Capítulo 25

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Roi, leitoras né?
Como cês estão vidas? Eu tô bem também.

Mais um capítulo pra vocês, vim dizer também que a partir de agora é só sofrimento... Por favor, não me matem

É isso, espero que gostem, boa leitura ❤️
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-E aí, o que vamos fazer hoje à noite? -Rizos se jogou no sofá. Eu não queria fazer nada. -Th... eu conheço essa cara, Macarena... você não quer fazer nada.

Eu fiz que sim, molenga.

-Já sei. Vou preparar um banho de espuma pra você, que nem você gosta, e enquanto você estiver lá, fique o tempo que quiser, eu vou cozinhar aquela sopa de abóbora que você adora. E depois, você pode ir pro seu quarto, no caso quarto de visitas, e dormir, ler, ou sei lá.

-Eu te amo. Você sabe que eu te amo, né?

-Sei, eu sou incrível. -eu ri.

Logo meu banho estava pronto, e eu estava na banheira, com meu livro do lado, mas sem ler. Não conseguia.

Estava pensando. Pensando em Zulema.

E aí eu tive um estalo.

"Hey.-Zulema sentou ao lado de Kabilla no sofá, com um grande pote de pipoca.

-Hi. -Eu estiquei a cabeça para trás para poder enxergar a morena.

-Cadê a Saray? -Kabilla perguntou.

-Subindo. Ela cismou que tinha um barulho no carro, e está vendo o que é.

-E tem mesmo um barulho?

-Óbvio que não. Mas ela é maníaca. -eu e Kabilla rimos, enquanto Zulema engolia um punhado de pipoca.

-To com sede. -Kabilla falou ao parar de rir.

-Vai pegar água.

-Ah... pega pra mim, alguém vai.

-Não. -eu e Zulema dissemos ao mesmo tempo, e eu ri.

-Tá. -ela levantou, se virou para nós e mostrou a lingua- Chatas. -ela saiu, enquanto eu gargalhava."

-Ah, que merda. -murmurei, afundando na espuma.

•••••
Pov Zulema

Cheguei do trabalho tarde da noite. Isso vinha acontecendo fazia um tempo já, mas quando chegava, costumava encontrar Maca na sala, esperando por mim. Ou então ver ela na varanda, dormindo na rede, onde a pegava no colo e a levava para dentro. Ou então no quarto, lendo alguma coisa. Ou na cozinha, fazendo uma besteira para a gente comer quando eu chegasse.

Estava acostumado a ter ela em casa. Na nossa casa.

E depois, ter ela na nossa cama, onde eu podia sentir ela bem perto de mim.

Eu estava louca de saudades, e não faziam nem doze horas desde que eu a
deixei na porta de Kabilla.

Queria ligar para ela.

-Alô? -perguntei, assim que atenderam.

-Oi, Zule.

-Rizos, tudo bem?

-Sim. A Maca tá no banho, preparei a banheira de espuma.

Ih... eu conhecia aquele sinal:

-O que ela tem?

-Não quer fazer nada.

-Merda.

-Eh.

-Tá. Pode levar o telefone pra ela pro favor?

-Claro.

O som ficou abafado, mas sabia que ela estava andando até o banheiro, por causa do alto eco do apartamento.

-Zulema? - Maca chamou, e eu sabia que ela estava sorrindo.

-Oi.

-Oi. -ficamos em silêncio. Eu estava gostando daquele silêncio.

-Eu liguei pra te desejar boa noite.

-Boa noite.

-Você sabe que pode me ligar qualquer coisa, né? Se tiver um pesadelo, ou se precisar de doce... estou a disposição.

-Obrigada, Zulema. - ficamos no silêncio novamente, e eu a escutei suspirar- Eu sei que faz pouco tempo que eu fui embora, mas estou com saudades.

-Eu também. -sorri aliviada. Ela também sentia minha falta.

-Está bem. Bons sonhos, Zule.

-Bons sonhos, Maca.

Desliguei o telefone e joguei a cabeça
para trás no sofá.

-Ah, que merda. -murmurei, me jogando de lado nas almofadas.

...

(Que comece, finalmente, o drama...)

Amnésia - ZURENA (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora