Capítulo 11

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Olha eu aqui de novo, com uma novidade? Não, só capítulo novo mesmo.

Boa leitura, amo vocês.

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Eu realmente não lembrava quem eu era. E isso era patético.

Não conseguia lembrar de nada da minha vida, da minha história.

Mas lembrava muito bem do rosto daquela garota que estava comigo
quando acordei.

antes...

"-Maca! Você está bem, meu amor! Eu te amo, eu te amo, eu te amo!

Me segurava forte em seus braços, repetindo as últimas palavras. Mas eu não sabia quem ela era.

-Eu não quero ser mal educada mas... quem é você?

A expressão confusa e desiludida que ela fez partiu meu coração. Não sei por que, já que ela era uma total estranha, mas me importava com ela.

-Quem sou eu? -a encarei em choque - Maca, como assim, sou eu, Zulema!

-Eu.. eu sinto muito eu... eu não me lembro de você. Eu não me lembro de nada, na verdade. Eu não lembro nem o meu nome... -eu estava me sentindo culpada por não saber nada. Ainda estou, na verdade. Ainda mais com o olhar que a morena me lançou. Um olhar cheio de amor e tristeza ao mesmo tempo.

-Eu... eu vou chamar os enfermeiros. -ela saiu. Logo vários médicos e enfermeiros entraram para me examinar, e deixei que fizessem tudo o que precisavam sem reclamar.

Mas queria saber da garota morena. Acho que ela seria a única sincera comigo. Não sei por que... não me lembro de nada.

Argh! Por que não consigo me lembrar? Uma lágrima de frustração escorreu pelo meu rosto mas sequei rapidamente, antes que os médicos a vissem e começassem a perguntar se algo doía. Nada estava doendo. Estava ótima.

Mas algo parecia estar faltando... além da minha memória, claro, que resolveu sumir e me deixar assim, no vazio.

Precisava de respostas, e sabia que aquela menina ia me ajudar. Qual era o nome dela mesmo....

-Moça... -chamei uma das enfermeiras.

-Sim, querida?

-Quem era a garota que estava aqui no quarto?

-Aquela? Era a Zulema, minha querida! Ela está sempre aqui, todos os dias desde que você foi internada.

-Eu posso ver ela?

-Depois dos exames, com certeza. Eu a chamo.

-Obrigada. -sorri para ela.

Mas minha cabeça não parava de martelar... eu queria entender o que estava acontecendo.

Amnésia - ZURENA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora