Stupid Cupid - Supercorp

Capítulo 6: Permitir.

Sim, Kara ficou triste por ser dispensada pela CEO. Não tinha entendido ao certo o que aconteceu,em um segundo ela estava sorrindo e até fazendo brincadeiras, e em outro era uma pessoa completamente diferente.

Após sair do prédio da Luthor, Kara decidiu que almoçaria sozinha. Ela até poderia chamar Nia ou algum outro amigo, mas estavam todos ocupados. A repórter rumou para seu restaurante favorito e encontrou um dos donos na porta do estabelecimento. Era o Senhor Monroe, um homem alto de pele escura, que se vestia muito bem e tinha um sorriso enorme e brilhante em seu rosto.

- Kara! - disse. - Que bom te ver de novo, onde está Nia?

- Oi, Francis! - abraçou o homem. - Nia não pode vir hoje, estava muito ocupada com umas coisas do trabalho.

- Poxa, é uma pena - dirigiu Kara até sua mesa - Então hoje é só você?

- Sim, hoje sou só eu - sorriu - a não ser que queira se juntar a mim. Acho que Alicia não se importaria.

- Também acho que não - riu enquanto puxava uma cadeira para si - Me diga, filha - olhou para a loira - estava meio cabisbaixa, o que aconteceu?

- Não é nada demais - riu sem graça - Apenas chamei alguém para almoçar comigo e ela não pode vir.

Não queria dizer que foi dispensada por Lena Luthor. Mas era perceptível pela expressão do velho amigo que ele não tinha acreditado 100% no que acabara de dizer, mas ele não iria insistir no assunto.

- Bem, talvez na próxima, certo?

- Certo! - olhou em volta - A casa está cheia hoje e eu aqui ocupando seu tempo - fez uma careta culpada.

- Ah, que nada. Contratamos um rapaz novo ontem, ele está tomando conta das mesas, pode ficar tranquila.

Kara não tinha reparado antes, mas havia um rapaz andando apressado, indo de mesa em mesa. Ele era alto e parecia ser bonito, mas a Danvers não deu tanta atenção, voltou a olhar para o homem à sua frente.

- Como Alicia está? - Perguntou curiosa.

- Está muito bem - sorriu com carinho, dava para ver que o amor que sentiam um pelo outro era verdadeiro - Está vindo para cá agora mesmo, inclusive.

Kara se virou para trás e pode ver a figura da mulher se aproximando. Alicia era um pouco mais baixa que ela, tinha cabelos brancos e cinzas - diferente de Francis que tinha a cabeça inteiramente branca. - sua bochecha tinha um tom rosado e olhos cintilantes.

- Por que não avisou que Kara estava aqui, meu bem? - disse dando um tapa de leve no braço do marido - Eu teria ido recebê-la pessoalmente.

- Oi Ali - levantou da cadeira para abraçar a mulher. - Como está?

- Estou ótima, minha filha. E você?

- Estou muito bem, obrigada - sorriu.

- Não é o que parecia quando chegou aqui.

- Francis!

- O que houve, Kara? - Alicia perguntou preocupada.

- Nada importante, Ali. Só chamei alguém para almoçar e ela não pode vir - deu de ombros, - Mas não vamos falar sobre isso. Como estão os negócios?

A conversa rendeu, tanto que Kara chegou atrasada na CatCo. Cat pareceu não se importar, desde que sua matéria sobre a Luthor foi lançada - e fez sucesso - sua chefe parecia estar com um humor maravilhoso.

O dia andou mais rápido do que o esperado, quando a loira olhou no relógio, já passava das sete da noite. Olhou ao redor e viu que quase todos já haviam deixado o local, então pegou suas coisas e foi até a mesa de Nia - que também estava focada demais para perceber o horário.

Quando chegou em casa, encontrou Alex sentada no sofá da sala. Kara não estava esperando a visita repentina da irmã, então quando a encontrou lá quieta, levou um belo susto. Levou a mão direita ao peito, sentindo seu coração bater mais rápido.

- Alex! - disse com a respiração pesada. - Você me assustou, eu poderia ter infartado agora mesmo.

- Para de drama, Kara - recebeu um tapa - Ai! Eu venho aqui pra passar um tempo com você e é assim que você me trata?

- Quando você me assusta sim! - ouviu a irmã resmungar - o que disse?

- Nada - ergueu as mãos para o alto - Como foi seu dia?

- Foi bom - suspirou - e o seu?

- Se foi bom porque suspirou assim?

- Eu não suspirei

- Suspirou sim

- Eu nã - recebeu um olhar ameaçador da irmã - ta, ta. Tava indo bem, fui na L-Corp para agradecer pelas flores - olhou para a ruiva - ai convidei Lena para almoçar comigo, disse que queria ser amiga dela.

- E ai?

- Aí ela simplesmente disse que não estava lá para fazer amigos, que as flores eram somente para me agradecer, sem outras intenções - bufou.

- Sério? - perguntou confusa.

- Sim, até pensei que tivesse feito algo de errado ou usado uma palavra errada, pois ela mudou do nada.

- Kara - abraçou a irmã - Você não fez nada errado, só estava tentando ser legal e ela não aceitou. Algumas pessoas são assim - sorriu pequeno - , mas não fica triste com isso, okay?

- Eu não estou triste.

- Mesmo?

- Na hora eu fiquei meio assim, mas aí almocei com os Monroes e eles me animaram.

- Bom, já que está tudo bem - andou até a cozinha - Vamos maratonar alguma coisa, vou fazer a pipoca e você escolhe o que vamos assistir.

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- Mas Lena- disse Sam. - Nós já conversamos sobre isso, você não pode afastar todo mundo assim.

- Sim, eu posso.

- Não, Lena. Você tem que se dar uma chance de ser feliz, o que aconteceu está no passado, você tem que viver o presente.

- Eu não quero, Samantha - passou as mãos no rosto - Eu não posso magoar mais pessoas.

- Será que você não percebe que você já está fazendo isso? - Lena a olhou incrédula - Olha, eu não estou te dizendo para se tornar melhor amiga de todo mundo que te dá oi, eu estou te dizendo para ser menos dura com você mesma. Você é jovem, se permita viver, pelo amor dos deuses!

- Você não entende...

- E você também não. Kara não estava te pedindo em casamento, ela só te convidou para almoçar. E voc -

- Chega! - interrompeu a fala da amiga - Eu não posso perder mais pessoas, Sam. Eu não aguentaria - disse entre lágrimas - E o único jeito de evitar isso é as impedindo de entrar na minha vida.

- Perder as pessoas faz parte, uma hora todos nós vamos partir. Uma hora eu vou Lena, e quando isso acontecer, eu não quero que esteja sozinha

- Para - disse baixo.

- Já fazem cinco anos

- PARA - gritou - Sam, eu não consigo - seu rosto estava mergulhado em suas lágrimas nesse momento - Eu não consigo...

- Você consegue - abraçou a amiga o mais forte que pode - Você é a pessoa mais forte que eu conheço, você pode tudo, ou quase tudo, mas isso eu sei que você pode. E eu vou estar aqui por você assim como você está por mim.

- Eu te amo, Sam - chorou mais - Não me deixe, por favor.

- Nunca - respondeu com a voz trêmula.

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N/A

O que acharam desse capítulo?

Vou tentar att mais nessa semana.

Até a próxima, amo vocês <3

- M.B.