entre a gente, e decidir quem fica com tanto poder assim tão facilmente, é arriscado, podemos por acaso escolhendo justamente o nosso inimigo – dando outro bocejo ele se virou olhando todos os rostos – e com o que temos agora vai ser difícil saber quem é.
– dois líderes, qualquer coisa a chance de pegar dois impostores é baixa – Gabi falou ainda olhando para o teto – Ren e naturalmente Arnen, precisamos investigar também para descobrir quem e quantos inimigos temos aqui, uma partição? – ela abaixou a cabeça apenas quando percebeu que todos estavam a olhando.
– Brilhante...desculpe – Alyssa sussurrou quase estrangulando o ursinho em um abraço.
– Todos de acordo? – sorriso aberto e meramente forçado Ren disse em voz alta e sempre em bom tom, olhou para cada colega na esperança de alguém reclamar – ótimos, eu e Arnen seremos os representantes da turma, vamos começar a nossa primeira reunião por favor formem um mesão no centro – o próprio dava as costas a todos pegando a mais alta mesa cor bege.
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13 ANDAR
Teen FictionUma famosa universidade para prodígios, será mesmo? - alunos já marcados com o sofrimento iniciam o primeiro dia de aula já tendo que lidar com estranhas ocasiões uma lesma humana grotesca e outros seres, oque o diretor tinha em mente? - Cayn o mais...